Geoff Emerick trabalhou como engenheiro de som em Abbey Road , dos Beatles , e em outros álbuns clássicos, como Band on the Run, de Paul McCartney & Wings, e Imperial Bedrooms , de Elvis Costello . Em uma entrevista de 2014 para a MusicRadar , ele discutiu seus sentimentos em relação a "Here Comes the Sun". "Outro vencedor do prêmio George, e, mais uma vez, ele sabia disso, sua confiança crescia a cada dia", lembrou ele.
Geoff discutiu a evolução de "Here Comes the Sun". "Adicionamos um pouco de orquestração, mas nada que a sobrecarregasse", lembrou. "Acho que George estava começando a gostar da ideia de 'grandeza' naquele momento, algo que ele obviamente carregou consigo quando fez All Things Must Pass com Phil Spector."
Geoff Emerick relembrou as contribuições de Ringo para a faixa. "Os toques de tambor do Ringo realmente fazem a música, mas, curiosamente, ele odiava fazê-los porque nunca conseguia se lembrar do que tinha feito de um take para o outro", disse ele. "Acho que é por isso que seus toques são tão espetaculares, ele sentia que nunca conseguiria reproduzi-los, então era melhor acertar."
Em uma entrevista para a Esquire em 2021 , Ringo só disse coisas positivas sobre a faixa. "O que foi ótimo foi que, na introdução da música, antes de gravarmos, George disse: 'Ei, Ringo, eu tenho essa música, está em compasso 7/4'", lembrou ele. "Eu disse: 'Por que você está me dizendo isso? Estou em 4/4 ou 3/4, você sabe disso.'" Ringo disse que a fórmula de compasso foi inspirada na música indiana."
Segundo a Britannica , a juventude de Paul McCartney em Liverpool, Inglaterra, foi tipicamente operária. Seu pai, Jim, trabalhava na Bolsa de Algodão de Liverpool. A mãe Mary era parteira.
O pai de McCartney acreditava que, embora tocar música fosse um ótimo hobby, viver em tempo integral como músico não era a maneira de sustentar uma família. Por isso, implorou ao filho que encontrasse um emprego estável em tempo integral.
"Estou mais cuidadoso em tudo", disse Paul à GQ sobre a influência do pai. "Meu pai é um fator muito forte nisso. Ele era um cara comum da classe trabalhadora, muito inteligente e bom com as palavras, mas toda a sua filosofia era pensar um pouco. Então, esse acabou sendo o meu jeito."
Portanto, quando Jim disse ao seu filho mais velho para considerar um trabalho que pudesse sustentar uma família, Paul seguiu o conselho do pai e pensou em fazer "longas viagens" como motorista de caminhão, mas um tipo diferente de transporte de longa distância da maioria.
Na mesma entrevista à GQ, Paul falou sobre os conselhos do pai quando ficou mais velho e teve que considerar uma carreira. Jim sugeriu que ele lecionasse, o que ele considerava um emprego estável.
No entanto, Paul tinha outros planos. Ele pensava no tipo de trabalho que lhe permitiria ver o mundo fora de Liverpool, na Inglaterra, impulsionado por um poder superior.
“Simplesmente dirigir sem parar, fazer essas longas viagens, cheio de fé em Deus e no mundo”, diz ele, lembrando-se de como se sentiu naquela época. “Para mim, isso seria muito bom.”
Paul McCartney aprofundou sua jornada de fé, incentivado por sua mãe católica romana e seu pai protestante. "Quer dizer, São Francisco de Assis era o meu grande favorito", diz ele. "E eu acabei me tornando um defensor do bem-estar animal, amante dos animais e da natureza. Mas a imagem dele na Bíblia sentado em sua cadeira que lembra um trono, com pássaros por toda parte, coelhos e todos interessados nele — foi mágica para mim."
source: Cheat Sheet
Fontes internas revelam que Paul McCartney lançará um novo álbum no ano que vem, além de fazer turnês.
Paul vem trabalhando em um novo disco, seu primeiro desde McCartney III, de 2020, durante a maior parte do ano e dizem que ele está "90% concluído".
Ele espera concluí-lo e masterizá-lo até o final do ano, com data de lançamento para o início de 2026.
Uma fonte disse: 'Paul vem trabalhando no álbum o ano todo e inicialmente esperava que ele fosse lançado até o final deste ano, mas como acontece com a maioria das coisas, os planos mudam.
