terça-feira, 29 de setembro de 2009

Faixa 3 Maxwell's Silver Hammer



é uma canção composta por Paul McCartney,perguntado ao Ringo Starr posteriormente qual foi o pior momento ao lado dos Beatles, Starr respondeu: 'Sem dúvida, as gravações de "Maxwell's Silver Hammer"'. Também não é para menos: Apesar da melodia agradável, "Maxwell's Silver Hammer" conta, através de versos cheios de humor negro, a história de um maníaco homicida chamado Maxwell, que com seu martelo de prata sai matando todos por aí. McCartney estava convencido de que ela seria um sucesso, o que acabou não ocorrendo.Segundo McCartney, é a analogia para as vicissitudes da vida. Quando as coisas vão indo bem e aí vem o martelo prata de Maxwell e "Bang! Bang!", põe tudo a perder. A letra é bastante curiosa e o fato da cor do martelo ser prata McCartney não soube explicar. Ele achou que soaria melhor "martelo prata de Maxwell" do que somente "martelo de Maxwell". Para muitos, é o tipo de música que ou você gosta ou você odeia. Conforme entrevistas posteriores, John Lennon declarou que odiava a canção.McCartney disse em 1994 que apenas ilustra as quedas de vida:
"Maxwell's Silver Hammer" é a minha analogia, pois quando algo vai mal fora do azul, como tantas vezes o faz, como eu estava começando a descobrir, nesse momento em minha vida. Eu queria algo simbólico que, por isso para mim foi um personagem fictício chamado Maxwell com um martelo de prata. Eu não sei por que foi prata, apenas soava melhor do martelo de Maxwell. Foi necessário para a digitalização. Continuamos a usar essa expressão agora, quando algo inesperado acontece." O engenheiro de som Geoff Emerick disse sobre a música "Havia duas lutas acontecendo com essa canção de Paul e John luta sobre se deve ou não existir mesmo! [Risos] John chamou-lhe" mais uma música do avô de Paul".
"Para que os bits de martelo, nós realmente tivemos que alugar uma bigorna de ferreiro adequada. A coisa pesava uma tonelada, assim como o martelo usado para golpeá-lo. Ringo tentou, mas ele simplesmente não conseguia levantar o martelo de uma forma que lhe permitia bater na bigorna com o timing correto, então Mal Evans [um dos roadies The Beatles '], que era um homem grande, ele acabou fazendo. "A outra coisa foram os solos de sintetizador Moog no meio e fim, que soam quase como um Theremin. O Moog foi um instrumento novo fascinante para todos - George, em particular, adorou trabalhar com ele - mas Paul tocou esses solos. Ele consertou ao redor até que ele realmente tivesse um som incrível, spacey que funcionou muito bem ".

Período de gravação:

A gravação teve início no dia 9 de julho de 1969, e concluída em 25 de agosto de 1969. Dura 3 min e 27 s.Levaram três dias inteiros para gravar, inclusive com Lennon desistindo de participar dizendo que “era mais uma ideia estapafúrdia de Paul”, Harrison teve que reprisar o solo muitas vezes e acabou cansando também e Starr odiava a ideia de ter que tocar bateria sem bater na caixa, com a baqueta batendo na coxa para marcar o tempo (só nos refrão ele toca normalmente). McCartney argumentava que apenas queria “tudo dando certo”, ou seja, “tudo do seu jeito”.A canção foi criada para o álbum The Beatles (álbum branco) em outubro de 1968, porém não gravada. Ensaiada em janeiro de 1969 no Twickenham Film Studios, conforme pode ser visto no filme Let It Be, sua gravação teve início no dia 9 de julho de 1969. No dia 14 de agosto foi mixada para estéreo e no dia 25 de agosto de 1969 editada para a fita master.

Componentes:

Paul McCartney vocal principal, vocalização, overdubb de guitarra e piano. John Lennon não estava presente. George Harrison vocalização, baixo, guitarra e sintetizador Moog. Ringo Starr vocalização, bateria.Mal Evans bigorna (o som do "martelo prata de Maxwell"). George Martin participa tocando órgão Hammond.

Curiosidades:

- George Harrison reclamaria, anos mais tarde, que o pior momento das sessões de Abbey Road foi a finalização de "Maxwell's Silver Hammer". "Perdemos tanto tempo naquilo, quando podíamos ter tentado outras canções melhores", desabafou durante uma entrevista nos EUA em 1974.

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