Paul McCartney se recusou a tocar "She Said She Said" após brigar com os Beatles, mas ficou o mistério

 Foto de Robert Freeman.

Na biografia de Barry Miles, Many Years From Now , Paul McCartney se lembrou de ter entrado em uma discussão com os outros Beatles . Furioso, o artista britânico se recusou a tocar na faixa, levando George Harrison a assumir o baixo. 

"Muito, John. É legal. Gosto do título "She Said She Said", que acho que foi inventado na sessão. John trouxe quase finalizada, eu acho. Não tenho certeza, mas acho que foi uma das únicas nos discos dos Beatles em que nunca toquei. Acho que tivemos uma discussão, ou algo assim, e eu disse, 'Oh, foda-se!' e eles disseram, 'Bem, nós faremos isso.' Acho que George tocou baixo.

Não há confirmação sobre o que foi a discussão. No entanto, o Independent sugere que John Lennon provocou Paul sobre não usar ácido com Peter Fonda, o que inspirou a música. 

“Nós simplesmente decidimos fazer de novo na Califórnia”, disse Lennon. “Estávamos em uma dessas casas como a casa de Doris Day, e nós três fizemos, Ringo, George e eu e talvez Neil. Paul se sentiu muito fora disso porque todos nós fomos um pouco cruéis: 'Nós todos estamos fazendo, e você não está.' Demorou muito para Paul fazer.”

De acordo com o biógrafo de McCartney, Barry Miles , os registros da sessão de gravação parecem contradizer a declaração de Paul, pois não indicam nenhuma sobreposição de baixo por George Harrison. Alguns autores, portanto, afirmam que McCartney gravou uma faixa de baixo antes de sair, na mesma faixa da bateria de Ringo Starr. Em seu livro de 2012 sobre a criação de Revolver , no entanto, Robert Rodriguez comenta que a mixagem estéreo da música coloca o baixo e a bateria em canais separados, mostrando que as duas contribuições não foram gravadas juntas na mesma faixa, o que os registros sugerem e a parte do baixo tem pouco em comum com o estilo de tocar ou som de McCartney. Ele conclui que os registros da sessão devem estar errados e o papel de Harrison como baixista em "She Said She Said" é "bastante certo".

Em suas notas de encarte do Revolver: Special Edition de 2022 , o arquivista Kevin Howlett afirma que "É bem certo  ... que Paul é ouvido na faixa rítmica original contendo baixo e bateria". Em vez disso, ele suspeita que a discussão esteja relacionada a um desacordo sobre o arranjo da música durante o processo de overdubbing, acrescentando que uma folha de gravação da sessão indica que uma contribuição de piano foi incluída na música antes de ser totalmente apagada das fitas.

source: Cheat Sheet e The Paul McCartney Project

Ringo Starr participou de um ritual antes do funeral de Brian Epstein

Os Fab Four não compareceram ao funeral de Brian Epstein. Como Michael Seth Starr (sem parentesco com Ringo) escreveu em seu livro With a Little Help , eles não queriam ser uma distração. Ainda assim, Ringo realizou um ritual na noite anterior ao funeral como uma forma de se despedir do amigo.

Brian Epstein morreu de overdose de drogas em agosto de 1967, aos 32 anos. Sua morte foi a segunda na família, já que seu pai, Harry, morreu em julho de 1967.

Ringo e os Beatles não compareceram ao funeral para evitar transformar o caso sombrio em um circo da mídia. Os Fab Four compareceram a um serviço memorial em outubro de 1967 para Brian Epstein, mas Ringo se juntou a um estranho ritual na noite anterior ao funeral de seu antigo empresário em 29 de agosto de 1967. 