"Ainda não está totalmente finalizado, mas a maior parte do álbum está pronto e Paul está muito orgulhoso disso."
A fonte acrescentou ao The Sun que espera fazer uma turnê do novo disco e disse à sua equipe para planejar shows ao vivo pelo Reino Unido.
Paul também está se preparando para sua turnê pelos EUA, que começa em setembro na Califórnia e termina no final de novembro em Chicago.
source: Daily Mail UK
Paul McCartney escreveu uma música para sua cadela Martha, mas escreveu também para um outro cachorrinho.
“ There You Are Eddie ” é uma canção inacabada escrita por Paul McCartney durante as férias em Portugal em dezembro de 1968. Paul a cantou em 24 de janeiro de 1969 , durante as sessões de “Get Back” dos Beatles .
A inspiração por trás do título da música, " Eddie ", é incerta. Pode se referir ao autor Hunter Davies, que convidou Paul para ficar com ele e sua família em Portugal, e cujo primeiro nome cristão era "Edward".
No entanto, é mais provável que seja uma referência ao Yorkshire Terrier de Paul, Eddie. Durante as sessões de "Get Back", John Lennon provocou Paul, mencionando que ele já havia escrito uma música sobre sua cadela — uma referência a " Martha My Dear ", uma faixa do álbum " The Beatles " (comumente conhecido como Álbum Branco), lançado no final de 1968.
"Lembro-me de uma música que ele tocou para mim em Portugal, que ele tinha escrito no banheiro (ele raramente ia lá sem o violão), que se chamava "There You Go Eddie". Apenas um verso curto, e acho que ele nunca a completou. Ele tinha descoberto que meu primeiro nome cristão é Edward, algo que sempre mantive em segredo." disse Hunter Davies, 1985
A música foi feita para seu cachorrinho Eddie, pois se escutar o audio, Paul menciona na letra os nomes de Tiger, que era o cachorro de Ringo e Bernard, que era o cachorro de John e ele ri. A música não era sobre o Hunter Davies.
source: The Paul McCartney Project
Geoff Emerick era engenheiro de som da Abbey Road. Durante uma entrevista de 2014 para a MusicRadar , ele falou sobre "I Want You (She's So Heavy)". "Uma música fascinante, muito indicativa do humor de John na época, ele estava consumido por tudo relacionado à Yoko", disse ele.
Geoff inicialmente se mostrou desconfortável com uma das diretrizes de John para a música. "Achei que a música teria um fade out, mas de repente John me disse: 'Corte a fita'", lembrou ele. "Fiquei apreensivo no início, nunca tínhamos feito nada parecido. 'Cortar a fita?' Mas ele insistiu e acabou acertando. A faixa, e o lado um, terminam de uma forma muito chocante."
Geoff discutiu a instrumentação de "I Want You (She's So Heavy)". "Vai do hard rock a um quase jazzístico, bossa nova", acrescentou. "Claro, há o famoso ride-out, o riff sendo repetido muitas vezes. George colocou alguns sons de Moog [sintetizador] muito intensos e Ringo tocou com uma máquina de sopro, a coisa toda foi ficando cada vez mais alta até quase o ponto de ruptura." Para contextualizar, o sintetizador Moog era considerado um instrumento revolucionário na época e Abbey Road ajudou a torná-lo popular.
O livro Lennon on Lennon: Conversations With John Lennon inclui uma entrevista de 1969. Nela, John foi questionado sobre o motivo da presença do sintetizador Moog no álbum. "George encomendou um quando estava nos Estados Unidos, trouxe de volta e nós o usamos da melhor maneira possível", respondeu ele.
John disse que o instrumento apareceu no final de "I Want You (She's So Heavy)", "Maxwell's Silver Hammer ", "Here Comes The Sun" e talvez em algumas outras músicas de Abbey Road . Ele achou o instrumento incrível. Previu que George tentaria dominar o sintetizador Moog e que isso levaria uma vida inteira.
source: Cheat Sheet
Quando os Beatles começaram, no início dos anos 1960 , eles compuseram muitas músicas só para ter opções. No processo, criaram uma série de clássicos.
