A música "Baby blue", do Badfinger, lançada em 1971 e produzida por George Harrison, deve ter
crescimento de 3.000% em vendas após tocar no último episódio da série
"Breaking bad", disse nesta segunda-feira (30) o site da revista
"Billboard". A faixa aparece na última cena e nos créditos finais do
episódio, exibido no domingo (29) nos EUA. A faixa já ocupa o 18º lugar
entre as mais baixadas no fim da tarde desta segunda no iTunes
norte-americano.
O site da "Billboard" divulgou em nota nesta segunda que a música deve
voltar ao ranking da revista, referência em paradas musicais, na próxima
semana. Apenas na noite do episódio, a faixa foi baixada mais de 5 mil
vezes nos EUA, segundo a Nielsen Sound Scan. A previsão de vendas é
baseada em projeções de especialistas da indústria, segundo a
"Billboard".
Badfinger
O grupo foi contratado no fim dos anos 60 pela Apple, gravadora dos Beatles, e teve ajuda dos fab four. Eles tiveram alguns sucessos moderados, como "Baby blue" (relançada como single em 1972), mas não emplacaram como o esperado e ainda passaram por duas tragédias. Pete Ham, autor de "Baby blue", se matou em 1975. Tom Evans também se suicidou em 1983.
O grupo foi contratado no fim dos anos 60 pela Apple, gravadora dos Beatles, e teve ajuda dos fab four. Eles tiveram alguns sucessos moderados, como "Baby blue" (relançada como single em 1972), mas não emplacaram como o esperado e ainda passaram por duas tragédias. Pete Ham, autor de "Baby blue", se matou em 1975. Tom Evans também se suicidou em 1983.
fontes: http://www.showbiz411.com/2013/09/30/breaking-bad-ending-song-badfingers-baby-blue-climbing-itunes-chart ou http://g1.globo.com/musica/noticia/2013/09/fim-de-breaking-bad-leva-de-volta-paradas-baby-blue-do-badfinger.html
Com um pouco da desglamurização dos Beatles, que segundo John Lennon eram mais famosos que Jesus Cristo, vem à tona a importância da Banda Badfinger, mas especialmente de suas duas principais estrelas: William Pete Ham e Tommy Evans que são os dois autores da música Without You que fez um estrondoso sucesso na interpretação de Harry Nilson na década de 70 e de Mariah Carey nos anos 90. Pete e Tommy se suicidaram em 1975 e 1983, respectivamente. O fato de ser uma “Banda apadrinhada pelos Beatles” segundo o entendimento de muitas pessoas, resultou numa importância menor do Badfinger e seus integrantes. Com a descoberta de Dan Matovina, Biógrafo do Grupo, de inúmeras canções de Pete, compostas ainda em sua adolescência e as muitas homenagens que estão sendo prestadas na cidade natal dele e no próprio cemitério onde o artista mítico está sepultado, a verdade está vindo a tona.. O trabalho de Dan Matovina é simplesmente espetacular, e se não fosse ele, iríamos acreditar por longo tempo que Pete era um eterno apadrinhado da Banda famosa. Pete tinha luz própria e que luz! Felizmente a história está fazendo justiça ao músico inigualável. No tempo do auge de Paul Mccartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Star, músicos ou Banda ligados aos Beatles dificilmente conseguiam vida própria. Seria impossível ameaçar a superioridade dos “Deuses do Rock”. O próprio George Harrison teve inúmeras dificuldades para incluir suas músicas no catálogo Beatleniano. Com o achado de tantas composições, Pete começa a virar o jogo e revelar aos fãs, ao público em geral quem era verdadeiramente “ o cara” daquele período. Coitado do Pete. O cara era um gênio da música e não teve seu enorme talento reconhecido na época. Quem é o culpado por isso? Pete Ham compôs cerca de 140, 150 canções, muitas delas verdadeiras preciosidades, e o surpreendente é que ele não chegou a viver 28 anos. E tocava piano e guitarra magistralmente, era um cantor diferenciado, mas, sobretudo compunha letras e canções como ninguém. Este é o diferencial. Embora um fã como eu diga de peito aberto que qualquer coisa que Pete produzisse era única e inigualável. Um Shakespeare da música.
ResponderExcluirAlguns artistas precisam de toda uma vida para mostrar seu talento. Os menos de 28 anos de vida foram mais que suficientes para que o incomparável músico revelasse a dimensão da sua arte. Na placa que homenageia Pete Ham está escrito: Mestre da melodia. Eu acrescentaria: Gênio da música, Gênio da arte, Gênio da vida.
O talento e a genialidade de William Pete Ham (caso único na música em todos os tempos) jamais permitirão que este artista extraordinário e sua Banda sejam esquecidos. Daqui a cinqüenta ou cem anos, quando muitos modismos musicais tiverem passado, o legado de Pete Ham continuará desfilando soberana e solitariamente nos palcos da vida.
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