Paul McCartney revela a atividade que adora 'porque é o completo oposto' de sair em turnê

Paul and "Appaloosa” Photo Mary McCartney

Paul McCartney é apaixonado por animais e natureza, além de sair em turnê e fazer música. Uma maneira de se misturar com a natureza é andando a cavalo. É um talento inesperado para o ex-Beatle, mas ele adora fazer isso. 

“O que me veio à mente foi andar a cavalo. Muitas pessoas podem não saber que eu gosto muito de andar a cavalo, e eu tenho meu próprio cavalo "Appaloosa”, disse McCartney ao seu site . “Sim, isso ainda é algo que eu amo fazer porque é o completo oposto de viajar. Provavelmente tende a ser eu na floresta, sozinho, em uma sela western, no Appaloosa!”

Paul McCartney desenvolveu um amor pela natureza e pelos animais com sua primeira esposa, Linda . Embora McCartney seja dono de várias casas, ele é dono de uma fazenda em Sussex, onde os dois criaram seus filhos. É uma fazenda de 160 acres conhecida como Blossom Wood Farm. O ex-Beatle comprou a fazenda em 1973 e morou lá com sua filha e família durante a pandemia. 

source: Cheat Sheet 

Paul McCartney gosta de experimentar novas culturas em turnê

Photo MPL Communications

Paul McCartney passou boa parte de sua carreira em turnê. Por meio de uma variedade de métodos de transporte, McCartney viajou pelo mundo e voltou para entreter públicos de todas as culturas e origens.

Em uma entrevista com seu site, Paulmccartney.com , Paul McCartney falou sobre a vida em turnê. Ele compartilhou alguns de seus rituais pré-show e os benefícios de se apresentar nos EUA. Durante sua turnê GOT BACK, quando passou pelos EUA, ele gosta de como o país é acessível e familiar. No entanto, ele também vê os benefícios de viajar para um país desconhecido e aprender sobre uma nova cultura. 

“Eu gosto de tocar na América porque é um lugar onde se fala inglês, o que torna as coisas um pouco mais fáceis de falar com o público”, compartilhou McCartney. “Mas eu também gosto muito de tocar em países estrangeiros porque então aprendo um pouco da língua, e há outra dimensão nisso, vivenciando uma cultura diferente. Mas isso só torna mais fácil quando você pode usar gírias e coloquialismos, e você sabe que eles entendem. Então isso é uma pequena vantagem. E quando você pensa sobre isso, não há muitos países de língua inglesa no mundo: há o Reino Unido, EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul... então você está começando a ficar sem.”

source: Cheat Sheet

A noitada dos Beatles em Nova York que quase resultou em uma briga

Os Beatles na The Peppermint Lounge

Em um trecho de artigo publicado na Revista Photoplay Magazine, em Junho de 1964: 7 Days & 7 Nights With the Beatles. Steve Brandt, um escritor da revista e amigo dos Beatles, passou a noite seguinte e a noite após o show no Carnegie Hall com os Beatles:

"Eles tinham ido ao The Playboy Club e ao The Peppermint Lounge na noite anterior, eles gostaram especialmente do Lounge. "Tivemos a chance de conversar com os caras da banda e os dançarinos do show", disse John. Paul acrescentou: "Foi bom sair com pessoas de verdade para variar." Foi Ringo, no entanto, quem se saiu melhor. Ele conheceu a bela twister Geri Miller . Mas ele conseguiu mantê-la em segredo. Todos os jornais publicaram uma foto de Ringo dançando com a capitão do twist do Lounge, mas foi Geri quem Ringo levou para casa.

 (Duas noites depois) "Ei", gritou John, "temos que comemorar. É nossa última noite em Nova York!" Todos se voltaram para mim pedindo uma sugestão. Eu sabia que eles tinham gostado do Peppermint Lounge, então sugeri outro lugar agitado, não tão frequentado pela imprensa. Saímos do hotel, entramos em cinco táxis que milagrosamente foram levados para a porta. No clube, foi explicado ao dono que os Beatles estavam lá para se divertir; era a última noite deles em Nova York e eles queriam uma comemoração tranquila. Ele concordou com o decreto de sem imprensa e sem fotógrafos. Liguei para (atrizes) Tuesday Weld e Stella Stevens, e logo depois que nos sentamos, elas chegaram com seus acompanhantes. 

Paul e George (Ringo estava dançando com Jill Haworth quando as meninas entraram) viram Tuesday e surtaram. Ela estava vestida com calças, Stella estava elegantemente vestida — vison e tudo — mas os rapazes pareciam gostar mais de Tuesday. Stella e seu acompanhante foram embora depois de um tempo. Quando Jill e Paul voltaram para a mesa, Paul sentou-se ao lado de Jill e segurou sua mão. Ringo estava completamente fascinado por uma grande furacão chamada Queenie Lyons. Então, seja por um acordo prévio ou apenas por sorte, Geri Miller entrou. Parecia que todos estavam se divertindo muito. Enquanto eu estava me dando tapinhas nas costas por sugerir o lugar, o inferno desabou. Um grupo de caras do bar veio e começou a incomodar Tuesday, eu fui atrás do gerente. Quando voltei, John estava no meio de uma briga. Um grupo na mesa ao lado estava tirando sarro dos Beatles, mas o quarteto ignorou os comentários. Furioso com a rejeição, um dos caras arrancou os óculos de John e os quebrou em dois. John tentou empurrar o encrenqueiro para longe, apenas para que o amigo do cara o socasse. Felizmente, três policiais entraram e todos se acalmaram; infelizmente, dois cinegrafistas entraram com a polícia. A manchete passou diante dos meus olhos: BEATLES EM BRIGAS NO NEW YORK TWIST CLUB. O dono foi informado de que se uma foto fosse tirada, os garotos iriam embora. Ele concordou. A polícia e os fotógrafos (sem a foto!) foram embora. Então o dono mandou uma garrafa de uísque para a nossa mesa. . . . O garçom entregou uma conta a John, eu me encolhi — era de US$ 80,00. Sem piscar, John abriu a carteira, tirou o dinheiro e pagou."

source: Truth About The Beatles Girls

George Harrison não sentiu falta de Paul McCartney na cerimônia de posse do Hall da Fama do Rock & Roll dos Beatles

 

Photo Bob Gruen

Durante seu discurso na indução do Hall da Fama do Rock & Roll dos Beatles , George brincou sobre Paul. "É uma pena que Paul não esteja aqui porque era ele quem tinha o discurso no bolso", disse George.

Paul escolheu não comparecer à cerimônia devido às suas batalhas legais com seus companheiros de banda. George achou que foi uma pena.

Ele disse à CNN que não sentiu falta de Paul na cerimônia. "Você sentiu falta de Paul?", perguntou o entrevistador. "Não", George riu. "Acho que ele sentiu mais falta do que... quero dizer, teria sido ótimo se ele estivesse lá. Mas, você sabe, ele simplesmente escolheu não estar lá, e ele mesmo sentiu falta; ele perdeu uma ótima experiência."

Na verdade, George não queria nem comparecer a cerimônia:

“Bem, devo dizer que não significou nada para mim até eu chegar lá, porque, sabe, foi só uma ideia que alguém teve e só faz dois ou três anos; não significou muito para mim”, disse George ao  MuchMusic . “Mas alguém disse: 'Pode não parecer grande coisa agora, mas é história, e você vai gostar'. Então, eu fui, e fiquei feliz por ter ido.”

Mais tarde, George disse  à CNN  que estar em uma sala cheia de pessoas "malucas" era difícil. "Tipo, o Hall da Fama era uma noite dessas, sabe? Era muito estressante estar em uma sala cheia de pessoas malucas, mesmo sabendo que todas supostamente eram da indústria fonográfica."

source: Cheat Sheet

Dançarina conta como foi a noite dos Beatles e Ringo Starr no Peppermint Lounge

Gerri Miller e Ringo Starr

Depois da primeira apresentação dos Beatles no Ed Sullivan Show, em 07 de fevereiro de 1964, eles foram se divertir na noite em Nova York e foram para uma casa chamada "Peppermint Lounge".

