quinta-feira, 23 de maio de 2013

Paul McCartney escreve cartas em apoio a integrantes do Pussy Riot

O ex-beatle Paul McCartney divulgou em seu site oficial nesta quarta-feira (22) duas cartas – alegadamente escritas de próprio punho – em apoio às integrantes do Pussy Riot presas na Rússia por terem feito "oração punk" contrária ao presidente Vladimir Putin na catedral de Moscou em fevereiro de 2012.
Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova cumprem pena de dois anos. A primeira anunciou nesta quarta o início de uma greve de fome, depois que a justiça impediu sua presença em uma audiência sobre o pedido de liberdade antecipada. 
De acordo com o site de Paul, as cartas são enderaçadas a autoridades russas. No texto a respeito de Maria, ele escreve: "Minha opinião pessoal é que a manutenção do cárcere para Maria vai ser prejudicial para ela e para a situação como um todo, que, claro, está sendo assistida por pessoas ao redor do mundo. Na grande tradição de justiça pela qual o povo russo é famoso (boa parte são meus amigos), acredito que a atenção a esse pedido [de condicional] enviaria uma mensagem positiva a todas as pessoas que acompanham este caso".
Já na carta para Nadezhada, Paul diz: "Há muito tempo, tenho me relacionado com o povo da Rússia, e, com isso em mente, estou fazendo esse pedido, de acordo com espírito de amizade, a meus amigos russos, que, assim como eu, acreditam que devemos tratar as pessoas – todas as pessoas – com compaixão e bondade".
Greve de fome
Maria Alekhina anunciou no Twitter sua greve de fome. "Me declaro em greve de fome e insisto em minha participação nesta audiência", escreveu. "Proíbo meus advogados que participem nos debates até que me levem ao tribunal para assistir à audiência", completou a jovem. O anúncio foi publicado na conta do Twitter do grupo russo Voina, que apoia as Pussy Riot.
O tribunal municipal de Berezniki (Urais) iniciou nesta quarta-feira a análise da demanda de libertação antecipada apresentada por Alekhina sem a presença da demandante, apesar dos pedidos da cantora para assistir ao debate.
O tribunal negou a demanda e permitiu que ela acompanhasse a audiência por videoconferência. Alekhina, que denunciou uma "violação" de seus direitos, pediu a saída do juiz Mikhail Chagalov, que preside a audiência, mas a demanda também foi negada.

fontes: http://g1.globo.com/musica/noticia/2013/05/paul-mccartney-escreve-cartas-em-apoio-integrantes-do-pussy-riot.html ou http://www.nme.com/news/paul-mccartney/70457#2 ou http://www.paulmccartney.com/news-blogs/news/27550-paul-shows-support-to-pussy-riot

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