“Ringo ficou 'tão arrasado' com a morte de Brian Epstein que, na noite anterior ao funeral, ele pediu à [cantora] Cilla Black (que também era agenciada por Brian) para se juntar a ele em uma sessão espírita em uma tentativa de contatar seu espírito”, de acordo com o livro With a Little Help . “'No final, o Maharishi [Mahesh Yogi] disse a Ringo para não se apegar a Brian, para amá-lo, mas deixá-lo ir porque éramos todos forças poderosas que poderiam detê-lo em sua progressão natural para o céu', escreveu Cilla Black. 'A mensagem ajudou a todos nós.'”

source: Cheat Sheet

John Lennon adorava outros artistas que faziam covers de músicas dos Beatles

John Lennon e Paul McCartney criaram a maioria das músicas dos Beatles, e muitos estavam cientes do status icônico dessas músicas. No entanto, Lennon era fã de outros artistas que faziam covers de sua música, embora estivesse ciente das expectativas elevadas. Ele até ajudou Elton John com sua cover de “Lucy in the Sky With Diamonds”. Em uma entrevista com a Spin , Lennon disse que quer que outros artistas façam covers dos Beatles e possivelmente covers de músicas que a banda nunca lançou. 

“Eu adoro isso. Fiquei emocionado que ele [Elton] estava fazendo isso. As pessoas têm medo da música dos Beatles. Elas ainda têm medo das minhas músicas. Porque eles têm aquela coisa de forte imagem: Você não pode fazer um número dos Beatles... Você não pode tocar uma música do Lennon; só o Lennon pode fazer isso... Besteira! Qualquer um pode fazer qualquer coisa. Algumas pessoas no passado fizeram músicas dos Beatles. Mas, em geral, elas acham que você não pode tocá-las. E há tantos singles bons que os Beatles escreveram que nunca foram lançados. Por que as pessoas não os fazem? É bom para mim; é bom para Paul. É bom para todos nós. E Elton teria um disco nº 1 sem mim; ele não precisava de mim. E, de qualquer forma, eu era apenas o Dr. Winston O. Boogie nisso... porque eles não tinham certeza, e não tínhamos tempo para obter permissão real.”

John Lennon também ajudou David Bowie, na gravação da música Across The Universe, para o disco Young Americans de 1975.

De acordo com o Guinness World Records , os Beatles são o ato musical mais regravado de todos os tempos, sendo regravados 4.136 vezes em 2018. “Yesterday” é a música mais regravada da banda, com versões gravadas por Frank Sinatra, Elvis Presley, Marvin Gaye, Ray Charles e Bob Dylan. De acordo com o The Post , a música foi regravada aproximadamente 2.200 vezes desde seu lançamento em 1965.

source: Cheat Sheet 

Os Beatles fizeram shows que duravam horas nos primeiros dias

A então namorada de John Lennon, Cynthia Lennon teve uma visão privilegiada da vida na estrada dos Beatles. Isso inclui uma de suas primeiras "grandes oportunidades", que foi fazer uma apresentação de seis semanas em outro país. 

Nos primeiros dias dos Beatles, a banda aparecia em shows na Alemanha que duravam horas. Suas apresentações eram estendidas de 00h30 para 2h da manhã. Depois de se mudarem para um local maior, eles se alternavam com outra banda, tocando por uma hora de cada vez, por 12 horas. 

“Não me ocorria que os rapazes usavam drogas”, escreveu Cynthia Lennon em seu livro de memórias John , de 2005. “Foi só depois que eles voltaram que John me disse que eles aprenderam a ficar acordados a noite toda engolindo pílulas de emagrecimento.” 

Na época, os Beatles ainda eram adolescentes. Ringo Starr ainda não tinha se juntado à banda, Paul McCartney e John Lennon já começaram sua jornada como uma dupla de compositores, com George Harrison tocando guitarra. 

“Pete se recusou a experimentá-las, mas os outros acharam que eram ótimos e logo passaram a tomar pílulas mais fortes, anfetaminas chamadas Black Bombers e Purple Hearts”, ela observou. “Eles mal dormiam e não comiam direito, mas estavam se divertindo muito e seus contratos foram estendidos várias vezes.”

source: Cheat Sheet

John Lennon nunca esqueceu a reação de Ringo Starr a Yoko Ono

Yoko, John e Ringo chegando ao The Roxy para assistir Bob Marley 1976

Foto Brad Elterman

Ringo se tornou um dos bateristas mais famosos e admirados de todos os tempos por causa de seu trabalho com os Beatles, mas ele nunca deixou isso subir à cabeça. Mesmo no auge dos Fab Four, Ringo (erroneamente) afirmou que não era bom como baterista . 