“Não era tanta pressão”, disse Paul McCartney em Inside Out . “Foi um trabalho meio duro. Tocamos muito. Como éramos jovens, não queríamos entrar em algo que nos entediava tanto. Então, aprendíamos várias músicas só para não ficarmos entediados. Tudo isso nos manteve em boa forma quando voltamos para gravar. O cara disse: 'Bem, o que você quer fazer?'. Nós dissemos: 'Não sei, escolha entre todas essas opções.'”
Os Beatles não se acomodaram depois de se tornarem estrelas do rock. Eles estavam sempre tentando experiências como a Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band . Paul McCartney disse que evitar o tédio os ajudou a ganhar confiança.
"A questão é que com tudo o que fizemos, e ainda com as coisas que faço agora, nunca foi realmente uma decisão consciente fazer isso ou aquilo. A questão toda é que vou fazer e ver como vai ficar. Acho que, à medida que você se desenvolve, no começo você pensa: "Ok, vou fazer agora mesmo". As pessoas vão ouvir essas músicas, então é melhor que seja algo que se relacione com o público. Você se preocupa mais com isso no começo. Depois que você avança um pouco, pensa: "Bem, eu já passei por isso, fiz isso e agora meio que tirei isso da minha irmã". Talvez essas pessoas para quem estou escrevendo aceitem algo que seja um pouco fora do comum. Vamos ver. Então você tenta. Você tenta uma música e não se preocupa se ela está dentro dos mesmos parâmetros de antes. Então você tenta e toca para alguém. Se eles dizem "uau", você realmente avança. E então você faz o disco. Acontece naturalmente. Foi um desenvolvimento natural." disse Paul ao Inside Out 14 de outubro de 2022
McCartney voltou ao medo do tédio para explicar a ética de trabalho e os estilos experimentais dos Beatles. Ele disse que eles simplesmente tinham medo de ficar presos tocando músicas que não gostavam, então tentaram coisas que gostariam mais.
“Nós nunca quisemos ficar entediados”, disse McCartney. “Os Beatles eram apenas jovens. O pior era ficarmos sentados e realmente entediados, porque aí teríamos que considerar se queríamos fazer aquilo ou não. O truque era sempre tentar não entediar a si mesmo, ao público ou uns aos outros. Acho que foi isso que gerou o desenvolvimento natural. Você sempre quis mostrar às pessoas o novo truque.”
source: Cheat Sheet
Geoff Emerick atuou como engenheiro de som em alguns álbuns dos Beatles, incluindo Abbey Road . Durante uma entrevista de 2014 ao MusicRadar , ele disse ter ficado surpreso por Abbey Road ter sido o último álbum gravado pelos Fab Four.
"Pelo que eu entendi, estaríamos trabalhando em outro disco no novo estúdio que eu estava construindo na Apple", disse ele. "A banda estava se dando melhor. O clima não era animado e divertido o tempo todo, mas estava muito melhor do que no ano anterior.". Geoff Emerick trabalhou no Álbum Branco, mas saiu depois de acompanhar o clima ruim dos Beatles durante as gravações.
Posteriormente, Geoff Emerick disse que Ringo não conseguiu incorporar sons de bolhas em sua música "Octopus's Garden ". "Tem uma parte engraçada em que você ouve bolhas, como se estivesse debaixo d'água", disse ele. "Ringo tentou soprar bolhas em um copo d'água, que microfonamos bem perto.
“No final, gravei seus vocais, coloquei-os em um compressor e os acionei com esse tom pulsante que criou um som instável e 'borbulhante'”, acrescentou Geoff.
Embora Ringo seja o único compositor creditado de "Octopus's Garden", ele disse que recebeu alguma ajuda na faixa. "George trabalhou um pouco nessa música com Ringo, mas não tenho certeza de quanto ele contribuiu", lembrou Geoff. "Ringo sempre teve vergonha de mostrar qualquer uma de suas músicas para os outros caras, mas George estava muito interessado nessa música, então isso ajudou. E era uma música muito boa, uma das melhores do Ringo." Além de ter sido escrita por Ringo, "Octopus's Garden" é uma das raras faixas em que ele é o vocalista principal.
source: Cheat Sheet
Geoff Emerick trabalhou como engenheiro de som em Abbey Road, dos Beatles . Em uma entrevista de 2022 ao Music Radar , ele falou sobre a gravação de "Something". "George tinha uma expressão presunçosa quando chegou com esta, e com razão, ele sabia que era absolutamente brilhante", disse ele. "E pela primeira vez, John e Paul sabiam que George havia chegado ao nível deles."
