O Concerto para Bangladesh completa 45 anos

Há 45 anos atrás no dia 01 de agosto de 1971,Ravi Shankar, George Harrison e "amigos" fizeram o primeiro ato em massa do rock de filantropia.George Harrison, a quem Shankar amorosamente descreveu como "meu aluno, meu irmão, meu filho, tudo combinado", estava gostando de seus anos de pico como um superstar solo. Só a sua presença garantiu que o show foi mais do que apenas uma causa digna, de acordo com o que poderíamos chamar de primeiro show beneficente."

"A única responsabilidade que o artista tem é criar boa arte", diz o homem por trás do Live Aid. 

 George com Klaus Voormann, Jim Horn e a banda durante os ensaios para o concerto para Bangladesh, New York, 31 de julho de 1971

O Concerto para Bangladesh foi um marco nos eventos do rock ,apesar do fato de que George estava, de acordo com sua primeira mulher, Pattie Boyd, "extremamente nervoso.Ele teve que realmente se segurar para fazê-lo "o próprio show",Pattie Boyd lembrou:" Você podia sentir a eletricidade no ar. Foi uma ocasião memorável. Depois havia um sentimento de uma enorme euforia. Houve muita conversa, muito para lidar com eles. Era grande demais para simplesmente desaparecer ". 

Ao invés de desaparecer,se expandiu.O Concerto para Bangladesh arrecadou US $ 2,43,000 durante a noite, e gerou um single chamado Bangladesh de George Harrison, escrito especialmente para a ocasião,bem como um álbum triplo e um filme. Desde então, arrecadou US $ 17 milhões para a UNICEF, financiamento de projetos, não só em Bangladesh, mas em pontos problemáticos de Angola para a Roménia para a África.

O concerto fez mais do que simplesmente arrecadar dinheiro, que deixou uma marca profunda sobre os tempos.Assim fez o Live Aid, em parte porque ele foi o primeiro grande evento de música dado uma cobertura de TV.Em uma época de divisões ideológicas definidas, enquadradas pela greve dos mineiros em 1984-1985, Live Aid bateu em um desejo entre os músicos para tratar de questões sociais. 

O Concerto para Bangladesh ressoou porque uniu esses dois pára-raios para o idealismo dos anos 60 - Bob Dylan e, na forma de George Harrison e Ringo Starr, dos Beatles - num momento em que a música ainda era vista como uma força contra-cultural poderosa o suficiente para mudar o mundo. 

O resultado, Jonathan Clyde, da Apple (empresa dos Beatles), que supervisiona o legado do Concerto, disse, "colocar Bangladesh no mapa. Para a geração envolvida na guerra de libertação que significava uma enorme quantidade.Ele ajudou a tornar-se a sua independência reconhecida. "Ravi Shankar tinha algo a acrescentar. "Eu fui para Bangladesh e eu não posso te dizer o amor e o respeito que eles têm pelo que fizemos", disse ele. "Foi como um milagre." 

Comentário
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fonte: The Daily Star