O Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles inclui muitos ruídos que não são tradicionalmente musicais. Por exemplo, a faixa-título inclui risadas. Paul McCartney explicou que esta foi uma homenagem à sua infância.
No livro de 1997 Paul McCartney: Many Years From Now , Paul discutiu a música-título de Sgt. Pepper. “Tivemos um público rindo na capa de 'Sgt. Pepper'”, disse ele.
“Sempre foi um dos meus momentos favoritos; Eu ouvia muito rádio quando criança, e sempre havia um momento em um programa de rádio, digamos, com alguém como Tommy Cooper, em que ele subia no palco e dizia olá, e eles riam, e ele contava uma piada, e eles riam, e sempre havia um momento nessas coisas, porque era rádio ao vivo, onde ele não falava nada, e o público ria”, disse ele.
Paul disse que as risadas no rádio o fizeram fazer perguntas. “E minha imaginação enlouquecia sempre que isso acontecia”, disse ele. “Eu pensei: 'O que é isso? Ele baixou as calças?'”
Paul queria que a faixa-título de Sgt. Pepper inspirasse emoções semelhantes. “Isso me fascinou muito, e eu sempre me lembrei disso, então, quando fizemos o Pepper, houve uma daquelas risadas à toa ali, exatamente onde Billy Shears está sendo apresentado, todos apenas riram, e você não sabe do que o público riu”, disse ele.
John Lennon disse que o Álbum Branco dos Beatles demorou muito para terminar. Por exemplo, ele disse que gastou oito horas mixando uma das músicas do álbum. Além disso, John revelou porque não ouvia seus álbuns por prazer.
John Lennon se lembrou de cada detalhe da criação do 'Álbum Branco' dos Beatles.
O livro All We Are Saying: The Last Major Interview with John Lennon e Yoko Ono inclui uma entrevista de 1980. Nele, John revelou que não gostava de ouvir seus discos, mesmo os considerados clássicos.
"Você está brincando?" ele disse. “Por prazer, eu nunca os ouviria.”
John discutiu o que pensava quando ouvia seus álbuns antigos. “Quando os ouço, só penso na sessão, as 48 horas que Paul e eu ficamos sentados colocando o Álbum Branco em ordem até ficarmos loucos; as oito horas de mixagem de ' Revolution 9 ', tanto faz. Jesus, estávamos sentados por horas tocando as malditas guitarras. Lembro-me de cada detalhe do trabalho.”.
Perguntaram a John se ele criticava demais suas músicas antigas. “Não sou crítico”, disse ele. “Eu apenas os ouço e me lembro daquele dia específico. É como um ator assistindo a um filme antigo. Quando ouço uma música lembro do estúdio Abbey Road, da sessão, quem brigou com quem, onde eu estava sentado, batendo o pandeiro no canto.”
Yoko entrou na conversa. “Na verdade, não gostamos muito de ouvir o trabalho de outras pessoas”, disse ela. “Nós meio que analisamos tudo o que ouvimos.”
John revelou sua atitude em relação aos álbuns de outros artistas. “Sim, se for ruim, não gostamos; se for ótimo, ficamos com raiva por não termos pensado nisso”, disse ele
Paul McCartney fez de tudo para excluir "Revolution 9" do "Álbum Branco".
Em 12 de julho de 2024 , The John Lennon Estate e Universal Music Recordings celebram o álbum MIND GAMES, fundamental e intensamente pessoal de John Lennon , de 1973, com um conjunto de edições Ultimate Collection completamente remixadas e expandidas , oferecendo uma experiência imersiva de Deep Listening e exploração aprofundada de este disco clássico, mas subestimado.
Totalmente autorizada por Yoko Ono Lennon e produzida por Sean Ono Lennon , que supervisionou a produção e direção criativa, a Ultimate Collection é da mesma equipe de áudio que trabalhou nas aclamadas pela crítica Imagine e John Lennon/Plastic Ono Band Ultimate Collections , incluindo o engenheiro Paul Hicks ganhador de três prêmios Grammy , engenheiro Sam Gannon e o engenheiro Rob Stevens .
