Ao conversar com o autor Barry Miles no livro Paul McCartney: Many Years From Now, Paul respeitosamente apoiou os méritos da música "Doctor Robert" do álbum Revolver.
“John e eu pensamos que era uma ideia engraçada: o médico fantasioso que iria curar você dando-lhe drogas, [a música] era uma paródia dessa ideia”, explicou McCartney. “É só uma gozação. Tanto quanto eu sei, nenhum de nós jamais foi a um médico para esse tipo de coisa. Mas havia uma moda para isso e ainda há. Mude seu sangue e tome uma injeção de vitamina e você se sentirá melhor.
A identidade do “Doctor Robert” da vida real, se é que existiu, tornou-se um fascínio para os fanáticos dos Beatles ao longo dos anos, mas Lennon realmente pretendia que a música fosse autobiográfica. “Outra minha. Principalmente sobre drogas e pílulas. Era sobre mim mesmo”, disse Lennon a David Sheff em 1980. “Fui eu quem carregava todas as pílulas na turnê. Bem, nos primeiros dias. Mais tarde, os roadies fizeram isso. Nós apenas os mantivemos soltos em nossos bolsos. Em caso de problemas.
No entanto, McCartney disse ao Los Angeles Times em 1967 que realmente havia um 'Doctor Robert' por aí. “Há um sujeito em Nova York e, nos Estados Unidos, ouvíamos as pessoas dizerem: 'Você pode tirar tudo dele; qualquer pílula que você quiser.' Era um grande barulho, mas também uma piada sobre esse sujeito que curava todo mundo de tudo com todas essas pílulas e tranqüilizantes, injeções para isso e aquilo; ele apenas mantia Nova York em "alta"”, explicou McCartney. “É disso que se trata o Doctor Robert, apenas um médico que cuida de você.”
Embora muitos em Londres pensassem que o "Doctor Robert" se referia ao negociante de arte Robert Fraser, na verdade foi escrito sobre o Dr. Robert Freymann, que dirigia uma clínica discreta na East 78th Street de Manhattan.
Conhecido como Dr. Robert ou o "Great White Father", Freymann tinha a reputação de dar injeções de vitamina B-12 contendo grandes doses de anfetaminas, principalmente para ricos nova-iorquinos.
source: Far Out Magazine
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