“Revolution” é uma canção dos Beatles composta por John Lennon, creditada à dupla Lennon-McCartney, e lançada no Lado B do single Hey Jude/Revolution de 1968.
Inspirado pelos protestos políticos no início de 1968, a letra de Lennon expressou as dúvidas sobre algumas das táticas. Quando a versão single foi lançada em agosto, a esquerda política visto como trair sua causa. O lançamento da versão do álbum em novembro indicava a incerteza de Lennon sobre a mudança destrutiva, com a frase "count me out", gravado de forma diferente como "count me in". Em 1987, a canção tornou-se a primeira gravação dos Beatles a ser licenciada para um comercial de televisão, o que levou a uma ação judicial entre os membros sobreviventes do grupo.
Origem
A canção foi escrita durante a meditação transcendental em Rishkesh na Índia, e foi inspirada na situação global da época como a revolta estudantil em Paris, a Guerra do Vietnã e o assassinato de Martin Luther King, o que se tornou peça chave na carreira pós-Beatles de John.
Em 1968 havia um grande hiato entre o movimento hippie de "paz e amor" e os tumultos políticos, protestos e repressão. Lennon com seu interesse político crescente se viu confrontando essas idéias e decidiu colocar seus sentimentos sobre o assunto, longe da alienação dos fãs de Beatles. Segundo Lennon na revista Rolling Stone: “Eu queria desabafar sobre o que eu pensava da revolução. Eu achava que já era hora de falarmos sobre isso e parar de não responder perguntas sobre o que achavamos da guerra vietnamita quando estavamos em turnê com Brian Epstein e ter de dizer ‘vamos falar de Guerra dessa vez e não só embromar. Eu pensava sobre isso nas montanhas na Índia. Eu ainda tinha aquele sentimento de ‘Deus irá nos salvar, ’ e que tudo ficaria bem.”
Embora tenha sido gravada após “Revolution 1” esta versão mais rápida e barulhenta foi lançada antes do “Álbum Branco,” devido a um atrito na banda sobre o lançamento do single.
Paul McCartney estava com receio de uma música tão politizada como “Revolution” se tornar um single e com o apoio de George Harrison vetou a opção de Lennon dizendo que a canção “era muito lenta para ser um single.” John desabafa sobre isso na revista Rolling Stone em 1980: "Quando Paul e George sairam para um feriado eu comecei "Revolution 1" junto com "Revolution 9." Eu queria colocá-la como um single, eu tinha tudo preparado mas eles chegaram e disseram que não era boa o bastante. E a gente colocou o que? 'Hello Goodbye', ou alguma droga assim? Não, colocamos 'Hey Jude', que valia a pena, mas me desculpe, poderia ter colocado ambos."
John Lennon irritado com as divergências, gravou essa versão mais rápida e cheia de fúria. Porém, nesse trecho da entrevista para o "The Beatles Anthology," John ainda mostrava seu ressentimento sobre a primeira versão: "Eles disseram que não era rápida o bastante e se pensar nos detalhes, se seria um hit ou não, talvez estivessem certos. Mas os Beatles poderiam ter colocado a versão lenta no single, sem se importar se seria um disco de ouro ou de madeira. Mas por causa daquela irritação com a Yoko e o fato de eu estar tendo uma criação dominante como nos velhos tempos depois de andar apagado por 2 anos causaram atritos. Eu estava acordado novamente e eles não estavam acostumados."
Letra
A letra é explicitamente política e adverte sobre o significado da palavra revolução nos trechos:
"Você diz que quer revolução, todos nós queremos mudar o mundo. Você diz que tem a solução real, adoraríamos ver o plano. Você me pede uma contribuição, nós fazemos o que se pode. Mas se você quer dinheiro para pessoas com mentalidade de ódio, tudo que eu digo é que você irá esperar."
Existe também uma mensagem de "pense por si mesmo", e uma alusão ao ditador chinês Mao Tse-Tung: "Você diz que quer mudar a constituição, todos nós queremos mudar sua cabeça. Você me diz que é a instituição mas é melhor libertar sua mente então. Agora se você ficar carregando fotos do ditador Mao, você não conseguirá nenhum apoio."
Inspirado pelos protestos políticos no início de 1968, a letra de Lennon expressou as dúvidas sobre algumas das táticas. Quando a versão single foi lançada em agosto, a esquerda política visto como trair sua causa. O lançamento da versão do álbum em novembro indicava a incerteza de Lennon sobre a mudança destrutiva, com a frase "count me out", gravado de forma diferente como "count me in". Em 1987, a canção tornou-se a primeira gravação dos Beatles a ser licenciada para um comercial de televisão, o que levou a uma ação judicial entre os membros sobreviventes do grupo.