Edição com 2 CDs
A Ultimate Collection definitiva coloca os ouvintes no centro do estúdio e explora as sessões de gravação do álbum de 1973 no Record Plant em Nova York, desde o início até a master final, através de partituras de outtakes inéditos, versões não adulteradas, instrumentais, mixagens simplificadas, conversas de estúdio e muito mais, revelando como essas músicas favoritas dos fãs evoluíram e ganharam vida.
Edição com 2 LPs
Mind Games – The Ultimate Collection oferece seis experiências auditivas diferentes e únicas que são ao mesmo tempo envolventes e íntimas.
THE ULTIMATE MIXES colocam os vocais de John na frente e no centro e melhoram radicalmente o som.
THE ELEMENTAL MIXES é um novo set criado especialmente para Mind Games – Ultimate Collection , habitando um mundo entre o minimalismo dos Elements Mixes e dos Ultimate Mixes , despojando as músicas de volta a arranjos mais simples e descontraídos com a voz de John em primeiro plano, e sem bateria.
THE ELEMENTS MIXES isola e traz à tona certos instrumentos das gravações multipista para destacar a execução anteriormente enterrada na mixagem original.
THE EVOLUTION DOCUMENTARY é uma montagem de áudio exclusiva faixa por faixa que detalha a evolução de cada música, desde a demo até a gravação master, por meio de demos, ensaios, out-takes, exploração multitrack e conversas de estúdio.
THE RAW STUDIO MIXES permite que os ouvintes ouçam a gravação que John e The Plastic UFOno Band gravaram, mixagem inicial e ao vivo sem efeitos vocais, delay de fita ou reverberações.
THE OUT-TAKES permite que os ouvintes ouçam diferentes takes de cada música.
THE ULTIMATE COLLECTION inclui out-takes e inéditos, além de áudio adicional nunca ouvido antes de arquivo de fita de ¼” , cassetes e fitas de vídeo.
Todas as faixas foram completamente remixadas do zero a partir das 15 fitas originais de sessão multipista de duas polegadas usando novas transferências digitais 192-24.
Uma variedade de opções de audição, incluindo áudio de alta definição com qualidade de estúdio de 192kHz/24 bits em estéreo e mixagens envolventes 5.1 Surround e Dolby Atmos, estão disponíveis em Blu-ray.
Edição Deluxe com 6 cds e 2 Blu-rays
Os lançamentos de Mind Games – The Ultimate Collection estarão disponíveis em uma variedade de formatos, que vão desde digitais e 2CD e 2LP até uma caixa Deluxe com 6CDs e 2 discos Blu-ray. A caixa Super Deluxe Edition é uma edição limitada de apenas 1100 cópias em todo o mundo.
Foto Bob Gruen 1973
Essa super caixa abrangente das sessões e era do álbum JOHN LENNON MIND GAMES contém duas obras de arte de reprodução de edição limitada de John Lennon & Yoko Ono com certificados de autenticidade, bem como um EP gravado com holograma , 9LPs (incluindo 2 discos de imagem Zoetrope ) , 6 CDs , 2 Blu-Rays , 2 livros , 4 pôsteres , 6 cartões postais , 2 mapas , 3 emblemas , quebra-cabeças de palavras , moedas I-Ching personalizadas , réplica da Declaração de Nutopia , bandeira Nutopian , selo Nutopian e réplica de placa da Embaixada Nutopian .
A Super Deluxe Edition limitada apenas 1100 cópias
Tão inovador quanto elaborado, o conjunto Super Deluxe é apresentado em um cubo de 13 polegadas, uma reprodução em perspex da obra de arte de Yoko de 1966, “ Danger Box ”.
E também será lançado, o livro Mind Games de John Lennon e Yoko Ono pela editora Thames Hudson em 12 de setembro. o livro de capa dura aprofundado sobre os eventos da vida de John e Yoko em 1973, incluindo a produção do álbum Mind Games e todos os eventos em torno dele, nas palavras de John e Yoko e das pessoas que estavam lá, apresentando novas entrevistas com todos os músicos e engenheiros, fotografias exclusivas e inéditas de Bob Gruen, Michael Brennan, Tom Zimberov, Koh Hasabe e David Gahr e fotos exclusivas, letras, cartas, caixas de fitas originais e recordações de John Lennon e Yoko Ono dos arquivos de Lennon. Tiragem exclusiva em estojo especial disponível como parte do Super Deluxe Box Set a partir de 12 de julho.
