Ontem foi anunciado pela Olivia e Dhani Harrison o video que foi eleito como o melhor para a música What Is Life
sábado, 29 de novembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
A arte de John Lennon em um novo livro
Um novo livro foi anunciado hoje chamado John Lennon: The Collected Artwork e de acordo com a Amazon americana a data de lançamento consta como 23 de dezembro de 2014 contendo 204 páginas pela Insight Editions.
Já a Amazon britânica consta a data como 27 de novembro de 2014 contendo 256 páginas pela Bantam Press,ambos de capa dura e outra para 03 de dezembro de 2014 contendo 264 páginas pela Insight Editions
Ao longo da carreira de John Lennon, o seu trabalho como um artista expressa os temas sociais que tocaram sua vida. Até agora, pouco deste trabalho tem sido visto em um só lugar. Pela primeira vez, John Lennon: The Collected Artwork oferece uma história cativante de arte visionária de Lennon, desde sua infância até sua morte prematura em 1980.
A Arte de Lennon antecedeu seu sucesso com os Beatles e permaneceu uma paixão ao longo de seus anos como uma lenda da música. Durante sua vida, ele produziu várias séries de desenhos e litografias, que foram publicados a partir do início dos anos 60. Muitas vezes, surreal e composto através de um método da associação livre, seus desenhos a partir deste período foram amplamente consideradas algumas das mais belas obras de arte de interpretação da época.
Em 1969, Lennon começou a exibir desenhos selecionados a partir de uma série intitulada Bag One. Esta matriz foi muito popular e frequentemente censurada devido ao seu erotismo evidente. Seus esboços com o tema da paz foram elevados através da sua utilização em movimentos anti-guerra, começando na década de 70 e continua até os dias atuais.
Capturando a sua energia emocional, política e imaginativa, esta coleção ricamente produzido serve como um registro intemporal de espírito criativo de John Lennon.
Há 40 anos,John Lennon faria a sua última apresentação num show
Há 40 anos John Lennon pisava num palco pela última vez. O ex-Beatle
foi o grande convidado da apresentação de Elton John no Thanksgiving Day
Concert, realizado no Madison Square Garden, em Nova York no dia 28 de novembro de 1974.
E tudo só foi possível porque, em setembro de 1974, John Lennon
gravou o álbum “Walls and Bridges” e Elton John ajudou o cantor e
compositor em duas faixas: “Whatever Gets You Thru the Night” e
“Surprise, Surprise (Sweet Bird of Paradox)”. A parceria deu tão certo
que Elton conseguiu convencer o “novo amigo” a dividir o palco com ele
no espetáculo do Dia de Ação de Graças norte-americano.
“Eu realmente fiquei surpreso como eu e ele funcionamos bem no
estúdio. Uma música simples pode ganhar um ritmo interessante com a
gente”, contou o ex-Beatle na época. Mesmo assim, por muito pouco John
Lennon não desistiu de tocar e cantar com Elton John no Thanksgiving Day
Concert. “Ele estava muito nervoso e disse que não iria sem mim para o
palco. Por várias vezes, Lennon disse que desistiria. Mas eu caminhei
com ele até lá e na hora que as luzes acenderam não teve mais como
escapar”, revelou Bernie Taupin, parceiro musical de Elton John.
Em frente a 18 mil pessoas, John Lennon e Elton John executaram três
músicas. Uma foi “Lucy in the Sky with Diamonds”, uma das mais célebres
composições dos Beatles e juntos, cantaram
"Whatever Gets You Thru the Night", single que estava
em primeiro lugar nas paradas na época e "I Saw Her Standing There" e o registro ao vivo da canção seria lançado no lado B do single
de "Philadelphia Freedom", de Elton. Posteriormente, ainda sairia no Box
Set Lennon.
Elton John ainda queria uma quarta música que seria Imagine mas John não quis pois disse que queria se divertir e tocar alguns clássicos do rock.
