O contrato que os Beatles assinaram com o empresário Brian Epstein e lhes lançou à fama em 1962 foi vendido, nesta terça-feira (29), em um leilão na casa londrina Sotheby's por US$ 554,5 mil (cerca de R$ 2 milhões).
Os quatro integrantes do grupo - John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr - assinaram o documento, que permitiu a Epstein controlar os pormenores da decolagem da banda, poucos dias antes de lançar seu primeiro single, Love Me Do .
O contrato dava ao empresário a última palavra em "todos os assuntos relativos a vestuário, maquiagem e aparência do grupo", e lhe dava poderes para demitir qualquer um dos músicos se houvesse brigas entre eles.
"Sem este contrato e a relação que selou seria inconcebível que os Beatles tivessem alcançado o mesmo sucesso. Era necessário algo mais que inspiração musical e composição para reinventar a música popular", declarou Gabriel Heaton, especialista em Livros e Manuscritos da casa de leilões.
O envolvimento de Epstein no dia a dia do grupo o levou a ser conhecido como o "quinto Beatle".
Quando em agosto de 1967, aos 32 anos, Epstein foi achado morto em seu apartamento, no bairro londrino de Belgravia, por uma overdose acidental de remédios, o grupo lhe homenageou: "Nós o amávamos. Era um de nós", afirmou John Lennon na ocasião.
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