A Limited Edition 10-inch square Box Set including 6 CDs, 2 HD Audio Blu-Rays, a 128-page hardback book; a reproduction of the original 1973 triptych marketing poster; postcard sized reproductions of 1973 advert artworks and an individually numbered Citizen of Nutopia ID Card.
6 CDs of The Ultimate Mixes, Elemental Mixes, Elements Mixes, Evolution Documentary, Out-takes and Raw Studio Mixes. 2 Audio Blu-Rays include High Definition 24-192 Stereo, 24-192 5.1 Surround, and Dolby Atmos versions of all of the above, plus the 2024 Remastered ‘Mind Games’ music video and a ‘You Are Here’ (additional out-take) tape boxes music video.
Produced by Sean Ono Lennon. Mixed and Engineered by Triple GRAMMY-Award winner Paul Hicks, Mixed and Engineered by Sam Gannon and Mixed by Rob Stevens. Stereos Mastered by Alex Wharton at Abbey Road Studios. 5.1 Surround and Dolby Atmos mastered by Sam Gannon.
Included is a 128-page glossy, hardback coffee-table book about the writing and recording of the album – in the words of John & Yoko – taken from hundreds of hours of archive interviews; also featuring brand-new interviews with all the musicians and engineers, exclusive never-before-seen photographs by Bob Gruen and unseen photos, lyrics, letters, original tape boxes and memorabilia from the John Lennon & Yoko Ono Lennon Archives.
TRACK LIST
CD1 / Ultimate Mixes / Digital Album Ultimate Collection
1. Mind Games
2. Tight A$
3. Aisumasen (I’m Sorry)
4. One Day (At A Time)
5. Bring On The Lucie (Freeda Peeple)
6. Nutopian International Anthem
7. Intuition
8. Out The Blue
9. Only People
10. I Know (I Know)
11. You Are Here
12. Meat City
CD2 / Elemental Mixes / Digital Album Ultimate Collection
1. Mind Games (Elemental Mix)
2. Tight A$ (Elemental Mix)
3. Aisumasen (I’m Sorry) (Elemental Mix)
4. One Day (At A Time) (Elemental Mix)
5. Bring On The Lucie (Freeda Peeple) (Elemental Mix)
6. Nutopian International Anthem (Elemental Mix)
7. Intuition (Elemental Mix)
8. Out The Blue (Elemental Mix)
9. Only People (Elemental Mix)
10. I Know (I Know) (Elemental Mix)
11. You Are Here (Elemental Mix)
12. Meat City (Elemental Mix)
CD3 / Elements Mixes / Digital Album Ultimate Collection
1. Mind Games (Elements Mix)
2. Tight A$ (Elements Mix)
3. Aisumasen (I’m Sorry) (Elements Mix)
4. One Day (At A Time) (Elements Mix)
5. Bring On The Lucie (Freeda Peeple) (Elements Mix)
6. Nutopian International Anthem (Elements Mix)
7. Intuition (Elements Mix)
8. Out The Blue (Elements Mix)
9. Only People (Elements Mix)
10. I Know (I Know) (Elements Mix)
11. You Are Here (Elements Mix)
12. Meat City (Elements Mix)
CD4 / Evolution Documentary / Digital Album Ultimate Collection
1. Mind Games (Evolution Documentary)
2. Tight A$ (Evolution Documentary)
3. Aisumasen (I’m Sorry) (Evolution Documentary)
4. One Day (At A Time) (Evolution Documentary)
5. Bring On The Lucie (Freeda Peeple) (Evolution Documentary)
6. Nutopian International Anthem (Evolution Documentary)
7. Intuition (Evolution Documentary)
8. Out The Blue (Evolution Documentary)
9. Only People (Evolution Documentary)
10. I Know (I Know) (Evolution Documentary)
11. You Are Here (Evolution Documentary)
12. Meat City (Evolution Documentary)
CD5 / The Raw Studio Mixes / Digital Album Ultimate Collection
1. Mind Games (Raw Studio Mix)
2. Tight A$ (Raw Studio Mix)
3. Aisumasen (I’m Sorry) (Raw Studio Mix)
4. One Day (At A Time) (Raw Studio Mix)
5. Bring On The Lucie (Freeda Peeple) (Raw Studio Mix)
