John Lennon disse que não levaria um "tiro" em um telefonema 8 anos antes do seu assassinato

O novo documentário “One to One: John & Yoko” explora a turnê Free the People de John Lennon, que ele estava planejando com o ativista de esquerda Jerry Rubin com o objetivo de arrecadar dinheiro para fianças de prisioneiros que não tinham condições de pagar.

“One to One: John & Yoko” estreou no Festival de Cinema de Veneza na sexta-feira e também foi exibido no Festival de Cinema de Telluride neste fim de semana.

Em uma cena, Lennon fala ao telefone com o baterista Jim Keltner sobre o risco de se envolver em questões políticas na turnê, que terminaria na Convenção Republicana em agosto de 1972.

Keltner, agora com 82 anos, pergunta a Lennon se ele tinha “alguma paranóia” sobre as pessoas antes da turnê.

“Que pessoas? … Você quer dizer pessoas tentando nos matar ou algo assim? Não vou levar um tiro”, disse Lennon ao telefone, segundo a People .

“Vai causar excitação à sua maneira. Mas, você sabe, eu ainda sou um artista, mas um artista revolucionário, certo?”, acrescentou John.

Em uma cena posterior, Lennon disse a um jornalista que começou a gravar suas próprias ligações telefônicas por medo de perder a vida.

“Começamos a notar pessoas rondando do lado de fora do apartamento. E eu tenho um motorista, ele é um ex-policial. Mas estamos sendo seguidos por esse carro, o tempo todo”, ele disse. “Então estamos todos muito nervosos.”

Antes de sua morte, Lennon decidiu cancelar a turnê Free the People.

De acordo com a People, o documentário retrata Lennon e sua esposa, Yoko Ono, brigando com Rubin “ sobre o risco de confronto violento na Convenção Republicana”.

Em 1977, período que John Lennon se afastou da carreira para cuidar de Sean, ele foi ameaçado de extorsão e morte por um grupo terrorista comunista porto-riquenho chamado FALN, de acordo com os arquivos do FBI, onde John fez a denúncia.

Lennon foi baleado e morto do lado de fora de seu apartamento em Nova York , em 8 de dezembro de 1980.

source: New York Post