A casa estava cheia de músicos, dançarinas e jornalistas.

A dançarina do Peppermint Lounge, Geri Miller, contou sua história de passar uma noite com Ringo Starr. De um artigo na Movieland Magazine, 1964:

"Lembro-me de uma das dançarinas correndo para o camarim e anunciando que os Beatles estavam vindo para o Lounge para assistir ao nosso show! Houve um caos completo nos bastidores. Todas as garotas começaram a se arrumar e a trocar de roupa. Tudo o que eu tinha trazido comigo naquela noite eram macacões justos, um suéter e tênis velhos e sujos. Pensei, dane-se, eu nunca me destacaria das outras garotas, então nem me incomodei em passar um pente no cabelo.

Com certeza, às doze e meia, os Beatles estavam sentados ao lado do ringue, bebendo uísque com coca e assistindo à nossa apresentação! Eu imediatamente me virei para George. Eu o achei lindo. Depois do show, todas as garotas (ainda fantasiadas) foram levadas para suas mesas e apresentadas. Eu não vi George e perguntei por ele. Fiquei desapontada ao saber que ele estava com dor de garganta e teve que ir embora. Ah, bem, pensei, ele deve ser um morto-vivo. Eu provavelmente não teria gostado dele de qualquer maneira. Enquanto estava na mesa, notei Ringo me encarando. Eu sabia que uma das outras garotas gostava dele, então decidi voltar para o camarim e trocar de roupa. Quando saí, dezenas de garotas estavam fervilhando ao redor deles. Imaginei que nunca teria chance com toda a competição, então subi no palco para dançar com alguns amigos. Então a banda tocou um Monkey realmente selvagem, e eu dancei como nunca dancei antes. Enquanto eu me virava, peguei Ringo me encarando atentamente. Depois ele me convidou para sentar na mesa dele, não havia cadeiras vagas, então fiz a melhor coisa... SENTEI NO COLO DELE!

Ele me perguntou meu nome. Eu disse a ele, e então mencionei que eu era considerada a "palhaça" das dançarinas e eu sabia que ele era considerado o "palhaço" dos Beatles, e por que não tentamos trocar piadas! Ele riu, acho que ele pensou que eu era louca. Ele me ofereceu uma bebida. Eu disse a ele que não bebia. Ele me ofereceu um cigarro. Eu disse a ele que não fumava. "Bem, o que você FAZ?", ele perguntou. Nada, eu respondi, acho que sou uma babaca. Ringo sorriu para mim e disse: "Geri, do jeito que você dança, você não pode ser uma babaca!"

Nós conversamos sem rumo sobre rock 'n roll e as danças que eram populares aqui. Logo seu empresário estava gesticulando que era hora de ir. Ele perguntou o que eu faria mais tarde e se ele poderia me ver. Eu surtei. Claro, eu respondi, a única coisa é que eu não saio do trabalho antes das 4 da manhã. Eu sabia que Ringo não queria ficar no Lounge e me esperar porque o lugar estava lotado de fotógrafos, e eu sabia que ele não queria voltar para o hotel com o resto do grupo. "Eu entendi", eu anunciei, "por que você não me espera no meu apartamento? Eu moro logo ali na esquina. Eu tenho um aparelho de som e dezenas de álbuns. Você pode ouvir todos os nossos artistas populares até eu chegar lá." Ringo gostou da ideia. Eu dei a ele a chave do meu apartamento e as instruções.

Só faltava mais um show, mas pareceu uma eternidade até eu terminar de trabalhar e ficar livre para ir embora. No caminho para casa, parei e comprei ovos, leite e pãezinhos. Senti que depois de esperar uma hora e meia por mim, o mínimo que eu podia fazer era preparar o café da manhã para ele. Enquanto eu ia para casa, um pensamento terrível me atingiu como um flash: EU NÃO DEI A ELE O NÚMERO DO MEU APARTAMENTO! Nossa, pensei comigo mesmo, é aqui que eu perco um encontro com Ringo E minhas chaves.

Quando cheguei à minha porta, ouvi a TV e me senti aliviado. Toquei a campainha e Ringo descalço atendeu a porta. Ele explicou que conheceu uma vizinha no saguão e ela lhe disse em qual apartamento eu morava. Imaginei meu vizinho se perguntando por que a única e RINGO STARR estava perguntando sobre o apartamento da velha e boba Geri Miller! Fiz o café da manhã para ele e conversamos e conversamos. "O que fez você me convidar para sair?", perguntei a ele. Ele me disse que eu parecia pé no chão e natural. Eu sabia que ele namorava dezenas de garotas em todo o mundo. "De qual país você mais gostou em termos de garotas?", perguntei. "Não é o país", ele me disse, "todas as garotas são diferentes".

Já eram quase 7 da manhã, eu podia ver que ele estava cansado e sabia que teria importantes coletivas de imprensa em questão de horas. Ele me disse que precisava ir dormir um pouco. Ele também mencionou que esperava me ver antes de deixar Nova York para Miami. Eu o acompanhei até a porta e lhe dei um beijo de boa noite. "Só um minuto", eu gritei enquanto ele esperava o elevador. Corri para o corredor e dei a ele um chaveiro de lembrança do Peppermint Lounge e disse para ele "usar e pensar em mim". Eu o observei colocar suas chaves no chaveiro e colocá-las no bolso. "Obrigado, Geri", ele sussurrou, "obrigado". Ele me beijou novamente e disse boa noite.

Mas ela não insistiu em mais nada com ele. Ele não era o tipo dela.

“Ele era burro”, ela disse mais tarde. “Veja, eu sou burra do jeito que ele era burro e eu gosto de alguém que seja realmente intelectual.”

source: Truth About The Beatles Girls and Cheat Sheet

John Lennon escreveu um artigo de jornal "maluco" sobre a origem dos Beatles

Grande parte dos primeiros dias de John Lennon com os Beatles foi acompanhado por Cynthia Lennon, sua então namorada. Ela relembrou alguns dos maiores "intervalos" deles, incluindo uma temporada de seis semanas na Alemanha e shows locais que se tornaram populares. 

“Foi nessa época que um jornal local chamado Mersey Beat foi lançado, dedicado à cena beat local, com grandes artigos sobre os dois grupos principais, Rory Storm and the Hurricanes e Gerry and the Pacemakers”, escreveu Cynthia Lennon em seu livro de memórias de 2005, John.

“John foi convidado a escrever sobre as origens dos Beatles”, ela continuou, “o que ele fez no verdadeiro estilo John, em um artigo maluco que fazia pouco sentido, mas nos fez rir”.

Este foi o primeiro artigo publicado do ex-marido. Depois disso, ele escreveu regularmente para o jornal, atualizando os leitores sobre o processo da banda. Cynthia Lennon também incluiu uma sinopse do primeiro artigo. 

“Começou assim: 'Era uma vez três rapazes chamados John, George e Paul, batizados pelo nome. Eles decidiram se reunir porque eram do tipo que se reúne. Quando estavam juntos, eles se perguntavam para quê, afinal, para quê? Então, de repente, todos eles pegaram guitarras e formaram um barulho'”, lembrou Lennon.

Em uma das suas histórias, Lennon disse que o nome da banda veio numa visão, em que um homem apareceu numa torta flamejante e disse-lhes: "A partir deste dia vocês são Beatles com um A". 

Antes mesmo de escrever para o jornal, Lennon escreveu bilhetes para sua namorada enquanto estava no exterior. Isso incluía rabiscos e algumas “cartas obscenas” que ela não podia exibir publicamente. 