6. Nutopian International Anthem (Raw Studio Mix)
7. Intuition (Raw Studio Mix)
8. Out The Blue (Raw Studio Mix)
9. Only People (Raw Studio Mix)
10. I Know (I Know) (Raw Studio Mix)
11. You Are Here (Raw Studio Mix)
12. Meat City (Raw Studio Mix)
CD6 / The Out-takes / Digital Album Ultimate Mixes
1. Mind Games (Out-take, Take 7)
2. Tight A$ (Out-take, Take 6)
3. Aisumasen (I’m Sorry) (Out-take, Take 2)
4. One Day (At A Time) (Out-take, Take 18)
5. Bring On The Lucie (Freeda Peeple) (Out-take, Take 15)
Quando Pattie Boyd começou um relacionamento com Eric Clapton, ela não tinha muito dinheiro. O empresário de Clapton, Roger Forrester, controlava suas finanças e não dava muito a Pattie Boyd.
“O trabalho dele era manter Eric feliz, mas isso não se estendia a mim”, escreveu ela de acordo com o seu livro Wonderful Tonight. “Sua lealdade era grande para com Eric. Eu tinha pouco dinheiro próprio. Eu não achava que tinha o direito de pedir nada a George, e Eric estava convencido de que eu não deveria aceitar, mesmo que fosse oferecido. Ele queria me sustentar e me manter da maneira com a qual eu estava acostumado, mas isso não se traduzia em minha conta bancária.”
Ela explicou que, certo inverno, foi pagar os presentes de Natal como sempre fazia: com a conta da loja de departamentos que dividira com George Harrison.
“No primeiro Natal depois que o deixei, fui ao Harrods, como sempre, escolhi muitos presentes para minha família e amigos, depois fui pagar e descobri que a conta havia sido encerrada. E eu não tinha dinheiro suficiente no banco para pagar tudo.”
“Liguei para George, contei-lhe o que tinha acontecido e como fiquei envergonhada, e ele me enviou um cheque de cinco mil libras.”
Eric Clapton não queria que ela ficasse com o dinheiro
Clapton não ficou feliz quando soube que Pattie Boyd havia recebido dinheiro de seu ex-marido.
“Eric me disse para rasgar – uma instrução que ignorei”, explicou ela. “Era uma questão de orgulho para ele – e acho que ele deve ter se sentido um pouco culpado por ter me afastado de George, que sempre foi um bom amigo. Ele sempre dizia que George não resistia e estava certo. Olhando para trás, acho que George pode ter se comportado porque era seu amigo, alguém que ele respeitava e amava, que estava apaixonado por sua esposa.”
No final das contas, os advogados de Pattie Boyd a persuadiram a aceitar um acordo com George Harrison quando finalizaram o divórcio em 1977.
John Lennon quando conheceu em 06 de julho de 1957, Paul McCartney depois da apresentação do Quarymen em uma festa na Igreja de St Peter, logo começaram a compor e Paul McCartney disse que no início escreveram umas 100 músicas, pois só podiam se lembrar de memória.
Mas durante a Beatlemania, o trabalho era grande e foi assim até o fim da banda entre John e Paul. Mesmo em 1969, a fase que estavam fortemente criativos, como John Lennon disse em uma entrevista para Alan Smith publicada em 03 de maio de 1969 para as revistas Hit Parader e New Musical Express:
"A maneira como estamos escrevendo no momento é direta e não há nada de estranho. Músicas como “Get Back”, coisas assim. Gravamos aquela no telhado da Apple, mas não tenho certeza se foi essa a versão que saiu. Sempre gravamos umas dez versões, você se perde no final."
Ambos, John Lennon e Paul McCartney, escreviam músicas sem parar, acompanhados ou sozinhos, mesmo com os problemas com os negócios na Apple.
