Em 1996, Paul McCartney fundou a Liverpool Institute for Performing Arts (LIPA). Desde então, a escola trabalha para formar jovens nas áreas de música e teatro em cursos superiores.
Cada curso tem o custo de £ 9 mil (cerca de R$ 46 mil) por ano. Alunos de baixa renda podem pedir um financiamento ao governo, além de serem elegíveis para ganharem bolsas para ajudar a custear moradia e alimentação.
Mesmo assim, a quantia arrecadada pelas mensalidades não é suficiente para manter o instituto. Por ter apenas uma linha de ensino, o LIPA qualifica-se no Reino Unido como uma escola pequena, e por isso precisa de fundos do governo para não falir.
Porém, uma nova decisão do governo britânico colocou em xeque essa prática. Em 2016, afirmaram que apenas “universidades de ponta” poderiam contar com a ajuda. Com isso, o LIPA perdeu cerca de £ 16 milhões (cerca de R$ 81,5 milhões) anuais de fundos do governo, além de ter que pagar £ 160 mil para uma investigação judicial do caso.
McCartney acha que, assim, a instituição não continuará, e pede uma revisão do governo na decisão.
“Eu ajudei a trazer a LIPA à vida durante uma época muito complicada [para a educação em] Liverpool. Agora, é uma instituição respeitada no mundo inteiro. Nosso fundo foi recentemente afetado pelo que parece, para mim e para os diretores das principais universidades de Liverpool, um processo errôneo. LIPA é minha paixão e parte do meu legado. Não seria justo permitir que uma injustiça afete seu futuro. Sinceramente, espero que o governo corrija este erro e nos ajude a continuar trabalhando com muito sucesso no futuro”, disse.
fonte/source: Rolling Stone Brasil ou NME
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