Além de ser um compositor dos Beatles, Lennon era um escritor. Ele criou o livro Skywriting By Word Of Mouth, terceiro e último livro dele , outra história sem sentido amarrada por verdades e pedaços de cola. Yoko Ono escreveu o prefácio para esta coleção, comentando sobre a paixão de seu marido por escrever. 

“John escrevia muito rápido”, Yoko observou. “As palavras fluíam de sua caneta como água de nascente cintilante; ele nunca teve que parar para pensar. Na década seguinte, mais ou menos, eu me tornei imensamente mimada.” 

“Ele me escrevia pequenos bilhetes e longas cartas”, ela continuou, “eu os encontrava em um livro que estava lendo ou na mesa da cozinha ou ao lado da minha escova de dentes, algo para me fazer rir, algo para me fazer sentir bem ou mal, dependendo do seu humor naquele momento.” 

source: Cheat Sheet

George Harrison odiou trabalhar com Madonna "Foi um pé no saco!"

(Photo by David Levenson/Getty Images)

Madonna era um grande nome na música pop na década de 1980 e começou a fazer seu caminho no cinema. Em 1986, ela e seu novo marido, Sean Penn, foram escalados juntos para Shanghai Surprise , dirigido por Jim Goddard. O filme foi produzido pela HandMade films, uma produtora fundada por George Harrison em 1978. Ele também teve uma participação especial em Shanghai Surprise , além de comandar a trilha sonora. 

Infelizmente, o filme foi um desastre. A produção foi uma bagunça com relatos sobre os recém-casados ​​brigando no set e causando tensão com o elenco e a equipe.

George tentou endireitar as coisas, mas não ajudou. Então, George teve que defender Sean Penn e Madonna em uma coletiva de imprensa para o filme.

Houve muita má imprensa em torno de Shanghai Surprise , e Madonna e George Harrison compareceram a uma coletiva de imprensa para o filme, onde tentaram esclarecer as coisas. A dupla parecia amigável, mas em uma entrevista posterior ao lançamento do filme, o ex-Beatle compartilhou seus verdadeiros pensamentos, afirmando que era difícil trabalhar com Madonna, já que ela "não tem senso de humor". Ele também não hesitou em dar algumas alfinetadas no comportamento de Sean Penn. 

“Você quer a verdade? Foi um pé no saco”, disse George Harrison, por Far Out . “Como estávamos fazendo um filme de comédia, ela não tem senso de humor. E seu marido Sean, que é um sujeito muito legal e inteligente, e eu ri com ele às vezes, mas, você sabe, ele meio que fica tenso e, você sabe, causa todo o problema. Foi como The Producers [filme de 1967], você sabe, onde ele diz: 'Eu escolhi o elenco errado, os atores errados, o diretor errado, onde eu fiz certo?'”

Os sentimentos pareciam ser mútuos entre os dois, já que Madonna também não tinha as palavras mais gentis a dizer sobre George Harrison. Em uma entrevista de 1986 com a BBC compartilhada via iloveclassicrock.com , Madonna disse que a coletiva de imprensa com ela e George foi um fracasso total, principalmente porque ele não a deixou falar e continuou dizendo "todas as coisas erradas". 

“Quando chegamos à Inglaterra, era como a 3ª guerra mundial… porque Sean e eu temos boa imprensa.” Madonna disse. “Eu realmente senti que George Harrison não me deu a chance de falar. Eu senti que ele continuou colocando os pés pelas mãos. Ele foi muito provocativo em suas declarações; eu sinto que ele estava dizendo todas as coisas erradas para acalmar as pessoas, mas eu realmente não podia dizer muito.”

“Às vezes você fica louco quando não consegue escrever e não consegue fazer isso quando todo mundo está te enchendo o saco e atirando câmeras na sua cara. Então eu simpatizo desse ponto de vista também. Mas o que ela precisa é de apenas 500 miligramas de LSD (risos).” disse George sobre a Madonna.

Durante a coletiva de imprensa, Madonna disse que George havia lhe dado “mais conselhos sobre como lidar com a imprensa do que sobre como fazer o filme”.

source: Cheat Sheet and Cheat Sheet

O fracasso do filme Shangai Surprise de George Harrison e Madonna

O filme da HandMade menos favorito de George Harrison deveria ter sido Shanghai Surprise, o maior fracasso da produtora com o então casal Sean Penn e Madonna.

A HandMade Films achou que seria uma boa ideia dar sinal verde para o filme assim que o casal famoso assinasse. No entanto, eles estavam redondamente enganados. A imprensa britânica perseguiu Sean Penn e Madonna no set, o que fez Sean Penn ficar irritado e violento. Apesar do conselho de George para manter a calma e não ler os jornais, a atitude de Sean destruiu o filme.

Foi um desastre no set e nos cinemas. Shanghai Surprise fracassou, e isso deixou George pessoalmente triste. O ex-Beatle disse ao Film Comment : "Eu estava em dúvida desde o começo. Fico com medo de coisas assim. E muitos outros na HandMade não queriam fazer aquele filme. O próprio Denis estava a apenas alguns dias de arquivar tudo quando, de repente, o produtor nos informou que Madonna e Sean tinham concordado em participar. Naquela época, parecia uma boa ideia.

“Mas quando fomos em frente com isso, provou ser muito doloroso para a maioria das pessoas envolvidas, os técnicos tanto quanto qualquer um, por causa das atitudes dos atores. Foi como 'Primavera para Hitler' em  The Producers : pegamos os atores errados, o produtor errado, o diretor errado. Onde... nós... fomos... certo??? Não foi fácil, mas eu estava determinado a não deixar que isso me deixasse deprimido.”

A popularidade de Madonna nem conseguiu salvá-lo, pois ele fracassou muito, arrecadando US$ 2,3 milhões com um orçamento de US$ 15 milhões. 

source: Cheat Sheet

Logo no início, John Lennon mostrou a Ringo Starr que ele era o chefe

Ringo Starr estava entrando em uma dinâmica preexistente quando se juntou aos Beatles e queria se encaixar. Antes de um show em 1962, ele sentou-se nos bastidores com seus companheiros de banda e vários outros atos. John Lennon parecia inquieto e, após criticar o novo corte de cabelo de Paul McCartney, voltou sua atenção para Ringo.

“Ei, Ringo”, disse Lennon, de acordo com o livro  Paul McCartney: A Life,  de Peter Ames Carlin. “Há dois conjuntos de nossas maracas no palco. Vá buscá-las.”

Ringo olhou ao redor da sala enquanto Lennon o observava.

“Ele olhou furtivamente para ver se Ringo obedeceria”, disse o baterista Tony Sanders, da banda Billy Kramer and the Coasters. 

Depois de um tempo, Ringo se levantou e casualmente disse que tinha que ir para o palco de qualquer maneira. Ele pegou as maracas no caminho de volta. Lennon pareceu feliz com isso.

“Era Lennon mostrando a eles, e a todos os outros no camarim, quem era o chefe”, disse Sanders. “O que ele sempre teve que ser.”

De acordo com Billy Preston, em uma BeatleFest, disse que quando chegou durante as sessões Let It Be, estava claro que John Lennon era o chefe.

source: Cheat Sheet

George Harrison disse que George Martin e os outros Beatles, pediram desculpas por colocá-lo e suas músicas de lado

Foto Brian Rasic/Getty Images

Eventualmente, muito depois da separação dos Beatles, George Martin se arrependeu de ter tratado George Harrison mal. George Martin disse (por Udiscovermusic ), “Eu acho que o problema com George era que ele nunca foi tratado no mesmo nível de ter a mesma qualidade de composição, por ninguém, por John, por Paul ou por mim. Eu sou tão culpado a esse respeito.