Ele tocou em algumas das músicas mais famosas de todos os tempos e possuía apartamentos de luxo e propriedades rurais, mas Ringo nunca se elevou acima das outras pessoas. Foi o mesmo quando ele conheceu Yoko Ono, e John nunca se esqueceu disso (por Express):

“Ringo permaneceu tão positivo quanto pôde quando ela chegou pela primeira vez"... Lennon revelou que Ringo foi extremamente acolhedor e receptivo quando Yoko Ono chegou pela primeira vez à cena. [Ele] lembrou: 'Ringo estava bem, assim como [sua esposa] Maureen [Cox], mas os outros dois realmente deram isso para nós.'” John Lennon descreve a reação de Ringo Starr à presença de Yoko Ono nos Beatles.

A reação de Ringo Starr a Yoko Ono foi 100% autêntica, e John Lennon nunca esqueceu. O baterista provou que sua gentileza com Yoko nos anos 1960 não era apenas uma encenação quando ele a confortou após a morte de John.

source: Cheat Sheet

Paul McCartney foi ignorado quando visitou Brian Wilson deprimido.

Brian Wilson e Paul McCartney 2004

Em 1966, Paul McCartney e Brian Wilson se conheceram em uma festa organizada pelo publicitário Derek Taylor, e McCartney quebrou o gelo.

“Bem, você é Brian Wilson e eu sou Paul McCartney, então vamos deixar isso claro e nos divertir”, disse ele, de acordo com o autor  Kenneth Womack .

McCartney era fã dos Beach Boys,  particularmente de Pet Sounds .

“Muitas vezes toquei Pet Sounds e chorei”, disse McCartney. “É esse tipo de álbum para mim.”

Eles conversaram por um tempo antes de Brian Wilson tocar a nova música dos Beach Boys, “Good Vibrations”, para Paul McCartney e George Harrison. 

Em 1974, os Beatles estavam separados há quatro anos, e Brian Wilson entrou em um período de reclusão. Após a morte de seu pai em 1973, ele entrou em um período com bebida, ao uso de drogas e ao sono. 

De acordo com o livro  The Beach Boys: The Definitive Diary of America's Greatest Band, on Stage and in the Studio, de Keith Badman, Brian disse “Era apenas um grande esconderijo. Eu usava meu quarto como meu pequeno castelo. Além disso, eu estava muito deprimido com os Beach Boys. Eu não conseguia falar com eles e ninguém na banda se relacionava comigo. Isso continuou por cerca de dois anos e meio. Mas, de vez em quando, eu às vezes ia gravar. Mas basicamente eu só ficava no meu quarto. Eu ficava debaixo dos lençóis e assistia televisão.”

Durante esse tempo, Paul e Linda estavam em Los Angeles e decidiram parar para ver Brian. Eles sabiam que ele estava em casa, mas ele não os deixou entrar. Eles teriam batido na porta dele por mais de uma hora, ouvindo-o "chorar baixinho para si mesmo" lá dentro. Quando perceberam que ele não sairia para vê-los, eles foram embora.

source: Cheat Sheet

Ringo Starr se recusou a gravar 'Nobody Told Me' de John Lennon

Última foto juntos em 29 de maio de 1979

Ringo lançou dois álbuns solo em 1970, o mesmo ano em que os Beatles se separaram. Ainda assim, sua carreira solo não decolou de verdade até Ringo de 1973 . Esse foi o primeiro de cinco discos solo que ele lançou entre 1973 e 1978.

John, que voltou a fazer música em 1980 após se dedicar à vida doméstica quando encerrou sua fase perdida de fim de semana no início de 1975, tinha uma música pronta para o primeiro álbum de Ringo da década seguinte, Stop and Smell the Roses de 1981. Ele tirou o pó de “Nobody Told Me” e a atualizou para Ringo. A dupla começou a colaborar na música em novembro de 1980, escreveu Michael Seth Starr (sem parentesco) na biografia de Ringo With a Little Help .

