John Lennon escreveu um artigo de jornal "maluco" sobre a origem dos Beatles

Grande parte dos primeiros dias de John Lennon com os Beatles foi acompanhado por Cynthia Lennon, sua então namorada. Ela relembrou alguns dos maiores "intervalos" deles, incluindo uma temporada de seis semanas na Alemanha e shows locais que se tornaram populares. 

“Foi nessa época que um jornal local chamado Mersey Beat foi lançado, dedicado à cena beat local, com grandes artigos sobre os dois grupos principais, Rory Storm and the Hurricanes e Gerry and the Pacemakers”, escreveu Cynthia Lennon em seu livro de memórias de 2005, John.

“John foi convidado a escrever sobre as origens dos Beatles”, ela continuou, “o que ele fez no verdadeiro estilo John, em um artigo maluco que fazia pouco sentido, mas nos fez rir”.

Este foi o primeiro artigo publicado do ex-marido. Depois disso, ele escreveu regularmente para o jornal, atualizando os leitores sobre o processo da banda. Cynthia Lennon também incluiu uma sinopse do primeiro artigo. 

“Começou assim: 'Era uma vez três rapazes chamados John, George e Paul, batizados pelo nome. Eles decidiram se reunir porque eram do tipo que se reúne. Quando estavam juntos, eles se perguntavam para quê, afinal, para quê? Então, de repente, todos eles pegaram guitarras e formaram um barulho'”, lembrou Lennon.

Em uma das suas histórias, Lennon disse que o nome da banda veio numa visão, em que um homem apareceu numa torta flamejante e disse-lhes: "A partir deste dia vocês são Beatles com um A". 

Antes mesmo de escrever para o jornal, Lennon escreveu bilhetes para sua namorada enquanto estava no exterior. Isso incluía rabiscos e algumas “cartas obscenas” que ela não podia exibir publicamente. 

Além de ser um compositor dos Beatles, Lennon era um escritor. Ele criou o livro Skywriting By Word Of Mouth, terceiro e último livro dele , outra história sem sentido amarrada por verdades e pedaços de cola. Yoko Ono escreveu o prefácio para esta coleção, comentando sobre a paixão de seu marido por escrever. 

“John escrevia muito rápido”, Yoko observou. “As palavras fluíam de sua caneta como água de nascente cintilante; ele nunca teve que parar para pensar. Na década seguinte, mais ou menos, eu me tornei imensamente mimada.” 

“Ele me escrevia pequenos bilhetes e longas cartas”, ela continuou, “eu os encontrava em um livro que estava lendo ou na mesa da cozinha ou ao lado da minha escova de dentes, algo para me fazer rir, algo para me fazer sentir bem ou mal, dependendo do seu humor naquele momento.” 

source: Cheat Sheet