"Se eu pudesse ter tempo para mim agora, em vez de todo esse monopólio e negócios financeiros com a Northern Songs, acho que provavelmente poderia escrever cerca de 30 músicas por dia. Do jeito que está, provavelmente tenho uma média de 12 por noite. Paul também... ele fica bravo com isso. É algo que entra no seu sangue. Estou com algumas coisas girando na cabeça agora e, assim que sair daqui, irei até a casa de Paul, sentaremos e começaremos a trabalhar."
Nova versão do vídeo para a música Let It Be dos Beatles, com cenas inéditas! Filmado em 31 de janeiro de 1969. O filme foi restaurado do original de 16mm.
Depois de anos de espera, finalmente foi lançado o filme Let It Be dos Beatles.
O filme começa com uma conversa entre Peter Jackson e Michael Lindsay-Hogg sobre as filmagens e o trabalho de restauração. Num ponto da conversa, Michael diz que o "Let It Be é o pai do Get Back" , então o filho ficou melhor que o pai, mas isso eu falo no final.
Começa o filme, com Paul McCartney tocando Piano Theme com Ringo e percebi que no áudio não aparece Paul respirando ou fazendo um barulho com a boca, o que aparecia na versão original de 1970.
Ao longo do filme, quem é colecionador e tem as várias edições ao longo dos anos, como a edição alemã, as versões em 16mm e 35mm, edição tirada do laserdisc japonês e a melhor até então, que era a edição restaurada de 1992 para uso do projeto Anthology, que foi lançada em bootleg do selo HMC, a qualidade dessa nova foi superior a qualquer dessas mencionadas, como se pode ver no vídeo abaixo. O filme original de 1970 era escuro e com o tempo algumas edições foram melhoradas. Trabalho de mestre do Peter Jackson e sua equipe.
A nova mixagem, usada pelo sistema MAL, de Peter Jackson foi muito boa, mas eu percebi que ao longo do filme alguns trechos foram removidos e adicionados na mixagem. Haja paciência para enumerar cada uma, mas remixaram. Um amigo do Japão chamado Nora Fabs colocou alguns:
- Existem outros sons adicionados a Let It Be durante a pós-produção. O som da bateria quando George é eletrocutado e o som da guitarra quando George toca I Me Mine. Provavelmente para esconder a linguagem obscena.
- Isso também está presente na versão 2024 de Let It Be e Get Back, por exemplo o som do interruptor quando George liga o amplificador que foi desligado na última música do show no alto do prédio da Apple também está na fita original , foi adicionado na pós-produção.
O final foi modificado. No original de 1970, congela a cena deles saindo com THE END na tela, enquanto toca Get Back Reprise, faixa que estaria no álbum Get Back, depois descartado por eles. Na nova, mostra eles saindo, mas corta para os créditos finais tocando Oh Darling e River Rhyne. Parece que a razão da modificação foi contratual.
A nova versão agradou, mas o projeto Get Back foi bem melhor porque o diretor Peter Jackson soube montar um documentário e as perguntas que ficavam nas cabeças dos fãs foram respondidas. Já o filme Let It Be que tem mais música e menos conversa, ficou a pergunta, qual foi o objetivo do diretor em editar o filme, deixando um filme triste com várias cenas interessantes e alegres de fora. Ele falou que era visando a apresentação, mas deixando essas cenas de fora ?
Peter Jackson soube pegar o material e fazer um documentário como o Phil Spector pegou as fitas e montou o álbum Let It Be, ao contrário do Michael Lindsey Hogg e Glyn Johns que tinham as fitas, mas não souberam usá-las, na minha opinião.
Mas...Peter Jackson, Disney e a Apple e as 4 horas de material que sobrou?
Em 1970, o filme Let It Be lançou uma luz desagradável sobre a banda. E embora já tenham se passado décadas desde seu lançamento, Ringo ainda não é fã.