“Eu era o cara que costumava dizer: 'Se ele tem uma música, nós a deixaremos no álbum' muito condescendente. Eu sei que ele deve ter se sentido muito mal sobre isso. Gradualmente ele continuou perseverando , e suas músicas melhoraram até que, eventualmente, ficaram extremamente boas. 'Something' é uma música maravilhosa.

“Às vezes, a impressão é que o colocamos para baixo. Acho que nunca fizemos isso, mas possivelmente não o encorajamos o suficiente”, disse George Martin. “Ele escrevia, mas não dizíamos: 'O que você tem então, George?'. Dizíamos: 'Oh, você tem mais alguma coisa, não é?'

“Devo dizer que, olhando para trás, foi um pouco duro para ele. Sempre foi um pouco condescendente. Mas era natural, porque os outros eram muito talentosos.”

Durante uma coletiva de imprensa em 1988 , George revelou que George Martin havia se desculpado pessoalmente. “O produtor dos Beatles, George Martin, disse recentemente como ele sempre se sentiu arrependido disso porque ele se concentrava mais neles e que ele deveria ter prestado mais atenção em mim”, explicou George.

“Ele me disse, pessoalmente, 'Espero que você me perdoe' [Risos]. Mas acho que estou bem feliz com meu papel nos Beatles. Eles se separaram por causa de todos aqueles problemas, porque havia muitas músicas e porque ficamos muito próximos um do outro. Mas estou bem feliz com a forma como as coisas aconteceram.”

Apesar de como o produtor o tratou, George e George Martin permaneceram amigos até a morte de George em 2001. Durante uma entrevista de 1976 com a Rolling Stone , George Martin disse que ele e George não tinham rancor.

"George e eu somos bons amigos, estávamos conversando no telefone outro dia", disse ele.

Em 1992, George disse à Guitar World que “todos eles se desculparam comigo por tudo isso ao longo dos anos”. Ele continuou: “Olha, a questão é que muito foi dito sobre nossas divergências. É como se… tanto tempo tivesse passado, que isso realmente não importa mais”.

Em 2007, George Martin disse (por  Yahoo! ) que George o visitou enquanto ele se recuperava de uma cirurgia de ouvido . George chegou em seu McLaren F1 e deu a George Martin uma estátua de Ganesha, o deus elefante hindu. Eles permaneceram próximos depois disso.

“Fui ver George em sua casa em Henley recentemente e ele trouxe esta garrafa de Château Lafite 1990 – £ 1.000 a garrafa”, disse George Martin. “Eu disse, 'George, você precisa de uma ocasião especial para isso', e ele disse, 'Esta é a ocasião especial. O que mais eu faço com meu dinheiro?'”

George Martin disse à CNN, “Toda a influência de George sobre os Beatles foi muito benigna e tremenda. Sua mensagem era: Amem-se uns aos outros.” Pelo menos o produtor finalmente percebeu isso.

source: Cheat Sheet

John Lennon não gostou do visual de terno e gravata dos Beatles à primeira vista

Photo by Bob Gruen NYC, 1980

Brian Epstein se tornou o empresário dos Beatles , insistindo que a banda seria mais bem paga (e se vestisse de terno e gravata) em seus shows. Mesmo que John Lennon não tenha gostado da ideia de ternos no começo, ele "aceitou", de acordo com Cynthia Lennon.

“Os rapazes concordaram com tudo isso porque eles conseguiam ver que fazia sentido”, escreveu Cynthia Lennon. “Paul estava entusiasmado com as mudanças e George estava feliz em aceitá-las. Mas não foi fácil para John. Quando Brian pediu que eles usassem ternos e gravatas, John rosnou por dias.” 

“Foi isso que os Shadows, um grupo que John mais desprezava fizeram”, ela observou. “John sentiu que estava se vendendo, que não era o que os Beatles eram, mas Brian sabia que era necessário se eles quisessem sair da cena de Liverpool.”

“Desde que o Sr. Epstein faleceu, nunca mais foi a mesma coisa”, disse George Harrison para o filme The Beatles Get Back.  

“Quer dizer, nós temos sido muito negativos desde que o Sr. Epstein faleceu”, acrescentou Paul McCartney para o filme The Beatles Get Back. “E é por isso que todos nós, por sua vez, estamos cansados ​​do grupo. É [a] disciplina que nos falta. Nunca tivemos disciplina. Tivemos uma espécie de disciplina leve e simbólica . Como o Sr. Epstein.”

“Você sabe, e ele meio que disse, 'coloquem ternos' e nós fizemos... nós sempre lutamos um pouco contra essa disciplina”, ele continuou. “Realmente não há ninguém lá agora para dizer 'façam isso'. Enquanto que sempre costumava haver. Papai foi embora agora, e estamos sozinhos no acampamento de férias.”

source: Cheat Sheet

Phil Spector aconselhou George Harrison a regravar 'All Things Must Pass'

George Harrison gravou All Things Must Pass de maio a outubro de 1970. Em 19 de agosto, Phil Spector enviou uma carta a George, que deu notas sobre as gravações do álbum até então (por Rare Beatles ). Spector escreveu que George ainda tinha muito trabalho a fazer, incluindo na faixa-título.

“Listei cada música e algumas opiniões sobre cada uma para você usar…”, Spector começou sua carta. “Em geral, sinto que a remixagem do álbum requer muito trabalho ou pelo menos algumas horas em cada número. Sinto que seria melhor se guardássemos toda a remixagem até eu retornar, pois muitas das mixagens devem ser feitas com uma abordagem nova. Embora o que se segue pareça um livro, é só porque há muitas músicas e opiniões.”

Em “All Things Must Pass”, Spector aconselhou George a se apresentar melhor.

“Não tenho certeza se a performance é boa ou não”, escreveu Spector. “Mesmo naquela primeira mixagem que você fez, que tinha a voz 'original', tenho certeza de que não é o melhor que você pode fazer. Mas, talvez você deva se concentrar em obter uma boa performance.

“Eu ainda prefiro os metais na introdução, mas essa é uma decisão de remix que deve ser feita naquele momento. Além disso, as vozes na ponte (Eric e Bobby) soam planas e devem ser bem baixas na mixagem final. Essa música em particular é tão boa que qualquer performance honesta sua será aceitável, no que me diz respeito, mas se você deseja se concentrar em fazer outra, então você deve fazer isso.”

Spector também disse que “ Awaiting On You All ”, “If Not For You” e “ I'd Have You Anytime ” tinham vocais enterrados. “Isn't It A Pity” precisava de orquestração, “My Sweet Lord” não tinha backing vocals, “Wah Wah” não tinha uma ponte e “Beware Of Darkness” precisava de “um melhor impacto com um pouco mais de guitarras base”. A única faixa que era boa como estava era “Apple Scruffs”.

Durante uma entrevista de 1987 com Timothy White para a Musician Magazine, George explicou: "Bem, em 'All Things Must Pass', Phil entrou e fizemos metade das faixas de apoio. Então, por causa da condição em que ele estava, ele teve que sair e eu completei o resto do apoio sem ele.

“E fez talvez 50 por cento dos overdubs, todos os backing vocals e todas as partes de guitarra. Tudo isso foi em um período de quatro, cinco meses. Mas ele ainda teve que continuar indo ao hospital, vendo um médico. Ele estava passando por um momento ruim com a bebida e isso o deixou doente.”

source: Cheat Sheet

Ringo Starr teria queimado os pertences de John Lennon após se mudar para sua antiga casa

Photo of Maureen and Ringo in their kitchen at Tittenhurst Park

December 31 1973 Photo Chris O'Dell

Em 1969, John Lennon comprou o Tittenhurst Park, uma casa de campo georgiana no condado inglês de Berkshire. A casa de 26 cômodos possuia 72 acres, e Lennon investiu dinheiro na reforma da propriedade. Ele acrescentou um lago artificial, uma piscina, uma sauna e o estúdio de gravação Ascot Sound. Os Beatles fizeram sua última sessão de fotos para a  capa  do álbum Hey Jude no local.