A ex-esposa de Lennon, Yoko Ono estava na platéia, no Madison Square Garden. Embora mais tarde ele alegou que ele não estava ciente de sua presença, Lennon tinha arranjado para que ela recebesse os ingressos para o show.Yoko Ono também tinha enviado orquídeas para Lennon e Elton, que ambos os músicos usaram no palco.
O relacionamento de Lennon e Yoko retornou em fevereiro de 1975, apesar de um mito que sua reunião aconteceu no backstage após o show.
Foi a última aparição de Lennon à um público pagante.Depois, ele e May Pang participaram de uma festa no Hotel Pierre, em Nova York. Na época, o casal estava planejando comprar uma casa nos subúrbios de Nova York, embora isso nunca aconteceu.
A ex-esposa de Lennon, Yoko Ono estava na platéia, no Madison Square Garden. Embora mais tarde ele alegou que ele não estava ciente de sua presença, Lennon tinha arranjado para que ela recebesse os ingressos para o show.Yoko Ono também tinha enviado orquídeas para Lennon e Elton, que ambos os músicos usaram no palco.
O relacionamento de Lennon e Yoko retornou em fevereiro de 1975, apesar de um mito que sua reunião aconteceu no backstage após o show.
Foi a última aparição de Lennon à um público pagante.Depois, ele e May Pang participaram de uma festa no Hotel Pierre, em Nova York. Na época, o casal estava planejando comprar uma casa nos subúrbios de Nova York, embora isso nunca aconteceu.
E por muitos anos, Elton falou em entrevistas
que a noite do dia 28 de novembro de 1974 foi um dos ápices de toda a
sua carreira. O show chegou a ser lançado em vinil anos anos 80 pela
gravadora alemã Metronome Musik.
Colaboração: Leonardo Conde
Colaboração: Leonardo Conde
Memorabilia de enfermeira quando John Lennon era um paciente foi vendida
Um estoque de memorabilia de John Lennon, que foi conseguida quando a lenda dos Beatles era um paciente em um hospital de Sutherland foi vendido em leilão por uma quantia significativa de dinheiro.
Lennon, sua esposa Yoko Ono e seus respectivos filhos, Julian Lennon e Kyoko Ono Cox, foram levados para Lawson Memorial Hospital de Golspie em julho de 1969 depois de um acidente de carro perto de Tongue.
Como revelado recentemente pelo Northern Times, uma enfermeira, que quis manter o anonimato, conseguiu garantir os autógrafos dos músicos e seus filhos durante os cinco dias de estadia, e mais tarde encontrou um telegrama enviado ao Lennon por seu agente, bem como uma cópia do primeiro single da Plastic Ono Band "Give Peace a Chance", enviado pela estrela.
Esta semana, peças da coleção foram apresentados em um leilão de memorabilia de Beatles e rock em Londres e foi vendido por £ 2.000.
Jason Cornthwaite da TracksAuction.com não foi capaz de liberar a identidade do licitante vencedor, mas confirmou que os itens iriam permanecer no Reino Unido.
John e Yoko saindo do hospital
Ele acrescentou: "Foi bater na estimativa média. Nós tínhamos pensado que seria por £ 1500 até £ 2.500. Havia em torno de cerca de seis a sete propostas para ele.
"Vendemos 70 % dos lotes. Infelizmente, a guitarra de John usada na gravação de Paperback Writer não vendeu, mas temos interesse nela como um lance de pós-venda. "
fonte: The Northern Times
Paul McCartney usou pulseirinha que garoto vendeu para comprar ingresso do show
Sabe aquela história que dizem que se você tiver um sonho, tem que
persegui-lo e correr atrás? Foi o que fez o garoto Matheus, de 10 anos.
Ele queria muito ir ao Show de Paul McCartney
em São Paulo, mas não dispunha de toda a grana para pagar o ingresso.
Decidiu, então, fazer artesanato para juntar dinheiro. Matheus começou a
fazer pulseirinhas, e veja só, não só conseguiu pagar sua entrada, como
viu o próprio Paul usando seu acessório no show.