A tragédia aconteceu antes que o baterista entrasse em estúdio. 

John foi assassinado no final de 1980. Ringo se recusou a gravar “Nobody Told Me” por respeito ao seu antigo companheiro de banda e amigo próximo. “Ringo não teve coragem de gravar 'Nobody Told Me' de John”, de acordo com o livo With a Little Help . 

Quando Ringo se recusou a cantar “Nobody Told Me”, isso lhe custou uma canção de sucesso. A melodia apareceu no álbum póstumo de John de 1984, Milk and Honey , e subiu para o 5º lugar na parada de singles da Billboard durante sua corrida de 14 semanas.

source: Cheat Sheet

George Harrison denunciou o chefe da Capitol EMI Music na TV ao vivo

Photo by ABC Photo Archives/Disney General Entertainment Content via Getty Images

Com a ajuda de seus amigos famosos, George Harrison arrecadou US$ 243.000 da noite para o dia, de acordo com The Guardian. Milhões a mais viriam das vendas do álbum ao vivo e do filme. No entanto, George sabia que tinha uma luta pela frente.

O IRS (Receita Federal dos EUA) olhou cada centavo. Então, havia a questão das gravadoras, que não estavam nem um pouco interessadas em ficar sem receber.

Em um episódio do The Dick Cavett Show (de acordo com o livro George Harrison on George Harrison), George falou sobre o então chefe da Capitol EMI ter bloqueado o álbum ao vivo. Isso renderia mais dinheiro para os refugiados.

George disse que eles trabalharam muito duro no álbum ao vivo, mas quando o entregaram à gravadora, eles queriam saber quanto dinheiro ganhariam.

George continuou, “Eles não querem fazer isso pelo custo, queremos que eles façam isso pelo que custa para fabricar. Na verdade, nós pagamos os custos até agora. Nossa empresa pagou por todas as caixas, milhões de caixas e coisas, livros que vão com isso, e então nós damos a eles de bandeja, e eles querem mais dinheiro, e isso realmente não é... você sabe. É realmente injusto.

“Bem, Apple… nós pagamos, até agora, todos os custos para fazer o disco, para fazer a caixa, fazer o pacote, todas as despesas envolvidas no show, e então a Capitol, com quem a Apple tem um contrato para distribuir, eles apenas têm um acordo de distribuição. Então estamos dando a eles dizendo, 'Vocês não têm sorte. Vocês são a empresa que vai distribuir esse disco maravilhoso.'”

“Eles dizem, 'Não, não, nós queremos esse dinheiro. Isso não é o suficiente…' Porque eles perderam tanto pão, você sabe, eles realmente perderam e expulsaram todos os funcionários, demitiram todo mundo, trouxeram um cara novo… o bom e velho Bhaskar Menon.

“E Bhaskar é da Índia e eu pensei, de fato, a princípio, que ele estava realmente interessado na ideia toda. Mas, sabe, isso foi adiado. Esse disco deveria ter sido lançado há um mês, na verdade, mas agora ainda não resolvemos o problema.”

A gravadora de Bob Dylan, CBS, e a Shelter Records de Leon Russell estavam bem em lançar o álbum de graça. Não a Capitol EMI. George então falou diretamente com Menon.

“Nós vamos lançar”, disse George. “Eu vou lançar, sabe, lançar com a CBS e deixar... Bhaskar vai ter que me processar. Bhaskar Menon. Nós vamos tocar o 'Sue Me, Sue You Blues'. Me processe, Bhaskar.”

Eventualmente, Menon permitiu que a Apple lançasse The Concert for Bangladesh . As pessoas compraram cópias suficientes para que ele ganhasse um Grammy de Álbum do Ano. Eventualmente, as vendas de filmes e discos arrecadaram mais de US$ 14 milhões.

source: Cheat Sheet

John Lennon disse que o show de George Harrison para Bangladesh foi um "verdadeiro roubo"

Yoko e John Lennon saindo da premiere 

do filme Concert for Bangladesh em Nova York em 22 de março de 1972

Embora tenha encorajado George Harrison a fazer o Concert for Bangladesh, Lennon não teve muitas palavras elogiosas sobre o evento de caridade. Ele disse que preferiria fazer qualquer doação de caridade em particular.