Em 1971, os Beatles já tinham se separado, e Lennon queria se estabelecer como um artista fora da banda. E ele queria escapar dos limites da fama e decidiu se mudar para Nova York para fazer isso, a pedido de Yoko.

Dois anos depois de Lennon ficar desencantado com sua mansão, Ringo Starr começou a notar rachaduras em seu casamento com sua esposa, Maureen Starkey.

“Uma coisa que sempre esquecemos é o quão jovens eles eram”, disse Chris O'Dell, uma amiga do casal, de acordo com o livro  Ringo: With a Little Help,  de Michael Seth Starr. “Quer dizer, eles se casaram quando eram muito jovens, ela era muito jovem, e eles passaram por muita coisa. Pouquíssimas pessoas sobrevivem com muito sucesso e fama. Eles eram extremamente famosos e acho que o casamento deles começou a se desintegrar na época em que os Beatles, a Apple e tudo mais estavam se desintegrando. Acho que era uma época normal para eles pensarem: 'Bem, o que fazemos agora?'”. Apesar que Ringo soube da traição de Maureen com George Harrison.

Ringo comprou o Tittenhurst Park de John Lennon em 18 de setembro de 1973 e a família Starkey se mudou logo depois que John e Yoko se mudaram para a cidade de Nova York e renomeou o estúdio de gravação Ascot Sound para Startling Studios. Ele e seus amigos gravaram lá. 

Embora Lennon tenha feito extensas reformas no curto período em que viveu lá, Ringo também contratou construtores. Quando eles descobriram roupas, escritos e outros pertences pessoais que Lennon deixou para trás, Ringo teria dito a eles para "colocá-los no chão e queimá-los".

Embora a instrução de Ringo para queimar os pertences de Lennon pareça dura, ele tinha boas relações com Lennon. Quando soube que Maureen estava tendo um caso com George Harrison, Ringo voou para Los Angeles para passar um tempo com Lennon em uma casa de praia. Lá, eles trabalharam no álbum de Harry Nilsson e passaram muitas noites em bares. 

source: Cheat Sheet

Paul McCartney se recusou a tocar "She Said She Said" após brigar com os Beatles, mas ficou o mistério

 Foto de Robert Freeman.

Na biografia de Barry Miles, Many Years From Now , Paul McCartney se lembrou de ter entrado em uma discussão com os outros Beatles . Furioso, o artista britânico se recusou a tocar na faixa, levando George Harrison a assumir o baixo. 

"Muito, John. É legal. Gosto do título "She Said She Said", que acho que foi inventado na sessão. John trouxe quase finalizada, eu acho. Não tenho certeza, mas acho que foi uma das únicas nos discos dos Beatles em que nunca toquei. Acho que tivemos uma discussão, ou algo assim, e eu disse, 'Oh, foda-se!' e eles disseram, 'Bem, nós faremos isso.' Acho que George tocou baixo.

Não há confirmação sobre o que foi a discussão. No entanto, o Independent sugere que John Lennon provocou Paul sobre não usar ácido com Peter Fonda, o que inspirou a música. 

“Nós simplesmente decidimos fazer de novo na Califórnia”, disse Lennon. “Estávamos em uma dessas casas como a casa de Doris Day, e nós três fizemos, Ringo, George e eu e talvez Neil. Paul se sentiu muito fora disso porque todos nós fomos um pouco cruéis: 'Nós todos estamos fazendo, e você não está.' Demorou muito para Paul fazer.”

De acordo com o biógrafo de McCartney, Barry Miles , os registros da sessão de gravação parecem contradizer a declaração de Paul, pois não indicam nenhuma sobreposição de baixo por George Harrison. Alguns autores, portanto, afirmam que McCartney gravou uma faixa de baixo antes de sair, na mesma faixa da bateria de Ringo Starr. Em seu livro de 2012 sobre a criação de Revolver , no entanto, Robert Rodriguez comenta que a mixagem estéreo da música coloca o baixo e a bateria em canais separados, mostrando que as duas contribuições não foram gravadas juntas na mesma faixa, o que os registros sugerem e a parte do baixo tem pouco em comum com o estilo de tocar ou som de McCartney. Ele conclui que os registros da sessão devem estar errados e o papel de Harrison como baixista em "She Said She Said" é "bastante certo".

Em suas notas de encarte do Revolver: Special Edition de 2022 , o arquivista Kevin Howlett afirma que "É bem certo  ... que Paul é ouvido na faixa rítmica original contendo baixo e bateria". Em vez disso, ele suspeita que a discussão esteja relacionada a um desacordo sobre o arranjo da música durante o processo de overdubbing, acrescentando que uma folha de gravação da sessão indica que uma contribuição de piano foi incluída na música antes de ser totalmente apagada das fitas.

source: Cheat Sheet e The Paul McCartney Project

Ringo Starr participou de um ritual antes do funeral de Brian Epstein

Os Fab Four não compareceram ao funeral de Brian Epstein. Como Michael Seth Starr (sem parentesco com Ringo) escreveu em seu livro With a Little Help , eles não queriam ser uma distração. Ainda assim, Ringo realizou um ritual na noite anterior ao funeral como uma forma de se despedir do amigo.

Brian Epstein morreu de overdose de drogas em agosto de 1967, aos 32 anos. Sua morte foi a segunda na família, já que seu pai, Harry, morreu em julho de 1967.

Ringo e os Beatles não compareceram ao funeral para evitar transformar o caso sombrio em um circo da mídia. Os Fab Four compareceram a um serviço memorial em outubro de 1967 para Brian Epstein, mas Ringo se juntou a um estranho ritual na noite anterior ao funeral de seu antigo empresário em 29 de agosto de 1967. 

“Ringo ficou 'tão arrasado' com a morte de Brian Epstein que, na noite anterior ao funeral, ele pediu à [cantora] Cilla Black (que também era agenciada por Brian) para se juntar a ele em uma sessão espírita em uma tentativa de contatar seu espírito”, de acordo com o livro With a Little Help . “'No final, o Maharishi [Mahesh Yogi] disse a Ringo para não se apegar a Brian, para amá-lo, mas deixá-lo ir porque éramos todos forças poderosas que poderiam detê-lo em sua progressão natural para o céu', escreveu Cilla Black. 'A mensagem ajudou a todos nós.'”

source: Cheat Sheet

John Lennon adorava outros artistas que faziam covers de músicas dos Beatles

John Lennon e Paul McCartney criaram a maioria das músicas dos Beatles, e muitos estavam cientes do status icônico dessas músicas. No entanto, Lennon era fã de outros artistas que faziam covers de sua música, embora estivesse ciente das expectativas elevadas. Ele até ajudou Elton John com sua cover de “Lucy in the Sky With Diamonds”. Em uma entrevista com a Spin , Lennon disse que quer que outros artistas façam covers dos Beatles e possivelmente covers de músicas que a banda nunca lançou. 

“Eu adoro isso. Fiquei emocionado que ele [Elton] estava fazendo isso. As pessoas têm medo da música dos Beatles. Elas ainda têm medo das minhas músicas. Porque eles têm aquela coisa de forte imagem: Você não pode fazer um número dos Beatles... Você não pode tocar uma música do Lennon; só o Lennon pode fazer isso... Besteira! Qualquer um pode fazer qualquer coisa. Algumas pessoas no passado fizeram músicas dos Beatles. Mas, em geral, elas acham que você não pode tocá-las. E há tantos singles bons que os Beatles escreveram que nunca foram lançados. Por que as pessoas não os fazem? É bom para mim; é bom para Paul. É bom para todos nós. E Elton teria um disco nº 1 sem mim; ele não precisava de mim. E, de qualquer forma, eu era apenas o Dr. Winston O. Boogie nisso... porque eles não tinham certeza, e não tínhamos tempo para obter permissão real.”