Matheus e a tia Danila Bustamante fizeram uma campanha de vendas das pulseirinhas feitas pelo menino com a finalidade de comprar os dois ingressos. Mas não tinham a menor ideia de que a história fosse chegar até os ouvidos do próprio Beatle. Os bastidores foram contados por Danila em sua página no Facebook: "Esse é o matheus, meu sobrinho de 10 anos. Juntos, nós fizemos uma campanha pra vender pulseirinhas que ele mesmo faz pra comprar nossos ingressos pro show do Paul McCartney. Ainda é surreal, um sonho, uma conquista. Tudo foi feito com muito amor. A gente pode chegar mesmo onde nós quisermos, nunca nós deixamos de acreditar. É brega mas é verdade. Paul disse: "- OWWW, matheus, you are the bracelet boy! (oh Matheus, você é o garoto das pulseiras!)"" e pra mim: " - AH, THE SUPER AUNT! (Ah, a supertia!)", conversamos por uns cinco minutos e ele usou nossa pulseirinha no show todo. OBRIGADA a todos que nos ajudaram pra essa história acontecer e nós passarmos pra frente", escreveu ela.
Matheus e a tia Danila Bustamante fizeram uma campanha de vendas das pulseirinhas feitas pelo menino com a finalidade de comprar os dois ingressos. Mas não tinham a menor ideia de que a história fosse chegar até os ouvidos do próprio Beatle. Os bastidores foram contados por Danila em sua página no Facebook: "Esse é o matheus, meu sobrinho de 10 anos. Juntos, nós fizemos uma campanha pra vender pulseirinhas que ele mesmo faz pra comprar nossos ingressos pro show do Paul McCartney. Ainda é surreal, um sonho, uma conquista. Tudo foi feito com muito amor. A gente pode chegar mesmo onde nós quisermos, nunca nós deixamos de acreditar. É brega mas é verdade. Paul disse: "- OWWW, matheus, you are the bracelet boy! (oh Matheus, você é o garoto das pulseiras!)"" e pra mim: " - AH, THE SUPER AUNT! (Ah, a supertia!)", conversamos por uns cinco minutos e ele usou nossa pulseirinha no show todo. OBRIGADA a todos que nos ajudaram pra essa história acontecer e nós passarmos pra frente", escreveu ela.
Danila já havia avisado na rede que ela e Matheus encontraram com Paul
para entregar uma pulseirinha em mãos e receber um abraço. Ela também publicou um vídeo em que o sobrinho aparece emocionado depois do encontro.
"Gente, eu tenho que falar, mas foi a coisa mais incrível da minha
vida. Eu falei com o Paul. ele me disse coisas muito boas", disse o
garoto.
Comentário:
Parabéns Matheus! quem trabalha sempre alcança!
fontes: Ego Globo e O Fuxico (apenas o título e fotos)
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Paul McCartney fecha a turnê no Brasil debaixo de chuva em São Paulo
Debaixo de uma chuva fina, Paul McCartney subiu aos palcos nesta
quarta-feira (26) para sua última apresentação no Brasil em 2014.
Apesar
de ter repetido o atraso (o show começou cerca de 45 minutos mais
tarde), o ex-Beatle não repetiu a canção de abertura, e entoou "Magical
Mystery Tour" nos primeiros segundos de sua apresentação --na terça,
Paul abriu com "Eight Days a Week" e depois saudou a platéia "Olá tudo bem paulistas?beleza?"
foto: Marcos Hermes
Antes da apresentação
começar, o público esperou mais de uma hora a mais na fila para entrar
no estádio --as portas deveriam abrir às 17h30, mas os fãs apenas
começaram a entrar na arena a partir das 18h40. Segundo os organizadores
do evento, a passagem de som foi feita mais tarde do que planejado, às
18h, pois Paul chegou atrasado ao estádio.
Antes de chegar em
SP, o ex-Beatle se apresentou em Cariacica (ES), em Brasília e no Rio.
Desde 2010, quando fez seu primeiro show no país em décadas, o britânico
voltou todos os anos.