Origem
A canção foi escrita durante a meditação transcendental em Rishkesh na Índia, e foi inspirada na situação global da época como a revolta estudantil em Paris, a Guerra do Vietnã e o assassinato de Martin Luther King, o que se tornou peça chave na carreira pós-Beatles de John.
Em 1968 havia um grande hiato entre o movimento hippie de "paz e amor" e os tumultos políticos, protestos e repressão. Lennon com seu interesse político crescente se viu confrontando essas idéias e decidiu colocar seus sentimentos sobre o assunto, longe da alienação dos fãs de Beatles. Segundo Lennon na revista Rolling Stone: “Eu queria desabafar sobre o que eu pensava da revolução. Eu achava que já era hora de falarmos sobre isso e parar de não responder perguntas sobre o que achavamos da guerra vietnamita quando estavamos em turnê com Brian Epstein e ter de dizer ‘vamos falar de Guerra dessa vez e não só embromar. Eu pensava sobre isso nas montanhas na Índia. Eu ainda tinha aquele sentimento de ‘Deus irá nos salvar, ’ e que tudo ficaria bem.”
Embora tenha sido gravada após “Revolution 1” esta versão mais rápida e barulhenta foi lançada antes do “Álbum Branco,” devido a um atrito na banda sobre o lançamento do single.
Paul McCartney estava com receio de uma música tão politizada como “Revolution” se tornar um single e com o apoio de George Harrison vetou a opção de Lennon dizendo que a canção “era muito lenta para ser um single.” John desabafa sobre isso na revista Rolling Stone em 1980: "Quando Paul e George sairam para um feriado eu comecei "Revolution 1" junto com "Revolution 9." Eu queria colocá-la como um single, eu tinha tudo preparado mas eles chegaram e disseram que não era boa o bastante. E a gente colocou o que? 'Hello Goodbye', ou alguma droga assim? Não, colocamos 'Hey Jude', que valia a pena, mas me desculpe, poderia ter colocado ambos."
John Lennon irritado com as divergências, gravou essa versão mais rápida e cheia de fúria. Porém, nesse trecho da entrevista para o "The Beatles Anthology," John ainda mostrava seu ressentimento sobre a primeira versão: "Eles disseram que não era rápida o bastante e se pensar nos detalhes, se seria um hit ou não, talvez estivessem certos. Mas os Beatles poderiam ter colocado a versão lenta no single, sem se importar se seria um disco de ouro ou de madeira. Mas por causa daquela irritação com a Yoko e o fato de eu estar tendo uma criação dominante como nos velhos tempos depois de andar apagado por 2 anos causaram atritos. Eu estava acordado novamente e eles não estavam acostumados."
Letra
A letra é explicitamente política e adverte sobre o significado da palavra revolução nos trechos:
"Você diz que quer revolução, todos nós queremos mudar o mundo. Você diz que tem a solução real, adoraríamos ver o plano. Você me pede uma contribuição, nós fazemos o que se pode. Mas se você quer dinheiro para pessoas com mentalidade de ódio, tudo que eu digo é que você irá esperar."
Existe também uma mensagem de "pense por si mesmo", e uma alusão ao ditador chinês Mao Tse-Tung: "Você diz que quer mudar a constituição, todos nós queremos mudar sua cabeça. Você me diz que é a instituição mas é melhor libertar sua mente então. Agora se você ficar carregando fotos do ditador Mao, você não conseguirá nenhum apoio."
A letra ainda contém uma lírica notavelmente diferente da canção "Revolution 1" do “Álbum Branco” na linha: "When
you talk about destruction/don't you know that you can count me OUT"
(Quando você fala sobre destruição/Saiba você que NÃO pode contar
comigo). Durante as gravações da primeira versão, ele ficava brigando com a letra, rabiscando e mudando OUT e IN ("NÂO conte comigo" e "pode contar comigo"). John falou em entrevistas que ele estava indeciso em relação a seus sentimentos, então ele incluiu ambas as opções.
Nessa versão ele já estava decidido sobre sua posição no termo “revolução” como dito em entrevista de 1980: “Se me quisessem para promover violência, me tire fora. Se me querem nas barricadas, que seja com flores nas mão"
Amanhã a parte 2....
source: Wikipedia
Nessa versão ele já estava decidido sobre sua posição no termo “revolução” como dito em entrevista de 1980: “Se me quisessem para promover violência, me tire fora. Se me querem nas barricadas, que seja com flores nas mão"
Amanhã a parte 2....
source: Wikipedia
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