Em conversa com o Daily Beast , Ringo não se conteve ao discutir o clássico filme sobre os Beatles. Ele apontou para o único momento na história da banda que parecia ser o ponto focal do filme. “Eu estava sempre reclamando do filme original, porque não havia nenhuma alegria real nele.” Apontando para uma cena em que Paul McCartney e George Harrison discordam sobre uma música, Ringo acrescentou: “Foi tudo baseado neste pequeno incidente deprimente. Mas foi assim que aconteceu; quatro caras em uma sala, sabe? Você certamente terá alguns altos e baixos.”
Tendo passado muito tempo com a banda, Ringo elogiou McCartney não apenas por sua amizade, mas também por sua ética de trabalho. “Sempre era Paul quem queria voltar ao trabalho. Eu morava perto de John [Lennon], então estava na casa dele, relaxando e fumando um pouco no jardim, e o telefone tocava. Sabíamos antes mesmo de respondermos que era Paul, dizendo: 'Vamos, vamos entrar no estúdio e fazer um novo disco'”.
Pode parecer que George teve uma carreira solo de sucesso , mas ele só via isso como algo que amava. Não era uma profissão.
Em 1992, George Harrison disse a Timothy White (de acordo com o livro George Harrison on George Harrison: Interviews and Encounters) que ele não tinha uma carreira.
“Você inventou seu próprio trabalho com um frescor e uma originalidade sincera que o tornou muito mais rico do que uma mera carreira”, disse Timothy White.
George respondeu: “Veja, eu nunca fiz muita coisa em termos de carreira. Há muitas pessoas por aí que realmente planejam o que estão fazendo. Eles têm seus publicitários e empresários e planejam suas turnês como uma campanha da Tempestade no Deserto. Mas principalmente sou só eu…. Foi tudo casual."
Tom Petty, disse à Rolling Stone que George não buscou carreira solo. Simplesmente caiu em seu colo quando sua estreia solo começou a dominar as paradas.
“Ele me disse uma vez algo como: 'Eu nunca segui uma carreira solo . All Things Must Pass foi uma reação à saída dos Beatles. Eu tinha que fazer alguma coisa.' E quando tudo deu tão certo, ele fez outro”, explicou Tom Petty.
“Mas ele nunca teve um empresário ou alguém a quem se reportar, e não acho que ele tivesse qualquer interesse em fazer turnê. Ele me disse muitas vezes que se sentia muito desconfortável sendo o cara na frente tendo que cantar todas as músicas. Simplesmente não era sua ideia de diversão.”
A atitude do ex-Beatle em relação a fazer novas músicas não mudou, e muitas vezes surpreendeu o filho de George, Dhani . Dhani conversou com seu pai sobre lançar algo , mas George nunca pareceu muito animado.
“Quando meu pai faleceu, ele não tinha contrato de gravação nem nenhum disco nas lojas”, disse Dhani à Guitar World . “Ele não se importava. Eu disse: 'Pai, você sabe que realmente deveria colocar seu disco nas lojas. A.) Como você vai ganhar dinheiro? e B.) As pessoas deveriam ouvir sua música. As pessoas querem ouvir sua música. Você não deveria simplesmente deixar o mundo sem nenhum registro. Ele disse, 'Bem, suponho que sim...'
“E então assumi isso como meu trabalho, desde quando ele faleceu. OK, vamos colocar tudo de volta nas prateleiras, em perfeita ordem. Obsessivo-compulsivo. Nas caixas do mesmo tamanho, com as letras e as fotografias. Então, talvez daqui a 20 anos eu possa continuar sendo eu mesmo e continuar com minha vida. Mas vou levar 20 anos!
“Meu pai sempre teve muita consciência de raspar o fundo do barril, sabe. Ele dizia: 'Bem, se você fizer meu novo álbum, terá que chamá-lo de Scraping the Barrel .' É uma coisa real.
No livro Paul McCartney: Many Years From Now de 1997, Paul discutiu “Ticket to Ride ” dos Beatles . “Foi basicamente um trabalho que deu muito certo”, disse ele. “Acho que o interessante foi um final maluco: em vez de terminar como no verso anterior, mudamos o andamento. Escolhemos uma das linhas, ‘My baby don’t care’, mas alteramos completamente a melodia.”