John Lennon também ajudou David Bowie, na gravação da música Across The Universe, para o disco Young Americans de 1975.

De acordo com o Guinness World Records , os Beatles são o ato musical mais regravado de todos os tempos, sendo regravados 4.136 vezes em 2018. “Yesterday” é a música mais regravada da banda, com versões gravadas por Frank Sinatra, Elvis Presley, Marvin Gaye, Ray Charles e Bob Dylan. De acordo com o The Post , a música foi regravada aproximadamente 2.200 vezes desde seu lançamento em 1965.

source: Cheat Sheet 

Os Beatles fizeram shows que duravam horas nos primeiros dias

A então namorada de John Lennon, Cynthia Lennon teve uma visão privilegiada da vida na estrada dos Beatles. Isso inclui uma de suas primeiras "grandes oportunidades", que foi fazer uma apresentação de seis semanas em outro país. 

Nos primeiros dias dos Beatles, a banda aparecia em shows na Alemanha que duravam horas. Suas apresentações eram estendidas de 00h30 para 2h da manhã. Depois de se mudarem para um local maior, eles se alternavam com outra banda, tocando por uma hora de cada vez, por 12 horas. 

“Não me ocorria que os rapazes usavam drogas”, escreveu Cynthia Lennon em seu livro de memórias John , de 2005. “Foi só depois que eles voltaram que John me disse que eles aprenderam a ficar acordados a noite toda engolindo pílulas de emagrecimento.” 

Na época, os Beatles ainda eram adolescentes. Ringo Starr ainda não tinha se juntado à banda, Paul McCartney e John Lennon já começaram sua jornada como uma dupla de compositores, com George Harrison tocando guitarra. 

“Pete se recusou a experimentá-las, mas os outros acharam que eram ótimos e logo passaram a tomar pílulas mais fortes, anfetaminas chamadas Black Bombers e Purple Hearts”, ela observou. “Eles mal dormiam e não comiam direito, mas estavam se divertindo muito e seus contratos foram estendidos várias vezes.”

source: Cheat Sheet

John Lennon nunca esqueceu a reação de Ringo Starr a Yoko Ono

Yoko, John e Ringo chegando ao The Roxy para assistir Bob Marley 1976

Foto Brad Elterman

Ringo se tornou um dos bateristas mais famosos e admirados de todos os tempos por causa de seu trabalho com os Beatles, mas ele nunca deixou isso subir à cabeça. Mesmo no auge dos Fab Four, Ringo (erroneamente) afirmou que não era bom como baterista . 

Ele tocou em algumas das músicas mais famosas de todos os tempos e possuía apartamentos de luxo e propriedades rurais, mas Ringo nunca se elevou acima das outras pessoas. Foi o mesmo quando ele conheceu Yoko Ono, e John nunca se esqueceu disso (por Express):

“Ringo permaneceu tão positivo quanto pôde quando ela chegou pela primeira vez"... Lennon revelou que Ringo foi extremamente acolhedor e receptivo quando Yoko Ono chegou pela primeira vez à cena. [Ele] lembrou: 'Ringo estava bem, assim como [sua esposa] Maureen [Cox], mas os outros dois realmente deram isso para nós.'” John Lennon descreve a reação de Ringo Starr à presença de Yoko Ono nos Beatles.

A reação de Ringo Starr a Yoko Ono foi 100% autêntica, e John Lennon nunca esqueceu. O baterista provou que sua gentileza com Yoko nos anos 1960 não era apenas uma encenação quando ele a confortou após a morte de John.

source: Cheat Sheet

Paul McCartney foi ignorado quando visitou Brian Wilson deprimido.

Brian Wilson e Paul McCartney 2004

Em 1966, Paul McCartney e Brian Wilson se conheceram em uma festa organizada pelo publicitário Derek Taylor, e McCartney quebrou o gelo.

“Bem, você é Brian Wilson e eu sou Paul McCartney, então vamos deixar isso claro e nos divertir”, disse ele, de acordo com o autor  Kenneth Womack .

McCartney era fã dos Beach Boys,  particularmente de Pet Sounds .

“Muitas vezes toquei Pet Sounds e chorei”, disse McCartney. “É esse tipo de álbum para mim.”

Eles conversaram por um tempo antes de Brian Wilson tocar a nova música dos Beach Boys, “Good Vibrations”, para Paul McCartney e George Harrison. 

Em 1974, os Beatles estavam separados há quatro anos, e Brian Wilson entrou em um período de reclusão. Após a morte de seu pai em 1973, ele entrou em um período com bebida, ao uso de drogas e ao sono. 

De acordo com o livro  The Beach Boys: The Definitive Diary of America's Greatest Band, on Stage and in the Studio, de Keith Badman, Brian disse “Era apenas um grande esconderijo. Eu usava meu quarto como meu pequeno castelo. Além disso, eu estava muito deprimido com os Beach Boys. Eu não conseguia falar com eles e ninguém na banda se relacionava comigo. Isso continuou por cerca de dois anos e meio. Mas, de vez em quando, eu às vezes ia gravar. Mas basicamente eu só ficava no meu quarto. Eu ficava debaixo dos lençóis e assistia televisão.”

Durante esse tempo, Paul e Linda estavam em Los Angeles e decidiram parar para ver Brian. Eles sabiam que ele estava em casa, mas ele não os deixou entrar. Eles teriam batido na porta dele por mais de uma hora, ouvindo-o "chorar baixinho para si mesmo" lá dentro. Quando perceberam que ele não sairia para vê-los, eles foram embora.

source: Cheat Sheet

Ringo Starr se recusou a gravar 'Nobody Told Me' de John Lennon

Última foto juntos em 29 de maio de 1979

Ringo lançou dois álbuns solo em 1970, o mesmo ano em que os Beatles se separaram. Ainda assim, sua carreira solo não decolou de verdade até Ringo de 1973 . Esse foi o primeiro de cinco discos solo que ele lançou entre 1973 e 1978.

John, que voltou a fazer música em 1980 após se dedicar à vida doméstica quando encerrou sua fase perdida de fim de semana no início de 1975, tinha uma música pronta para o primeiro álbum de Ringo da década seguinte, Stop and Smell the Roses de 1981. Ele tirou o pó de “Nobody Told Me” e a atualizou para Ringo. A dupla começou a colaborar na música em novembro de 1980, escreveu Michael Seth Starr (sem parentesco) na biografia de Ringo With a Little Help .

A tragédia aconteceu antes que o baterista entrasse em estúdio. 

John foi assassinado no final de 1980. Ringo se recusou a gravar “Nobody Told Me” por respeito ao seu antigo companheiro de banda e amigo próximo. “Ringo não teve coragem de gravar 'Nobody Told Me' de John”, de acordo com o livo With a Little Help . 

Quando Ringo se recusou a cantar “Nobody Told Me”, isso lhe custou uma canção de sucesso. A melodia apareceu no álbum póstumo de John de 1984, Milk and Honey , e subiu para o 5º lugar na parada de singles da Billboard durante sua corrida de 14 semanas.

source: Cheat Sheet

George Harrison denunciou o chefe da Capitol EMI Music na TV ao vivo

Photo by ABC Photo Archives/Disney General Entertainment Content via Getty Images

Com a ajuda de seus amigos famosos, George Harrison arrecadou US$ 243.000 da noite para o dia, de acordo com The Guardian. Milhões a mais viriam das vendas do álbum ao vivo e do filme. No entanto, George sabia que tinha uma luta pela frente.

O IRS (Receita Federal dos EUA) olhou cada centavo. Então, havia a questão das gravadoras, que não estavam nem um pouco interessadas em ficar sem receber.