Geoff Emerick elogiou a musicalidade do discreto Beatle. "George também atingiu seu recorde pessoal como guitarrista", opinou. "Ele tocou um solo de guitarra, mas alguns dias depois decidiu que queria refazê-lo. Àquela altura, só tínhamos uma faixa restante, para overdubs orquestrais. George gravou um novo solo ao vivo com a orquestra." Emerick sentiu que a versão ao vivo da música foi uma aposta que valeu a pena.
Geoff revelou como George rejeitou uma das sugestões de Paul. "Paul começou a tocar uma linha de baixo um pouco elaborada, e George lhe disse: 'Não, eu quero uma simples'", acrescentou. "Paul obedeceu. Não houve nenhuma discordância sobre isso, mas eu pensei que algo assim nunca tivesse acontecido nos anos anteriores."
"George ensinando Paul a tocar baixo?", continuou ele. "Impensável! Mas esta era a música do George, e todos sabiam que era um clássico instantâneo."
source: Cheat Sheet
A segunda turnê americana dos Beatles realmente foi aberta em 15 de agosto de 1965 com um show em Nova York no Shea Stadium, casa do time de beisebol New York Mets. Visto por 55.600 fãs, que criou um novo recorde mundial para um show pop em termos de atendimento e receita bruta. A participação dos Beatles na arrecadação de US$ 304.000 na bilheteria também foi recorde: US$ 160.000.
A produção
Este show teve de ser popularizada pela mídia e pelo menos uma dúzia de cinegrafistas estavam prontos para seguir os Beatles de viagem desde o hotel até o estádio.A prevista entrada espetacular no estádio de helicóptero no desembarque, na área de jogo de beisebol,foi decidida pelas autoridades de Nova York.
Em vez disso, o grupo viajou de carro e helicóptero para chegar ao estádio. A polícia temia que os fãs congestionassem os túneis de entrada e saída de Manhattan, então o grupo foi primeiro escoltado de limusine até o heliporto Manhattan East River e de lá sobrevoou a cidade de Nova York até o terraço do prédio da Feira Mundial no Queens. Lá, eles foram transferidos do helicóptero para uma van blindada do Wells Fargo, onde cada um recebeu um distintivo de agente do Wells Fargo.
A viagem, que incluiu uma oportunidade de contemplar os arranha-céus de Manhattan, foi filmada pela Sullivan Productions, empresa de Ed Sullivan, em associação com a NEMS Enterprises e a Subafilms – de propriedade de Brian Epstein e dos Beatles.
O show
Como de costume, para aqueles dias, havia um projeto completo, e os 55.600 fãs se sentaram para assistirem os shows de abertura que foram the King Curtis Band, Cannibal and the Headhunters, Brenda Holloway, The Young Rascals e Sounds Incorporated antes de Ed Sullivan, finalmente entrar no palco para anunciar os Beatles:
"Agora, Senhoras e Senhores, homenageado pelo seu país, decorado por sua rainha, amado aqui na América, aqui estão os Beatles!"
Correndo para fora da van da Wells Fargo que estava perto do estádio, os Beatles finalmente correram através de um túnel, para fora em uma parede ensurdecedora de gritos e no palco colocado na segunda base.
A banda fez seu conjunto-padrão de 30 minutos de 12 músicas e, em seguida, pulou direto de volta para a van da Wells Fargo para fugir do estádio.
Tia Mimi Smith e John Lennon tinham um relacionamento complicado. Cynthia lembrava-se da Tia Mimi ter ficado furiosa quando John Lennon lhe deu um casaco de presente. Cynthia acreditava que seu ataque de fúria se devia, pelo menos em parte, ao ciúme da tia.
“Mimi queria e esperava a devoção de John, e se você se intrometesse, não era popular”, escreveu Cynthia em seu livro John . “Ela o perseguia e oprimia constantemente. Ele reclamava constantemente que ela nunca o deixava em paz e criticava tudo o que ele fazia. Mesmo antes de sua mãe morrer, ela era a coisa mais próxima que ele tinha de uma mãe, e ele queria agradá-la, mas ela tornava isso impossível para ele. Anos depois, quando ele já era mundialmente famoso e rico, ele ainda tentava ganhar a aprovação dela e ela ainda o repreendia.”