Igual como ontem,muitos reclamaram da organização e da polícia que tratou sendo grosseiro com as pessoas que estavam entrando no estádio e esperando na fila.
foto: Marcos Hermes
Esse foi o set list:
1. Magical Mystery Tour
2. Save Us
3. All My Loving
4. Listen to What the Man Said
5. Let Me Roll It
6. Paperback Writer
7. My Valentine
8. Nineteen Hundred and Eighty-Five
9. The Long and Winding Road
10. Maybe I'm Amazed
11. I've Just Seen a Face
12. We Can Work It Out
13. Another Day
14. And I Love Her
15. Blackbird
16. Here Today
17. New
18. Queenie Eye
19. Lady Madonna
20. All Together Now
21. Lovely Rita
22. Everybody Out There
23. Eleanor Rigby
24. Being for the Benefit of Mr. Kite!
25. Something
26. Ob-La-Di, Ob-La-Da
27. Band on the Run
28. Back in the U.S.S.R.
29. Let It Be
30. Live and Let Die
31. Hey Jude
32. Day Tripper
33. Get Back
34. I Saw Her standing There
35. Yesterday
36. Helter Skelter
37. Golden Slumbers
38. Carry That Weight
39. The End
Bem....valeu Paul! agora é esperar em breve mais shows e volte sempre ao Brasil!
fontes: Jornal do Comércio e Estadão
Paul McCartney chega atrasado ao estádio para o 2º show em São Paulo
Debaixo de chuva forte, o público esperou mais de uma hora a mais na
fila para entrar no estádio onde acontece o segundo show de Paul
McCartney em São Paulo, nesta quarta-feira (26).
As portas deveriam abrir às 17h30, mas os fãs apenas começaram a entrar
na arena a partir das 18h40. Em alguns pontos da fila, o público
começou a cantar em coro, exigindo a abertura dos portões.
foto: Marcos Hermes
Segundo os organizadores do evento, a passagem de som foi feita mais
tarde do que planejado, às 18h, pois Paul chegou atrasado ao estádio. A
produção ainda informou que o show começará mais tarde que o previsto,
mas não soube informar quanto tempo.
Enquanto isso, nas bilheterias, ingressos para as cadeiras superiores
ainda são vendidos. Na terça-feira (25), quando o ex-Beatle se
apresentou pela primeira vez no estádio, também houve atraso e confusão
nas filas, que improvisavam rotas entre as áreas alagadas no entorno do
estádio.
A apresentação desta quarta será a última da passagem do britânico pelo
país neste ano. Antes de chegar em SP, o ex-Beatle se apresentou em
Cariacica (ES), em Brasília e no Rio.
fonte: O Tempo
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Mesmo debaixo de chuva,Paul McCartney faz um show com muita energia em São Paulo
Paul McCartney subiu ao palco do novo estádio Allianz Parque em São Paulo na terça-feira dia 25 com muita carisma,energia e várias canções dos Beatles.
O show começou com 45 minutos de atraso debaixo de muita chuva que deveria ter começado às 21:00.Paul abriu o show com Eight Days A Week
O canal Multishow fez a transmissão parcial do show,que foi um exigência da equipe de Paul McCartney,mas mesmo assim com várias falhas e cortando justamente na música Live And Let Die levando vários fãs a protestarem nas redes sociais contra o canal.
Os fãs esgotaram os 45 mil ingressos no primeiro dia de vendas e lotaram o estádio em uma noite chuvosa.
foto: Eduardo Anizelli/Folha press
No palco, Paul fez coração com as mãos depois de executar "My Valentine", dedicada à mulher, Nancy, disse "We love you yeah yeah", depois de ouvir a mesma declaração de amor vinda do público, falou em português ao anunciar as músicas do "novo CD". Na plateia, casais apaixonados dançaram como em bailinhos em "And I Love Her", fãs de todas as idades acenderam as lanternas dos celulares (na falta de isqueiros) em "Let it Be" e choraram ao som de canções como "Hey Jude".
"Até a próxima ", disse o músico depois da última canção, para a felicidade dos fãs que não se importam com o repeteco.