Em um episódio do The Dick Cavett Show (de acordo com o livro George Harrison on George Harrison), George falou sobre o então chefe da Capitol EMI ter bloqueado o álbum ao vivo. Isso renderia mais dinheiro para os refugiados.

George disse que eles trabalharam muito duro no álbum ao vivo, mas quando o entregaram à gravadora, eles queriam saber quanto dinheiro ganhariam.

George continuou, “Eles não querem fazer isso pelo custo, queremos que eles façam isso pelo que custa para fabricar. Na verdade, nós pagamos os custos até agora. Nossa empresa pagou por todas as caixas, milhões de caixas e coisas, livros que vão com isso, e então nós damos a eles de bandeja, e eles querem mais dinheiro, e isso realmente não é... você sabe. É realmente injusto.

“Bem, Apple… nós pagamos, até agora, todos os custos para fazer o disco, para fazer a caixa, fazer o pacote, todas as despesas envolvidas no show, e então a Capitol, com quem a Apple tem um contrato para distribuir, eles apenas têm um acordo de distribuição. Então estamos dando a eles dizendo, 'Vocês não têm sorte. Vocês são a empresa que vai distribuir esse disco maravilhoso.'”

“Eles dizem, 'Não, não, nós queremos esse dinheiro. Isso não é o suficiente…' Porque eles perderam tanto pão, você sabe, eles realmente perderam e expulsaram todos os funcionários, demitiram todo mundo, trouxeram um cara novo… o bom e velho Bhaskar Menon.

“E Bhaskar é da Índia e eu pensei, de fato, a princípio, que ele estava realmente interessado na ideia toda. Mas, sabe, isso foi adiado. Esse disco deveria ter sido lançado há um mês, na verdade, mas agora ainda não resolvemos o problema.”

A gravadora de Bob Dylan, CBS, e a Shelter Records de Leon Russell estavam bem em lançar o álbum de graça. Não a Capitol EMI. George então falou diretamente com Menon.

“Nós vamos lançar”, disse George. “Eu vou lançar, sabe, lançar com a CBS e deixar... Bhaskar vai ter que me processar. Bhaskar Menon. Nós vamos tocar o 'Sue Me, Sue You Blues'. Me processe, Bhaskar.”

Eventualmente, Menon permitiu que a Apple lançasse The Concert for Bangladesh . As pessoas compraram cópias suficientes para que ele ganhasse um Grammy de Álbum do Ano. Eventualmente, as vendas de filmes e discos arrecadaram mais de US$ 14 milhões.

source: Cheat Sheet

John Lennon disse que o show de George Harrison para Bangladesh foi um "verdadeiro roubo"

Yoko e John Lennon saindo da premiere 

do filme Concert for Bangladesh em Nova York em 22 de março de 1972

Embora tenha encorajado George Harrison a fazer o Concert for Bangladesh, Lennon não teve muitas palavras elogiosas sobre o evento de caridade. Ele disse que preferiria fazer qualquer doação de caridade em particular.

“Vou fazer isso em privado”, ele disse à Playboy em 1980. “Não vou ficar preso a esse negócio de salvar o mundo no palco. O show é sempre uma bagunça e o artista sempre sai mal.” 

O entrevistador perguntou se ele agrupava o Concert for Bangladesh com essa generalização. “Bangladesh era caca”, Lennon respondeu. 

Lennon discordou do fato de os músicos não terem sido pagos. 

“Todo mundo está sendo pago, exceto os músicos”, ele disse, de acordo com o livro The Beatles Diary Volume 2: After the Breakup. “É um verdadeiro roubo, mas faz o artista parecer bem.”

source: Cheat Sheet

John Lennon é homenageado em coleção de moedas no Reino Unido

John Lennon está sendo homenageado em uma coleção de moedas britânicas cunhadas especialmente para marcar o ano em que completaria 85 anos, informou a Royal Mint na sexta-feira.

A moeda, que estará à venda na segunda-feira, apresenta um retrato de Lennon baseado em uma imagem famosa tirada pelo fotógrafo da indústria musical Bob Gruen em 1974.

Ela retrata um perfil lateral de Lennon, tirado no telhado de sua cobertura em Nova York.

Fãs de Lennon e colecionadores de moedas poderão comprar as moedas no site da Royal Mint a partir de segunda-feira. Elas estarão disponíveis em uma variedade de metais preciosos, incluindo ouro, assim como cores diferentes.

Os preços começarão em 18,50 libras (US$ 24) para uma moeda denominada de cinco libras até 6.420 libras (US$ 8.330) para uma moeda denominada de 200 libras.

source: Daily Mail UK

George Harrison defendia Paul McCartney, apesar de como ele o tratava

Além de impedi-lo de gravar a maioria de suas músicas, Paul começou a tratar George como  um homem de estúdio . Ele dizia ao guitarrista dos Beatles quando e o que tocar. Perto do fim dos Beatles, George alegou que Paul parou de pedir que ele tocasse em suas músicas completamente.

Em 1976, George disse à NME (por Harrison Archive), “Quando vocês são tão próximos, vocês tendem a trancar um ao outro em compartimentos. Musicalmente, com Ringo e John, eu não tive problemas. Mas com Paul, bem, chegou a um ponto em que ele não me deixava tocar nas sessões. Foi parte da nossa separação .”

Por fim, durante as sessões de Let It Be , George se cansou do domínio de Paul e abandonou o grupo abruptamente.

George e Paul eram os menos compatíveis musicalmente. George disse à  Rolling Stone  em 1979, "Eu não sei sobre estar em uma banda com ele , como isso funcionaria. É como se todos nós tivéssemos nossas próprias músicas para fazer."

“E meu problema era que sempre seria muito difícil entrar no ato, porque Paul era muito insistente nesse aspecto. Quando ele sucumbia a tocar uma de suas músicas, ele sempre se saía bem. Mas você teria que tocar cinquenta e nove músicas de Paul antes que ele sequer ouvisse uma das suas. Então, nesse aspecto, seria muito difícil tocar com ele.”

Depois que os Beatles se separaram, o relacionamento de George e Paul não melhorou muito.

Na maior parte do tempo, George tinha pensamentos conflitantes sobre Paul. Ele disse que eles estavam reconstruindo seu relacionamento timidamente depois de não se falarem por 10 anos durante uma entrevista na  Aspel & Co.

“Eu realmente não conhecia Paul e não o vi muito nos últimos 10 ou 12 anos”, explicou George. “Mas, mais recentemente, temos saído e nos conhecido, saído para jantar, nos encontrado e nos divertido.” Isso não impediu Paul de usar o drama jurídico da banda como uma razão para não comparecer à indução dos Beatles ao Hall da Fama do Rock & Roll .

 "É, bem, agora não temos problemas nenhum no que diz respeito a sermos pessoas, e é muito bom vê-lo... estamos bem no que diz respeito a sermos amigos", disse George à Rolling Stone em 1979.

George disse a Mark Rowland (de acordo com o livro George Harrison on George Harrison: Interviews and Encounters ) que ele não tinha um relacionamento com Paul. Não era nada pessoal, no entanto.

“Eu penso nele como um bom amigo, na verdade, mas um amigo com quem eu não tenho mais muito em comum”, disse George. “Você sabe, é como se você conhecesse pessoas na sua vida que significam uma certa coisa; é como se você fosse casado, e então você se divorciasse, e você desejasse o bem da outra pessoa, mas a vida o levou para outros lugares, para confins mais amigáveis... qualquer que seja a expressão....”

No entanto, George sempre estava disposto a defender seu antigo companheiro de banda. Ele disse à NME: "Mas, ao mesmo tempo, tenho uma tendência a defender Paul, John e Ringo também, se qualquer outra pessoa dissesse algo sem qualificação sobre eles. Depois de passar por tudo isso juntos, deve haver algo de bom nisso.

“É que por volta de 1968 os egos de todos começaram a enlouquecer. Talvez tenha sido apenas falta de tato ou discrição.”