Cynthia disse que isso afetou significativamente a autoconfiança de Lennon.
“A maioria das descrições de Mimi publicadas na imprensa baseava-se em entrevistas com ela — ela viveu 11 anos mais que John”, escreveu Cynthia. “Ela adorava alimentar a imagem da tia severa, mas amorosa, que fornecia o pano de fundo seguro para o sucesso de John. Mas essa não era a Mimi que eu conhecia. Ela destruía a autoconfiança de John e o deixava com raiva e magoado.”
Depois de testemunhar muitas interações entre John Lennon e Smith, Cynthia não conseguiu evitar sentir ressentimento em relação à tia.
“Sem dúvida, a impossibilidade de agradá-la fazia parte, pelo menos, da motivação de John para o sucesso”, escreveu ela. “Mas, como namorada dele, eu tinha dificuldade em perdoar suas críticas, quando um pouco de gentileza ou incentivo teria significado tanto para ele. Talvez fosse por isso que o amor e o apoio incondicional que eu lhe dera significavam tanto.”
Ainda assim, Cynthia compareceu ao funeral, que ocorreu muito depois que ela e Lennon se divorciaram .
“Quando ela morreu, fui ao funeral com as irmãs e primas de John”, escreveu ela. “Mimi era a mais velha das cinco irmãs Stanley, mas foi a última a morrer, tendo atingido a idade avançada de oitenta e nove anos. Sua enfermeira disse a Julia que as últimas palavras de Mimi foram: 'Tenho medo de morrer. Fui uma mulher má'. Quando ouvi isso, senti um arrepio. Senti pena de Mimi, que obviamente havia sofrido, mas sua autoavaliação estava correta.”
source: Cheat Sheet
Em uma entrevista para seu site, Paulmccartney.com , Paul McCartney discutiu os muitos singles de sua carreira e como ele sabia se uma música deveria ser lançada dessa forma. Primeiramente, o ex-Beatle diz que às vezes é instinto. Ele simplesmente sabe que o que escreveu será um grande sucesso.
“Às vezes, você simplesmente tem uma ideia definida – como 'Hey Jude' , 'Let It Be' ou 'Live and Let Die', essas são escolhas óbvias”, disse McCartney. “Essas pareciam a grande música do momento, então deveriam ser o single. Algumas vezes tive sorte e, quando estava compondo uma música, eu conseguia perceber que era uma boa. Às vezes, essas ideias surgem muito rápido – lá está, você a escreveu e ela se torna o single. E porque ela chegou com tanta sorte, rapidez e positividade, você simplesmente pensa: 'Ah, certo, essa é boa.'”
Macca também ouve os conselhos dos colegas. Ele pode não ter certeza se uma música deve ser single até tocá-la para alguém e a pessoa lhe disser que deveria ser single.
“Às vezes, porém, é difícil saber se você fez um single ou não”, acrescentou. “Particularmente com 'Get Back', que surgiu de uma jam session, eu não pensei: 'Uau, fiz um trabalho espetacular compondo isso'. Eu simplesmente achei que estava ok e que a gravação estava boa. Lembro que toquei para a Twiggy, e ela ficou louca dizendo: 'Isso é ótimo, tem que ser o single!' Então, isso ajudou. É bom ver as coisas pelos olhos de outras pessoas.”
Outra área em que Paul McCartney recebia feedback sobre uma música era o estúdio. O estúdio quer o máximo de sucessos possível e, às vezes, pede ao ex-Beatle para lançar uma música como single que ele nem sequer estava considerando. Um exemplo é "Jet", do álbum Band on the Run, de 1973 .
"Depois, tem a opinião da gravadora, se eles têm uma ideia específica. Nos anos 70, tinha um cara chamado Al Coury na Capitol que era o vendedor deles. Ele me ligou logo depois do lançamento de Band on the Run , e o álbum estava começando a cair nas paradas depois da primeira semana, mais ou menos. Ele disse: 'Você não pode deixar isso acontecer. Você precisa colocá-lo de volta no topo, e "Jet" tem que ser o single!' Eu não tinha reparado muito bem, mas quando ele disse, pensei: 'É, isso pode funcionar'. Logo todo mundo conhecia "Jet", e ela vendeu o álbum. Nesse caso, foi escolha do Al, e ele simplesmente me convenceu de que era uma boa ideia."
source: Cheat Sheet