Foto: Osmar Portilho / Terra
Esse foi o set list:
1. Eight Days A Week
2. Save Us
3. All My Loving
4. Listen to What the Man Said
5. Let Me Roll It
6. Paperback Writer
7. My Valentine
8. Nineteen Hundred and Eighty-Five
9. The Long and Winding Road
10. Maybe I'm Amazed
11. I've Just Seen a Face
12. We Can Work It Out
13. Another Day
14. And I Love Her
15. Blackbird
16. Here Today
17. New
18. Queenie Eye
19. Lady Madonna
20. All Together Now
21. Lovely Rita
22. Everybody Out There
23. Eleanor Rigby
24. Being for the Benefit of Mr. Kite!
25. Something
26. Ob-La-Di, Ob-La-Da
27. Band on the Run
28. Back in the U.S.S.R.
29. Let It Be
30. Live and Let Die
31. Hey Jude
32. Day Tripper
33. Hi Hi Hi
34. I Saw Her standing There
35. Yesterday
36. Helter Skelter
37. Golden Slumbers
38. Carry That Weight
39. The End
Próximo show será hoje dia 26 de novembro em São Paulo...
Paul McCartney chega ao estádio e interage com os fãs em São Paulo
Paul McCartney chegou ao estádio Allianz Parque para o show de hoje em São Paulo,com transmissão pelo canal Multishow.
Ele chegou de carro com os vidros abertos acenando e tirando fotos dos fãs.
Ao sair do hotel,Paul autografou e falou com alguns fãs,assinando um baixo de fã mirim e que gravou um video desse momento (video está no link da UOL)
fontes: Folha de São Paulo e UOL (with video)
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Entrevista de Paul McCartney para VEJA Brasília
Naquela manhã do dia 6, o senhor inglês de 72 anos acordou cedo para preparar o café da manhã e levar sua filha de 11 anos à escola. Poderia ser o início de uma rotina trivial e pacata, semelhante à de milhões de pessoas. Mas, em algumas horas, ele largaria o papel de cidadão comum, assumiria o posto de lenda da música e me ligaria com o objetivo de falar sobre seus feitos e a turnê que trará ao Brasil. Do outro lado da linha, a inconfundível voz, já marcada pelo tempo, se apresentou (como se fosse necessário): “Aqui é Paul McCartney”.
Devo chamá-lo de sir?
Não, pode me chamar de rei (risos).
Durante a atual turnê, o senhor precisou cancelar alguns shows devido a uma bactéria. Como se sentiu com a pausa?
As pessoas estavam preocupadas comigo. Foi muito engraçado, porque os médicos disseram que eu teria de descansar por seis semanas, então elas vinham me falar: “Caramba, você vai odiar esse período, você gosta tanto de trabalhar e viajar”. Eu respondia que amo trabalhar, mas prefiro descansar. Tive tempo de ler e entrei em estúdio para me divertir um pouco. Aproveitei o período de descanso e foi brilhante.
Como é viver no tempo em que a venda dos discos não garante a sobrevivência do artista?
O panorama mudou muito desde que entrei no negócio, mas o mais interessante é que isso não me afeta diretamente. Enquanto as pessoas tiverem interesse por ouvir música, alguém estará compondo e se apresentando. É aí que eu entro. Esse é o meu trabalho. Não importa a maneira como o material é distribuído. Se é em vinil, CD, fita cassete ou download, não faz nenhuma diferença para mim. A minha satisfação é que as pessoas gostem do conteúdo.
Há alguns anos, o Radiohead deu aos consumidores a oportunidade de escolher quanto gostariam de pagar por um álbum. Caso os Beatles fizessem algo semelhante, quanto acha que os fãs aceitariam pagar hoje por obras como Abbey Road?
Eu não faço ideia. Mas acho que, no mínimo, uns 2 dólares (risos).
Ainda se espanta ao ver como as novas gerações continuam se encantando com os Beatles?