O livro All We Are Saying: The Last Major Interview with John Lennon e Yoko Ono inclui uma entrevista de 1980. Nele, John mencionou sobre “Ticket to Ride”. “Essa foi um dos primeiros discos de heavy metal feitos”, disse ele. “A contribuição de Paul foi a maneira como Ringo tocou bateria.”
Em Paul McCartney: Many Years From Now , Paul disse que "Ticket to Ride" era inovadora.
“Quase inventamos a ideia de um novo trecho de música no fade-out com essa música; foi algo escrito especialmente para o fade-out, que foi muito eficaz, mas foi bastante atrevido e fizemos um final rápido”, lembrou. “Foi bastante radical na época.”
Paul respondeu à citação de John em All We Are Saying . “John simplesmente não teve tempo de explicar que nos sentamos juntos e trabalhamos naquela música durante uma sessão completa de composição de três horas e, no final de tudo, tínhamos toda a letra, tínhamos as harmonias e nós tínhamos todos os pedacinhos”, disse Paul.
Quando Pattie Boyd e George Harrison começaram a enfrentar rupturas em seu relacionamento, os Beatles também enfrentaram uma dinâmica tensa. Eles brigavam frequentemente, e Harrison, em particular, estava cansado das exigências de estar na banda. Essa pressão começou a impactar seu casamento. De acordo com Pattie Boyd, George trouxe para casa muito estresse após as reuniões da banda. Isso começou a impactar seu casamento.
“George estava trabalhando muito, as coisas não estavam indo bem com os Beatles e ele estava trazendo más vibrações para casa”, explicou Pattie Boyd. “Discutíamos e brigávamos, sem nunca chegar a qualquer conclusão, por isso ficávamos irritados um com o outro. Ele passava cada vez mais tempo fora de casa – às vezes só voltava às quatro ou cinco da manhã, outras vezes nem voltava.”
Pattie Boyd deu um passo atrás em sua carreira de modelo por insistência de Harrison e começou a se sentir isolada e sozinha.
“Meu diário está cheio de anotações sobre minha infelicidade e a desintegração de nosso relacionamento”, escreveu ela. “Em 24 de julho, diz simplesmente: 'O silêncio reina e minhas bochechas ficam molhadas'. Eu me senti tão impotente.”
Depois que Pattie Boyd chegou atrasado a uma festa de Ano Novo, Harrison lançou a bomba de que queria o divórcio .
“Quando finalmente cheguei, George disse: 'Vamos nos divorciar este ano'”, escreveu ela. “No nosso aniversário de casamento, 21 de janeiro de 1974, escrevi em meu diário: 'Aniversário de casamento. Piada!'"
Pattie Boyd sabia que George Harrison a havia perdoado depois quando lhe enviou um bilhete que dizia: “E+P Deus abençoe a todos nós, amor de G.”
“A nota de George foi como um perdão”, disse ela, de acordo com o Daily Mail . "Significou muito para mim. Não me senti bem em deixá-lo e isso me mostrou que ele estava feliz. Foi como se a dor tivesse finalmente sido aceita e curada.”
Em 16 janeiro de 1980, ele foi preso no Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio quando tentou trazer meio-quilo de maconha no país.
"Estávamos prestes a voar para o Japão e eu sabia que não seria capaz de conseguir qualquer coisa para fumar lá", disse McCartney em 2004. "Este material era bom demais para jogar na privada, então eu pensei que iria comigo. "
McCartney pode ser simplista sobre o incidente em retrospecto, mas foi um momento angustiante para ele. A turnê no Japão foi imediatamente cancelada, mas a perda de receita foi a menor de suas preocupações. Mesmo que ele jurou que era para seu uso pessoal, ele estava enfrentando uma possível sentença de sete anos por tráfico de drogas.
E as autoridades tinham todos os motivos para prendê-lo.Havia sido negado um visto para entrar no Japão em 1975 devido as inúmeras apreensões ao longo dos anos, e ele estava plenamente consciente da abordagem no Japão por drogas. "Nós tínhamos sido avisados no que fizemos, não levá-la para o Japão", disse ele no vídeo. "Penas muito severas."
