"Cry Baby Cry" é uma canção dos Beatles composta por John Lennon, creditada a dupla Lennon-McCartney, e lançada no álbum The Beatles ou "Álbum Branco" de 1968. É a última canção do disco trazendo uma presença instrumental de todo o grupo.
Origens da Criação
Origens da Criação
Quando perguntado sobre “Cry Baby Cry” em 1980, Lennon respondeu: “Não é minha. Apenas um refugo.” Talvez por ter sido uma música inspirada em uma canção de ninar da sua infância, “Sing A Song Of Sixpence.” A canção foi escrita na Índia, embora algumas demos da canção, datadas de 1967, indicam que foi escrita antes da viagem. De acordo com o livro de Hunter Davies, Lennon descreve a frase, “Cry baby cry, make your mother sigh”: “Eu
tive outra idéia aqui, com poucas palavras, acho que eu tirei de um
comercial – ‘Cry baby cry, make your mother buy’ (Chora neném, chora,
faz sua mãe comprar.)”
A canção é seguida de um pequeno trecho intitulada “Can You Take Me Back” escrita por Paul McCartney e gravada em 16 de Setembro durante as sessões de “I Will.” A canção não aparece na letra do encarte. Na junção da canção com “Revolution 9,” é possível ouvir o assistente de Brian Epstein, Alistair Taylor pedindo desculpas a George Martin por não ter trazido uma garrafa de vinho a sessão. Em alguns lançamentos em CD esse diálogo é o final de “Cry Baby Cry” ou o começo de “Revolution 9.”
Letra
A canção váriavelmente diz para a criança chorar e fazer sua mãe
suspirar, pois ela é velha o bastante para saber o melhor. Além disso,
como numa canção de fábula a música cita Reis, Rainhas, Duques e Duquesas tocando piano, pintando quadros e colhendo flores no jardim.
Gravação
Os Beatles começaram as gravações de “Cry Baby Cry” em 15 de Julho de 1968. Eles encheram 4 fitas de meia hora com muitos ensaios que foram retiradas durante as 2 próximas sessões. Segundo Paul McCartney no livro de Barry Miles, “Many Years From Now”: “Por causa do divórcio de Lennon com Cinthia e o fato dele ter saído com Yoko, parecia que eu ouvia algumas canções pela primeira vez no estúdio, sem aquela prévia consulta que tínhamos antes.”
Os Beatles começaram as gravações de “Cry Baby Cry” em 15 de Julho de 1968. Eles encheram 4 fitas de meia hora com muitos ensaios que foram retiradas durante as 2 próximas sessões. Segundo Paul McCartney no livro de Barry Miles, “Many Years From Now”: “Por causa do divórcio de Lennon com Cinthia e o fato dele ter saído com Yoko, parecia que eu ouvia algumas canções pela primeira vez no estúdio, sem aquela prévia consulta que tínhamos antes.”
Em 16 de Julho
o grupo gravou 10 takes. As fitas dos ensaios foram perda de tempo,
embora deve ter servido como overdubs. A base do décimo take recebeu o
piano harmônico tocado por George Martin (o mesmo que Martin usou em “The Word” e Lennon usou em “We Can Work It Out.”)
O engenheiro de som Geoff Emerick ameaçou sair das gravações dos Beatles durante essa canção, transformando-as em sessões muito tensas: “Eu
perdi o interesse no ‘Álbum Branco’ porque eles estavam realmente
ignorando eles mesmos de um lado e fazendo juras uns aos outros de
outro. Eu falei pro George (Martin), ‘olha, pra mim já deu, estou indo
embora. ’ Mas ele disse, ‘Bem, deixe-nos no final da semana então. ’ Mas
eu não podia, tinha que sair naquele minuto. E assim foi.”
Com Ken Scott no lugar de Emerick, a canção foi completada em 18 de Julho. Lennon gravou novos vocais, vocais de apoio e mais piano e bateria. A canção foi mixada em 15 de Outubro, com um efeito flanger adicionado ao violão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário