O show do ex-Beatle Ringo e sua banda All Starr Band em Brasília não teve pontualidade britânica, mas nem por isso decepcionou. A única apresentação de Ringo na capital federal atrasou 10 minutos e não lotou o Centro de Convenções Ulysses Guimarães na noite desta sexta. Mas mesmo quem assistiu ao concerto mais de uma vez garante que valeu a pena ver a penúltima apresentação do britânico em solo brasileiro.
É o caso do empresário Ricardo Martinelli, capixaba de 32 anos que assistiu aos sete shows de Ringo em sua turnê pelo Brasil - e garante que vai ao último show do ex-Beatle, marcado para o próximo domingo, em Recife. O fã de Ringo, que já ganhou uma pele de bateria autografada pelo ídolo, tem uma banda cover dos Beatles e um CD de músicas em sua homenagem.
Outro fã do quarteto de Liverpool, o também empresário Adriano Siqueira, elogiou o show, que durou 1h40. "Sou fã dos Beatles e é a primeira vez que vejo um deles", disse. Caso diferente é o do amigo Philippe Barbosa, servidor público, que já foi a dois shows de outro ex-Beatle: Paul McCartney. "As comparações são inevitáveis, mas o show foi nota 10. No show de Paul, há mais músicas dos Beatles, mas no de Ringo, a atração maior é a banda, que participa mais", opinou.
Em Brasília, os ingressos custaram entre R$ 90 e R$ 1 mil - preços mais salgados que no resto do País.
Para o bancário Arnaldo Carvalho, que desembolsou R$ 175 para ver o ídolo, o valor dos ingressos fez com que o local do show não ficasse lotado. "Achei muito bom o show, mas não esperava ver tantos lugares vazios", disse. No início da apresentação, no entanto, todos na sala se levantaram de seus lugares e não havia distinção entre os que pagaram mais ou menos pelos ingressos. Houve até quem procurasse espaços vazios para dançar ao som de What I like about you e Love is alive.
Ao entrar no palco, Ringo foi aplaudido de pé. O ex-baterista dos Beatles, no entanto, só assumiu seu posto na terceira música, Choose love. "É algo que estou tentando fazer mais na vida", disse o músico, ao anunciar a música. Todos os membros da banda - guitarrista Rick Derringer (ex-Edgar Winter, Johnny Winter, Alice Cooper e outros), o vocalista e baixista Richard Page (ex-Mr. Mister, Elton John, Michael Jackson, Madonna), o vocalista e guitarrista Wally Palmar (The Romantics), o multi-instrumentista Edgar Winter, o tecladista Gary Wright (ex-Spooky Tooth) e o baterista Gregg Bissonette (ex-David Lee Roth, Toto, ELO e Santana) ¿ se revezaram nos vocais. Alguns até arriscaram um "boa noite", em bom português. A impressão que a All Starr Band deixa ao terminar o show é de um grupo de amigos que se divertem juntos no palco, como se fosse uma atividade feita durante o tempo livre de cada um.
Tietagem
Em um show feito para pessoas de todas as idades - havia crianças de cinco anos a idosos -, todos puderam expressar seu amor pelos Beatles e, principalmente, por Ringo Starr. Já ao final da apresentação, uma jovem chegou a pular a grade de segurança e subiu no palco na tentativa de abraçar os ídolos. A mulher foi contida por seguranças e retirada do local.
A maior parte dos presentes usava camisetas com estampa dos Beatles, de Ringo e até de Paul McCartney. Durante a execução de Yellow submarine, o público levantou balões amarelos. Na entrada e saída do local do show, ambulantes vendiam camisetas e broches com o rosto do ídolo.
fonte:http://musica.terra.com.br/noticias/0,,OI5477520-EI1267,00-All+Starr+Band+nao+decepciona+em+h+de+show+em+Brasilia.html#tarticle (menos o título) e http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2011/11/18/interna_diversao_arte,279153/fas-de-ringo-starr-lotam-o-centro-de-convencoes-para-ver-o-show.shtml (nesse importante jornal já fala que lotou o local)
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