Ainda assim, McCartney não deu ouvidos e ele foi pego enquanto passava pela alfândega. "Quando o rapaz puxou-o para fora da mala, ele parecia mais envergonhado do que eu", disse ele. "Eu acho que ele só queria colocá-la de volta e esquecer a coisa toda, você sabe, mas estava lá."
McCartney foi preso e enviado para o Centro de Detenção de Narcóticos de Tóquio, onde era interrogado regularmente, enquanto seus advogados e os outros determinavam seu destino. Como detenção nº. 22, ele decidiu se tornar um modelo prisioneiro. Como ele disse no documentário "Wingspan", "Eu comecei a perceber," Certo, vou levantar quando a luz acender, vou ser o primeiro a levantar, vou ser o primeiro com o quarto limpo, vou enrolar minha cama, eu' vou fazer isso, vou fazer aquilo."
Depois de nove dias, o governo japonês sentiu que o ex-Beatle tinha aprendido uma lição. Ele foi solto em 25 de janeiro e deportado sem acusações. Ao voltar para casa, ele tomou a decisão de terminar com o Wings.
Coincidentemente, em 15 de janeiro de 1984, quase quatro anos depois, McCartney e sua esposa Linda foram novamente presos por posse de maconha durante as férias em Barbados. Ambos foram multados em US$ 100 e liberados.
De acordo com o livro de 2013 George Harrison: Behind The Locked Door , George discutiu a origem de "My Sweet Lord". “Lembro que Eric [Clapton] e [dupla de rock] Delaney & Bonnie estavam dando entrevistas com alguém em Copenhague ou Gotemburgo, e fiquei muito emocionado com 'Oh Happy Day' "dos Edwin Hawkins Singers'”, disse Harrison.
George teve uma experiência religiosa enquanto ouvia “Oh Happy Day”. “Realmente me nocauteou a ideia daquela música e senti um grande sentimento do Senhor”, disse ele. “Então pensei: vou escrever outra 'Oh Happy Day', que se tornou 'My Sweet Lord'”.
Quando alcançou a fama com os Beatles, George Harrison percebeu que faltava algo mais profundo em sua vida:
“Foi muito difícil viver de acordo com as concepções das pessoas sobre os Beatles e não poder fazer o que eu realmente queria fazer”, disse George. “Não estou criticando, cara; Já fiz de tudo: fiquei bêbado, fiz besteira, fiz loucuras e me diverti muito." disse ele ao India Today em 1976.
“Mas não é isso. Tudo bem por um tempo, mas finalmente você quer algo mais profundo. Acho que todos nós devemos aumentar nossa consciência de Deus e tentar encontrar um propósito na vida.”
É por isso que George sentia pena de Elton John. Ele foi o único astro do rock a experimentar o estrelato no nível dos Beatles, mas não tinha nada para mostrar além de todo o seu dinheiro e fama.
“Agora que a moda inicial da ‘geração do amor’ acabou, há um reconhecimento mais genuíno da necessidade de uma realização espiritual. Olhe para Elton John: ele é o único que chegou perto dos Beatles e eu sinto muito por ele. Toda aquela fama e todo aquele dinheiro e, no final das contas, isso significa tão pouco.”
Pelo menos George e Elton John se entendiam. O cantor de “Rocket Man” sabia que o ex-Beatle não gostava de fama.
“George ficava mais feliz com seus amigos íntimos, que eram em sua maioria músicos britânicos como Joe Brown e Alvin Lee”, continuou Elton John à Rolling Stone. “Ele não gostava de celebridades. Acho que ele teve o suficiente na década de 1970 para durar três vidas. George simplesmente apreciava sua jardinagem e suas corridas de automóveis, e adorava sua privacidade.”
Os dois trabalharam juntos no álbum de George de 1987, Cloud Nine. George costumava dizer que gostava de Elton John. No entanto, ele criticou o trabalho de Elton John. “Bem, a música de Elton John é algo em que nunca pensei muito”, disse George ao India Today. “Tudo soa igual, embora eu ache que ele escreveu uma boa música uma vez (muitos anos atrás, é claro). A música dele é feita de acordo com uma fórmula: jogue letras, jogue quatro acordes, agite bem e aí está, o novo super-hit de Elton John!"
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