Eu e a banda notamos muito essa variação de idade durante a turnê. Vemos pessoas que cresceram com aquela música, jovens que ouviram por causa dos pais e dos avós e crianças que estão tendo um primeiro contato com aquele som. As músicas ainda soam frescas e atuais, e eu não sei o motivo disso. Os shows no Brasil, por exemplo, têm essa mistura de gerações na plateia que resulta em um clima de festa de família. É claro que me surpreende o fato de que pessoas da minha idade e crianças sejam tocadas por essas canções.
Ainda ouve o material do grupo?
Eu ouço as nossas músicas da mesma maneira que escuto outros artistas. Gosto da maioria das canções que fizemos. A única diferença entre ouvir Beatles e as outras bandas é que as nossas músicas me trazem muitas recordações. Lembro da gente em estúdio e da minha convivência com os outros caras (John, George e Ringo)criando essas músicas. Continua sendo empolgante escutar o material. Para mim, ouvir as canções dos Beatles é como tornar John e George vivos novamente.
O senhor tem uma filha de 11 anos, Beatrice, e também possui netos. Como eles lidam com o fato de conviver com um astro?
As crianças não me aborrecem com isso, elas não enlouquecem pelo fato de eu ser Paul McCartney. A minha filha e os meus netos gostam das músicas dos Beatles, mas também têm seu gosto pessoal. Eles me chamam de papai e vovô e muitas vezes me mandam calar a boca, porque querem simplesmente ver televisão.
Como separar o artista do pai, avô e marido?
Isso é algo que eu preciso fazer. É como viver em dois mundos ao mesmo tempo, e acho ótimo que eu consiga encontrar o equilíbrio entre eles. Seria entediante ter de escolher e viver para sempre apenas uma das vidas que tenho. Nesta manhã, eu fiz o café e levei a minha filha caçula à escola, assim como qualquer pai. Converso com os professores e com os pais dos outros alunos da forma mais natural possível. É um alívio poder fazer algo cotidiano como uma pessoa qualquer. O outro lado é que em breve vou ao Brasil para fazer a turnê, subir no palco, cantar, tocar guitarra e tudo aquilo. Eu sou sortudo por ter esses dois lindos lados.
Qual a diferença de tocar rock aos 18 e aos 72 anos?
A única diferença é que naquele tempo eu não era conhecido e agora sou. Continua sendo tão divertido ou até mais divertido do que era antes, porque hoje o público sabe a minha história. No começo, você se esforça para mostrar quem é.
Os seus shows têm quase três horas de duração. Como se prepara?
É mais simples do que as pessoas imaginam. Faço ginástica, mas nada em exagero. Acho importante sempre estar presente na passagem de som ao lado da banda, porque isso nos dá uma química. O grande segredo é que amo subir no palco, então não tenho de pensar muito a respeito. Eu me divirto ficando aquele tempo todo ali em cima. Penso nos shows como uma festa. Se você perguntar a alguém como aguenta dançar sem parar numa festa durante três horas, essa pessoa responderá que é porque a festa e a música são boas. É isso.
Em algum momento o senhor pensou “estou ficando velho, e agora”?
Acho que todo mundo que passa dos 30 anos pensa nisso. Até gente com 25 deve pensar no assunto. Mas envelhecer não é algo que me chateia. A única diferença é o tempo de vida mesmo. Enquanto eu estiver saudável, feliz e tiver bons amigos e família, isso não vai me incomodar.
Pensa em se aposentar?
Quando eu fiz 65 anos, achei que aquela era a idade da aposentadoria. Mas pensei: se as pessoas gostam e eu continuo me divertindo nos shows, por que parar? Se alguém não gosta do emprego e vai atrás da aposentadoria, eu entendo. Tenho a sorte de o meu trabalho ser o meu hobby, então eu continuaria tocando mesmo se estivesse aposentado. Atualmente, eu procuro descansar um pouco mais, porém ainda amo o que faço.
Caso não tivesse feito parte dos Beatles, como acha que seria a sua vida?