“Vou fazer isso em privado”, ele disse à Playboy em 1980. “Não vou ficar preso a esse negócio de salvar o mundo no palco. O show é sempre uma bagunça e o artista sempre sai mal.” 

O entrevistador perguntou se ele agrupava o Concert for Bangladesh com essa generalização. “Bangladesh era caca”, Lennon respondeu. 

Lennon discordou do fato de os músicos não terem sido pagos. 

“Todo mundo está sendo pago, exceto os músicos”, ele disse, de acordo com o livro The Beatles Diary Volume 2: After the Breakup. “É um verdadeiro roubo, mas faz o artista parecer bem.”

source: Cheat Sheet

John Lennon é homenageado em coleção de moedas no Reino Unido

John Lennon está sendo homenageado em uma coleção de moedas britânicas cunhadas especialmente para marcar o ano em que completaria 85 anos, informou a Royal Mint na sexta-feira.

A moeda, que estará à venda na segunda-feira, apresenta um retrato de Lennon baseado em uma imagem famosa tirada pelo fotógrafo da indústria musical Bob Gruen em 1974.

Ela retrata um perfil lateral de Lennon, tirado no telhado de sua cobertura em Nova York.

Fãs de Lennon e colecionadores de moedas poderão comprar as moedas no site da Royal Mint a partir de segunda-feira. Elas estarão disponíveis em uma variedade de metais preciosos, incluindo ouro, assim como cores diferentes.

Os preços começarão em 18,50 libras (US$ 24) para uma moeda denominada de cinco libras até 6.420 libras (US$ 8.330) para uma moeda denominada de 200 libras.

source: Daily Mail UK

George Harrison defendia Paul McCartney, apesar de como ele o tratava

Além de impedi-lo de gravar a maioria de suas músicas, Paul começou a tratar George como  um homem de estúdio . Ele dizia ao guitarrista dos Beatles quando e o que tocar. Perto do fim dos Beatles, George alegou que Paul parou de pedir que ele tocasse em suas músicas completamente.

Em 1976, George disse à NME (por Harrison Archive), “Quando vocês são tão próximos, vocês tendem a trancar um ao outro em compartimentos. Musicalmente, com Ringo e John, eu não tive problemas. Mas com Paul, bem, chegou a um ponto em que ele não me deixava tocar nas sessões. Foi parte da nossa separação .”

Por fim, durante as sessões de Let It Be , George se cansou do domínio de Paul e abandonou o grupo abruptamente.

George e Paul eram os menos compatíveis musicalmente. George disse à  Rolling Stone  em 1979, "Eu não sei sobre estar em uma banda com ele , como isso funcionaria. É como se todos nós tivéssemos nossas próprias músicas para fazer."

“E meu problema era que sempre seria muito difícil entrar no ato, porque Paul era muito insistente nesse aspecto. Quando ele sucumbia a tocar uma de suas músicas, ele sempre se saía bem. Mas você teria que tocar cinquenta e nove músicas de Paul antes que ele sequer ouvisse uma das suas. Então, nesse aspecto, seria muito difícil tocar com ele.”

Depois que os Beatles se separaram, o relacionamento de George e Paul não melhorou muito.

Na maior parte do tempo, George tinha pensamentos conflitantes sobre Paul. Ele disse que eles estavam reconstruindo seu relacionamento timidamente depois de não se falarem por 10 anos durante uma entrevista na  Aspel & Co.

“Eu realmente não conhecia Paul e não o vi muito nos últimos 10 ou 12 anos”, explicou George. “Mas, mais recentemente, temos saído e nos conhecido, saído para jantar, nos encontrado e nos divertido.” Isso não impediu Paul de usar o drama jurídico da banda como uma razão para não comparecer à indução dos Beatles ao Hall da Fama do Rock & Roll .