George pode ter defendido Paul sempre que necessário, mas ele não manteve suas próprias opiniões sobre ele em segredo. Durante uma entrevista para uma TV em Toronto em 1988 , George explicou: "Nos últimos anos, eu disse o que pensava a ele, sabe, sempre que sentia alguma coisa."

George ficou chocado quando descobriu que Paul queria fazer covers de músicas antigas dos Beatles e até mesmo alguns dos sucessos de John. "Paul? Talvez porque ele ficou sem as suas próprias músicas boas. É verdade", disse George ao MuchMusic .

O que quer que tenha acontecido durante seu relacionamento de longa data , George e Paul nunca brigaram, apesar do que os jornais escreveram.

"Mas é definitivamente apenas uma dessas coisas que essas pessoas sentam e pensam, 'Vamos ter uma briga entre George e Paul, agora', você sabe", disse George em Aspel & Co. "Mas, na verdade, eu amo Paul, ele é meu amigo, e não importa o que eles digam nos jornais, eles não vão tirar muito proveito disso."

source: Cheat Sheet

As músicas que John Lennon e Yoko Ono escreveram para a revista Oz

Em 1971, a revista Oz convidou 20 crianças em idade escolar para editar uma edição da revista. No entanto, isso criou o mal-estar de que a edição em questão era destinada a crianças. Dado que a edição apresentava várias imagens de classificação X, incluindo uma de um urso Rupert sexualizado, a revista foi condenada por obscenidade no Reino Unido e incorreu em várias taxas judiciais caras.

John Lennon e Yoko Ono se juntaram ao protesto contra a acusação de Oz e ajudaram da maneira que só eles podiam, escrevendo alguns singles de caridade  para ajudar com as taxas judiciais. As faixas em questão eram 'God Save Us' e 'Do the Oz'. Lennon disse sobre o título da primeira, "Primeiro de tudo, nós escrevemos como 'God Save Oz', você sabe, 'God save Oz from it all', mas então decidimos que eles não saberiam realmente do que estávamos falando na América, então mudamos de volta para 'us'."

Acetato e Fita originais de 1971 - Foto Bonhams Auctions

O lado B de 'God Save Oz', que era chamado de 'Do the Oz', fazia referência à dança infantil Hokey-Cokey com a letra "Puxe sua asa esquerda para dentro e coloque sua asa direita para fora. Faça o Oz, baby. Espalhe tudo". Yoko  observou mais tarde : "John e eu realmente pensamos uma vez, 'Por que não criamos uma dança, você sabe, um movimento de dança, e colocamos as instruções de como fazer essa nova dança na parte de trás de um álbum.' E ele começou a rolar no chão, tentando encontrar um tipo único de ação. Mas isso simplesmente não aconteceu. Foi um pouco difícil."

Infelizmente, o single não conseguiu entrar nas paradas nem nos EUA nem no Reino Unido e se tornou um fracasso, mas depois simplesmente doaram os lucros de um dos próximos singles de Lennon para a causa da revista.

Quanto à revista em si, Felix Dennis, Richard Neville e Jim Anderson receberam inicialmente 15 meses de prisão após serem considerados inocentes de conspiração, mas culpados de dois delitos menores. No entanto, a condenação foi eventualmente anulada, pois veio à tona que o juiz estava desorientando o júri o tempo todo. A revista Oz saiu de circulação em 1973.

source: Far Out Magazine

George Harrison agradeceu nominalmente a dois cantores na introdução ao Hall da Fama do Rock & Roll dos Beatles

Photo by Ron Galella via Getty Images

Os Beatles foram introduzidos no Hall da Fama do Rock & Roll em 1988. John Lennon morreu em 1980 e Paul McCartney não compareceu à cerimônia, então Ringo Starr e George foram os únicos Beatles presentes. Sem surpresa, George elogiou John e Paul em seu discurso de introdução.

Posteriormente, George elogiou outro grande músico. “Suponho que, basicamente, a razão pela qual nos tornamos uma banda foram todas as outras pessoas que já estão no Hall da Fama, incluindo Lead Belly, porque eles realmente roubaram suas músicas e as transformaram em skiffle, e todos nós nos tornamos skifflers quando tínhamos 13 anos”, disse ele. Para contextualizar, Lead Belly era um cantor de folk e blues conhecido por suas gravações de músicas como “Boll Weevil”, “Goodnight, Irene” e “Midnight Special”.

George continuou falando sobre os outros músicos na cerimônia. “E todos eles lá, e todas as pessoas empossadas esta noite também, todos eles tiveram grande influência sobre nós, e foi por essa razão que queríamos apenas comprar guitarras, entrar em uma banda, porque não tínhamos empregos adequados na época”, ele disse. “De qualquer forma... meio que acabou bem, [risos] e ficou um pouco maior do que qualquer um de nós esperava, e é certamente maravilhoso estar aqui e certamente uma emoção.”

Posteriormente, George agradeceu a uma estrela do rock 'n' roll em particular. "E muito obrigado a todos vocês, especialmente a todos os roqueiros, e Little Richard, ali", ele disse. "É tudo culpa dele, realmente!" Little Richard foi um pioneiro do rock 'n' roll conhecido por músicas como "Tutti Frutti", " Long Tall Sally " e "Good Golly, Miss Molly", assim como seus shows ao vivo energéticos.

source: Cheat Sheet

Arrependido, John Lennon chamou a sua música "Power to The People" de “embaraçosa”

John Lennon frequentemente criticava publicamente as músicas que escrevia. Ele escreveu muitas músicas clássicas tanto em sua carreira solo quanto com os Beatles . Enquanto muitos consideram suas músicas excelentes e significativas, o artista britânico pode discordar de algumas. Mais tarde em sua carreira, Lennon se referiu a uma de suas músicas mais políticas como "embaraçosa".

O ex-Beatle escreveu a música durante sua lua de mel com Yoko Ono . Quando perguntado por um repórter o que ele estava tentando expressar ficando na cama, o cantor respondeu: "apenas dê uma chance à paz". Pouco depois dessa música, Lennon lançou o single "Power to the People". Ele se inspirou para escrever essa música após dar uma entrevista a Tariq Ali e Robin Blackburn, publicada no Red Mole . 

“Eu simplesmente me senti inspirado pelo que eles disseram, embora muito disso seja um jargão”, explicou Lennon (compartilhado via Far Out ). “Então eu escrevi 'Power to the People' da mesma forma que escrevi 'Give Peace a Chance', como algo para as pessoas cantarem. Eu faço singles como se fossem jornais. Foi outra rapidinha, feita em Ascot.”

Em seu livro Skywriting by Word of Mouth , o cantor chamou "Power to the People" de "embaraçosa" 

“Nós tínhamos uma certa reputação por andar com a Cambridge Graduate School of Revolutionaries (movimento estudantil revolucionário) no Reino Unido”, Lennon compartilhou. “Eles nos fizeram sentir tão culpados por não odiar todos que não eram pobres que eu até escrevi e gravei a um tanto embaraçosa 'Power to the People' dez anos mais tarde (como o agora famoso Hunter 'Fear and Loathing for a Living' Thomas apontou em seu livro de Vegas). Nós ficamos com os royalties, é claro.”

Lennon se refere ao romance 'Fear and Loathing for a Living', de Hunter S. Thompson, onde dois personagens sugerem que as músicas de Lennon não refletem o que muitas pessoas sentiam naquela época.

Apesar da atitude arrependida de John Lennon em relação à música, “Power to the People” teve um desempenho admirável nas paradas. No Reino Unido, a música atingiu o pico de nº 7 nas paradas oficiais e permaneceu na parada por nove semanas. Nos EUA, “Power to the People” atingiu o pico de nº 11 e permaneceu na parada por nove semanas. 

source: Cheat Sheet