Eu seria um leiteiro, definitivamente. Iria de porta em porta vendendo leite nas casas. Eu também poderia ser um professor de inglês, mas prefiro o emprego que escolhi.
fonte: VEJA Brasília
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Paul McCartney lava a alma dos fãs no primeiro show em Brasília
Nem o mau tempo deixou de empolgar Brasília neste domingo (23/11) para
ver de perto o ex-beatle Paul McCartney. Com mais de uma hora de atraso,
o astro subiu ao palco no Mané Garrincha pouco depois das 21h, ao som
de Magical mistery tour. Nos dois últimos shows, ele abriu com Eight days a week. Segundo a assessoria, o Estádio Nacional recebeu 46 mil pessoas.
Durante toda a apresentação, que durou quase três horas horas, Paul
interagiu com o público ao falar palavras em português. Logo no início,
cumprimentou Brasília: "Oi, Brasília. Boa noite, brasilienses. Esta
noite vou falar um pouco de português, mas mais inglês", disse Paul. E
pouco tempo antes de cantar We can work it out, brincou: “Isso aqui está bombando”. Antes de começar a tocar Here today, Paul lembrou de John Lennon: "Essa é para meu amigo John."
foto: Marcos Hermes
As 46 mil pessoas presentes aplaudiram de pé ao fim de Hey Jude.
Paul começou a se despedir antes de sair para o primeiro bis e o
público continuou cantando a faixa. A apresentação seguiu com dois
retornos animados do artista ao som de Day tripper e Yesterday. O show acabou às 23h50 com chuva de papel picado verde e amarelo.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa do show, o atraso foi
porque a banda estava esperando todos os fãs entrarem para começar. Eles
também disseram que a chuva colaborou para o atraso e reconheceram a
demora. No entanto, segundo eles, Paul já estava no Estádio Nacional
desde cedo e não se atrasou nem para a passagem de som.
foto: Minervino Júnior/Esp.CB/DAPress
Confira o repertório da apresentação em Brasília:
1. Magical Mistery Tour
2. Save Us
3. All My Loving
4. Listen to What the Man Said
5. Let Me Roll It
6. Paperback Writer
7. My Valentine
8. Nineteen Hundred and Eighty-Five
9. The Long and Winding Road
10. Maybe I'm Amazed
11. I've Just Seen a Face
12. We Can Work It Out
13. Another Day
14. And I Love Her
15. Blackbird
16. Here Today
17. New
18. Queenie Eye
19. Lady Madonna
20. All Together Now
21. Lovely Rita
22. Everybody Out There
23. Eleanor Rigby
24. Being for the Benefit of Mr. Kite!
25. Something
26. Ob-La-Di, Ob-La-Da
27. Band on the Run
28. Back in the U.S.S.R.
29. Let It Be
30. Live and Let Die
31. Hey Jude
32. Day Tripper
33. Get Back
34. I Saw Her standing There
35. Yesterday
36. Helter Skelter
37. Golden Slumbers
38. Carry That Weight
39. The End
Próximos shows serão dias 25 e 26 de novembro em São Paulo...
fontes: Correio Braziliense (set list & photos)
Paul McCartney chega ao Estádio Nacional para primeiro show em Brasília
O astro inglês Paul McCartney já está no Estádio Nacional de
Brasília. Ele deixou o hotel Melliá Brasil 21, onde está hospedado, às
16h45 deste domingo (23/11). A arena será palco da turnê do músico que
começa a cantar por volta das 20h.
Cerca de 200 fãs aguardavam a
saída do cantor na portaria principal do hotel. O ex-beatles saiu
acompanhado de seguranças, acenou para o público e entrou dentro do
carro. A banda deixou o local um pouco antes, às 15h.
Dois carros
da Polícia Militar, oito motos e dez policiais faziam a segurança do
perímetro próximo ao hotel. Pouco antes da saída do músico hóspedes que
chegavam ao local eram impedidos de fazer o check-inn.
Fãs de Paul McCartney começaram a chegar ao Estádio Nacional Mané
Garrincha por volta das 5h deste domingo (23/11), onde esperam pelo show
do astro, que ocorre nesta noite.
