"Eu vou lá e converso com os alunos de composição, então é o mais perto que consigo chegar de tentar transmitir alguma sabedoria, mas devo admitir que, quando entro na sala, é sempre cara a cara com um dos alunos. Entro na sala e digo: 'Deixa eu te contar primeiro, eu não sei como fazer isso. Você acha que eu saberia, mas cada música é diferente. Sabe, ela vem desse buraco negro, e eu não tenho ideia de como aconteceu. Mas toque a sua música para mim e eu falo com você sobre ela, e se eu achar que algo pode ser melhorado, eu te conto.''
Ao descrever o processo de composição, Paul McCartney chamou o início de um "buraco negro". Começa do nada e aos poucos se transforma em algo à medida que o compositor descobre as melodias e harmonias que eventualmente levam às letras. Ele disse que é "mágico" porque é algo que surgiu do nada.
“É como tirar um coelho da cartola, ainda é um buraco, uma cartola”, explicou McCartney. “Se você pensa: 'Ah, vou compor uma música. Tenho um tempinho, e estou só sentado, farto de assistir TV, acho que consigo fazer isso'. Então, pego meu violão e estou muito consciente de que não há nada ali. Não tenho a mínima ideia do que vou fazer. É um buraco negro.”
“E aí eu começo a selecionar e tenho uma pequena ideia. Eu penso: 'Ah, que legal'. E você segue essa trilha, e no final de talvez duas ou três horas, de repente você tem essa coisa, você tem essa música”, ele continuou. “Então agora, em vez de um buraco negro, você pode ir e tocar essa coisa para as pessoas. Você agora apresenta essa pequena descoberta. 'Olha o que eu acabei de fazer'. E é uma coisa ótima de se fazer. É meio mágico.”
source: Cheat Sheet

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