 "É, bem, agora não temos problemas nenhum no que diz respeito a sermos pessoas, e é muito bom vê-lo... estamos bem no que diz respeito a sermos amigos", disse George à Rolling Stone em 1979.

George disse a Mark Rowland (de acordo com o livro George Harrison on George Harrison: Interviews and Encounters ) que ele não tinha um relacionamento com Paul. Não era nada pessoal, no entanto.

“Eu penso nele como um bom amigo, na verdade, mas um amigo com quem eu não tenho mais muito em comum”, disse George. “Você sabe, é como se você conhecesse pessoas na sua vida que significam uma certa coisa; é como se você fosse casado, e então você se divorciasse, e você desejasse o bem da outra pessoa, mas a vida o levou para outros lugares, para confins mais amigáveis... qualquer que seja a expressão....”

No entanto, George sempre estava disposto a defender seu antigo companheiro de banda. Ele disse à NME: "Mas, ao mesmo tempo, tenho uma tendência a defender Paul, John e Ringo também, se qualquer outra pessoa dissesse algo sem qualificação sobre eles. Depois de passar por tudo isso juntos, deve haver algo de bom nisso.

“É que por volta de 1968 os egos de todos começaram a enlouquecer. Talvez tenha sido apenas falta de tato ou discrição.”

George pode ter defendido Paul sempre que necessário, mas ele não manteve suas próprias opiniões sobre ele em segredo. Durante uma entrevista para uma TV em Toronto em 1988 , George explicou: "Nos últimos anos, eu disse o que pensava a ele, sabe, sempre que sentia alguma coisa."

George ficou chocado quando descobriu que Paul queria fazer covers de músicas antigas dos Beatles e até mesmo alguns dos sucessos de John. "Paul? Talvez porque ele ficou sem as suas próprias músicas boas. É verdade", disse George ao MuchMusic .

O que quer que tenha acontecido durante seu relacionamento de longa data , George e Paul nunca brigaram, apesar do que os jornais escreveram.

"Mas é definitivamente apenas uma dessas coisas que essas pessoas sentam e pensam, 'Vamos ter uma briga entre George e Paul, agora', você sabe", disse George em Aspel & Co. "Mas, na verdade, eu amo Paul, ele é meu amigo, e não importa o que eles digam nos jornais, eles não vão tirar muito proveito disso."

source: Cheat Sheet

As músicas que John Lennon e Yoko Ono escreveram para a revista Oz

Em 1971, a revista Oz convidou 20 crianças em idade escolar para editar uma edição da revista. No entanto, isso criou o mal-estar de que a edição em questão era destinada a crianças. Dado que a edição apresentava várias imagens de classificação X, incluindo uma de um urso Rupert sexualizado, a revista foi condenada por obscenidade no Reino Unido e incorreu em várias taxas judiciais caras.

John Lennon e Yoko Ono se juntaram ao protesto contra a acusação de Oz e ajudaram da maneira que só eles podiam, escrevendo alguns singles de caridade  para ajudar com as taxas judiciais. As faixas em questão eram 'God Save Us' e 'Do the Oz'. Lennon disse sobre o título da primeira, "Primeiro de tudo, nós escrevemos como 'God Save Oz', você sabe, 'God save Oz from it all', mas então decidimos que eles não saberiam realmente do que estávamos falando na América, então mudamos de volta para 'us'."

Acetato e Fita originais de 1971 - Foto Bonhams Auctions

O lado B de 'God Save Oz', que era chamado de 'Do the Oz', fazia referência à dança infantil Hokey-Cokey com a letra "Puxe sua asa esquerda para dentro e coloque sua asa direita para fora. Faça o Oz, baby. Espalhe tudo". Yoko  observou mais tarde : "John e eu realmente pensamos uma vez, 'Por que não criamos uma dança, você sabe, um movimento de dança, e colocamos as instruções de como fazer essa nova dança na parte de trás de um álbum.' E ele começou a rolar no chão, tentando encontrar um tipo único de ação. Mas isso simplesmente não aconteceu. Foi um pouco difícil."