Turistas e brasilienses,
movimentam o local e já esperam nas filas pela abertura dos portões
prevista para 17h30. Eles aguardam ansiosos pelo show do ídolo, afinal,
esta é a primeira apresentação do ex-beatle em Brasília.
fontes: Correio Braziliense 1 e Correio Braziliense 2
domingo, 23 de novembro de 2014
O single I Feel Fine completa 50 anos
"I Feel Fine" é um rock escrito por John Lennon (creditada a Lennon-McCartney) e lançada em 23 de novembro de 1964 no Reino Unido e 27 de novembro de 1964 nos Estados Unidos pelos Beatles como o lado A do seu oitavo single britânico. A canção é notável por ser um dos primeiros usos do feedback de guitarra na música popular.
Origem
Lennon escreveu o riff de guitarra, enquanto estava no estúdio gravando "Eight Days a Week". "Eu escrevi 'I Feel Fine" em torno desse riff acontecendo em segundo plano ", lembrou." Eu disse a eles que eu escrevi uma canção especialmente para o riff. Então eles disseram: 'Sim. Você pode fazer isso', sabendo que tínhamos quase terminado o álbum dos Beatles para venda. de qualquer forma, indo para o estúdio numa manhã, eu disse para Ringo "eu escrevi essa música, mas está péssima". mas, tentámos, com riff, e parecia um lado A, por isso, decidi lançá-la como está"
John amava a tecnologia, e quando o feedback coincidentemente foi gravado durante a sessão de I Feel Fine,gostou do som dele e colocou-o no início da canção.Tanto John Lennon e George Harrison disseram que o riff foi influenciado por uma riff de "Watch Your Step", uma música de 1961 escrita e interpretada por Bobby Parker e que os Beatles tocavam a em alguns shows durante 1961 e 1962.Paul McCartney disse que a bateira de "I Feel Fine" foram inspirada na música "What'd I Say" de Ray Charles.
No momento da gravação da canção, os Beatles, depois de ter dominado o básico de estúdio, tinha começado a explorar novas fontes de inspiração em ruídos previamente eliminados como erros (como mancadas eletrônicas, fitas torcidas, e de conversas). "I Feel Fine" marca como a primeira música com uso de feedback como um efeito de gravação na música popular. Artistas como os Kinks falavam que já haviam utilizado, mas Lennon permaneceu orgulhoso do fato de que os Beatles foram um dos primeiros grupos realmente colocá-la em vinil.
Gravada dia 18 de outubro de 1964,segundo McCartney, "John tinha uma guitarra semi-acústica Gibson. Ele tinha um captador nele para que pudesse ser amplificado... Nós estávamos prestes a ir embora para ouvir um take quando John se inclinou com sua guitarra contra o amp e fez 'Nnnnnnwahhhhh! "OHHHH, 'O que é isso? é feedback. "Uau, é um grande som! George Martin estava lá, então nós dissemos: 'Podemos colocar no disco?' "Bem, acho que poderíamos, nós poderíamos editá-lo na frente." Foi um acidente causado por inclinar-se com a guitarra contra o amp". Ainda que soava muito parecido com uma guitarra elétrica, Lennon realmente tocou o riff em um violão elétrico (um modelo Gibson J-160E) com captador de guitarra.
Mais tarde, Lennon ficou muito orgulhoso desta experimentação sonoras. Em uma de suas últimas entrevistas, ele disse: "Desafio qualquer pessoa encontrar um disco ... a menos que seja algum disco de blues antigo, de 1922 ... que usa o feedback dessa maneira. Então eu digo que isso para os Beatles. Antes de Hendrix, antes de The Who, antes de qualquer um. O primeiro feedback gravado em um disco."
Recepção
O single chegou ao topo das paradas britânicas em 12 de dezembro do mesmo ano, deslocando o single dos Rolling Stones '"Little Red Rooster", e lá permaneceu por cinco semanas.
"I Feel Fine" também foi o primeiro single dos Beatles a ser lançado quase simultaneamente nos EUA e Reino Unido.
fonte: Wikipedia
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