O amigo de longa data de John Lennon, Elliot Mintz, apareceu no podcast The Magnificent Others de Billy Corgan na quarta-feira, 30 de julho e falou sobre os sentimentos complicados de John em relação a Paul McCartney na década de 1970.
Lennon saiu dos holofotes em 1975 para se concentrar na criação de seu filho Sean , que ele teve com Yoko Ono .
"Ele falava de Paul com tanto carinho . Mas aí, quando John não estava fazendo música entre 1975 e quase 1980, e Paul lançava mega-sucessos com os Wings, John ficou morrendo de inveja disso", lembra Mintz. "Ele tinha inveja da quantidade de atenção e elogios, e do fato de Paul estar lotando estádios."
“Naquela época, John estava apenas cuidando do Sean. John me dizia: 'Eles não estão me acolhendo como o acolhem'. E eu dizia: 'John, você não está num palco de show. Você não está num estádio. Você não está fazendo música'. E ele dizia: 'Você está perdendo o foco. Eles estão acolhendo a genialidade dele, mas você já ouviu 'Silly Love Songs'? E eu dizia: 'Olha, sejamos justos. Ele fez outras coisas além de 'Silly Love Songs'. Mas isso não levaria a lugar nenhum.'
"Conversamos muito sobre Paul, e os pensamentos de John sobre ele eram variados."
Mintz, que lançou o livro We All Shine On no ano passado sobre seu tempo com John Lennon e Yoko Ono, também se lembrou de McCartney e sua esposa Linda parando para ver o casal no Dakota, em Nova York, no dia de Natal de 1978.
Ele disse que o grupo foi jantar no Elaine's, um point de celebridades, mas não gostou do cardápio e acabou pedindo uma pizza no restaurante por sugestão de Linda. Depois, voltaram para o Dakota, e John e Paul admiraram Manhattan pela janela enquanto o sol se punha e as luzes de Natal eram acesas.
“Paul disse: 'Estou sempre fazendo música. Faço música todos os dias da minha vida. Não consigo parar de fazer música'”, lembrou Mintz. “E eu pensei comigo mesmo, sentado no sofá: 'O que teria acontecido se John tivesse mordido a isca e dito: 'Tenho algumas guitarras no outro cômodo. E se eu as trouxesse só por diversão?' E os dois poderiam ter se sentado na sala de estar e mudado a cara da música contemporânea.”
Source: People
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