Infelizmente, o single não conseguiu entrar nas paradas nem nos EUA nem no Reino Unido e se tornou um fracasso, mas depois simplesmente doaram os lucros de um dos próximos singles de Lennon para a causa da revista.

Quanto à revista em si, Felix Dennis, Richard Neville e Jim Anderson receberam inicialmente 15 meses de prisão após serem considerados inocentes de conspiração, mas culpados de dois delitos menores. No entanto, a condenação foi eventualmente anulada, pois veio à tona que o juiz estava desorientando o júri o tempo todo. A revista Oz saiu de circulação em 1973.

source: Far Out Magazine

George Harrison agradeceu nominalmente a dois cantores na introdução ao Hall da Fama do Rock & Roll dos Beatles

Photo by Ron Galella via Getty Images

Os Beatles foram introduzidos no Hall da Fama do Rock & Roll em 1988. John Lennon morreu em 1980 e Paul McCartney não compareceu à cerimônia, então Ringo Starr e George foram os únicos Beatles presentes. Sem surpresa, George elogiou John e Paul em seu discurso de introdução.

Posteriormente, George elogiou outro grande músico. “Suponho que, basicamente, a razão pela qual nos tornamos uma banda foram todas as outras pessoas que já estão no Hall da Fama, incluindo Lead Belly, porque eles realmente roubaram suas músicas e as transformaram em skiffle, e todos nós nos tornamos skifflers quando tínhamos 13 anos”, disse ele. Para contextualizar, Lead Belly era um cantor de folk e blues conhecido por suas gravações de músicas como “Boll Weevil”, “Goodnight, Irene” e “Midnight Special”.

George continuou falando sobre os outros músicos na cerimônia. “E todos eles lá, e todas as pessoas empossadas esta noite também, todos eles tiveram grande influência sobre nós, e foi por essa razão que queríamos apenas comprar guitarras, entrar em uma banda, porque não tínhamos empregos adequados na época”, ele disse. “De qualquer forma... meio que acabou bem, [risos] e ficou um pouco maior do que qualquer um de nós esperava, e é certamente maravilhoso estar aqui e certamente uma emoção.”

Posteriormente, George agradeceu a uma estrela do rock 'n' roll em particular. "E muito obrigado a todos vocês, especialmente a todos os roqueiros, e Little Richard, ali", ele disse. "É tudo culpa dele, realmente!" Little Richard foi um pioneiro do rock 'n' roll conhecido por músicas como "Tutti Frutti", " Long Tall Sally " e "Good Golly, Miss Molly", assim como seus shows ao vivo energéticos.

source: Cheat Sheet

Arrependido, John Lennon chamou a sua música "Power to The People" de “embaraçosa”

John Lennon frequentemente criticava publicamente as músicas que escrevia. Ele escreveu muitas músicas clássicas tanto em sua carreira solo quanto com os Beatles . Enquanto muitos consideram suas músicas excelentes e significativas, o artista britânico pode discordar de algumas. Mais tarde em sua carreira, Lennon se referiu a uma de suas músicas mais políticas como "embaraçosa".

O ex-Beatle escreveu a música durante sua lua de mel com Yoko Ono . Quando perguntado por um repórter o que ele estava tentando expressar ficando na cama, o cantor respondeu: "apenas dê uma chance à paz". Pouco depois dessa música, Lennon lançou o single "Power to the People". Ele se inspirou para escrever essa música após dar uma entrevista a Tariq Ali e Robin Blackburn, publicada no Red Mole . 

“Eu simplesmente me senti inspirado pelo que eles disseram, embora muito disso seja um jargão”, explicou Lennon (compartilhado via Far Out ). “Então eu escrevi 'Power to the People' da mesma forma que escrevi 'Give Peace a Chance', como algo para as pessoas cantarem. Eu faço singles como se fossem jornais. Foi outra rapidinha, feita em Ascot.”

Em seu livro Skywriting by Word of Mouth , o cantor chamou "Power to the People" de "embaraçosa" 

“Nós tínhamos uma certa reputação por andar com a Cambridge Graduate School of Revolutionaries (movimento estudantil revolucionário) no Reino Unido”, Lennon compartilhou. “Eles nos fizeram sentir tão culpados por não odiar todos que não eram pobres que eu até escrevi e gravei a um tanto embaraçosa 'Power to the People' dez anos mais tarde (como o agora famoso Hunter 'Fear and Loathing for a Living' Thomas apontou em seu livro de Vegas). Nós ficamos com os royalties, é claro.”

Lennon se refere ao romance 'Fear and Loathing for a Living', de Hunter S. Thompson, onde dois personagens sugerem que as músicas de Lennon não refletem o que muitas pessoas sentiam naquela época.

Apesar da atitude arrependida de John Lennon em relação à música, “Power to the People” teve um desempenho admirável nas paradas. No Reino Unido, a música atingiu o pico de nº 7 nas paradas oficiais e permaneceu na parada por nove semanas. Nos EUA, “Power to the People” atingiu o pico de nº 11 e permaneceu na parada por nove semanas. 

source: Cheat Sheet

John Lennon chamou 'I Wanna Be Your Man' de uma música 'descartável'

Photo by Norman Parkinson

Embora John Lennon tenha gostado da música, ele não acreditava que ela fosse digna dos Beatles . Ele também deu uma alfinetada em Ringo Starr porque ele gravou uma versão dela para os Beatles, e Lennon inferiu que isso era indicativo de quão apático ele era em relação a essa música. 

“Foi uma descartável”, Lennon admitiu em uma entrevista para Playboy em 1980. “Ringo cantou para nós, e os Stones fizeram sua versão. Isso mostra quanta importância damos a eles. Não íamos dar a eles nada de grandioso, certo? Esse foi o primeiro disco dos Stones.”

McCartney tem uma visão mais afetuosa dessa música e disse em uma entrevista de 2016 que queria escrever algo bom para seus amigos. 

“Éramos amigos deles, e eu pensei que 'I Wanna Be Your Man' seria bom para eles”, disse McCartney. “Eu sabia que eles faziam coisas de Bo Diddley. E eles fizeram um bom trabalho.”

Seja descartável ou não, “I Wanna Be Your Man” foi impactante para os Rolling Stones, pois foi seu primeiro hit e impulsionou sua carreira. A música foi lançada em 1963 e atingiu o pico de número 12 na parada top-20 do Reino Unido. No entanto, não recebeu o mesmo sucesso nos EUA, pois foi lançada como London 45-LON 9641 e mais tarde foi relançada como o lado B de “Not Fade Away”.

Até hoje, os Rolling Stones, Ringo Starr e Paul McCartney tocam ao vivo a música em seus shows.

source: Cheat Sheet

Paul McCartney explica como o álbum 'Revolver' poderia ter sido totalmente diferente

Photo by Robert Freeman

Em uma entrevista para seu site, Paulmccartney.com , Paul McCartney discutiu o lançamento da edição de 50 anos do álbum Revolver . Durante a entrevista, foi revelado que as sessões de gravação do álbum deveriam ser inicialmente no Stax Studios em Memphis, mas foram alteradas para acontecer no EMI Studios. 

Revolver foi um álbum que os Beatles não puderam tocar ao vivo porque grande parte da música dependia da tecnologia da EMI. McCartney diz que as faixas teriam soado completamente diferentes se o álbum tivesse sido gravado na Stax. 

“Em uma circunstância diferente, talvez não tivéssemos sentido que poderíamos levar tanto tempo com o disco. A EMI sempre foi nossa casa, então foi fácil ultrapassar limites e ser criativo. Não precisávamos pensar nisso! E o que era realmente ótimo sobre a EMI, não vamos esquecer, era que ela tinha instrumentos espalhados. Havia o piano Mrs Mills, o armário de efeitos sonoros, um cravo, uma celesta, o órgão Lowrey (que usei no próximo álbum Sgt. Pepper , em 'Lucy in the Sky with Diamonds'), essas coisas estavam todas lá. Um Mellotron, até! A EMI era definitivamente o melhor lugar para nós.”

source: Cheat Sheet