O seu novo EP “Rewind Forward”, será lançado em 13 de outubro, é seu quarto lançamento de Extended Play em três anos.
“Eu adoro EPs desde que foram lançados nos anos 60”, diz ele sobre o formato. “E então ouvi que as crianças estavam fazendo EPs e pensei: ‘Isso é bom!’”
O título é um clássico “Ringoísmo”, como John Lennon costumava se referir aos seus malapropismos, uma frase incomum arrancada da mesma mente que surgiu com “A Hard Day’s Night” e “Tomorrow Never Knows”.
Atribuir profundidade a isso veio mais tarde. “Acho que significa que, você sabe, você fica parado por um tempo. Você retrocede e descobre que ‘eu era uma pessoa muito melhor naquela época’ ou ‘isso estava funcionando melhor para mim naquela época’, diz ele. Você não precisa viver no passado, apenas verifique-o ocasionalmente.”
“Claro que estou inventando tudo isso”, brinca.
Ringo teve uma pequena ajuda de seus amigos no EP de quatro faixas, uma coleção de canções de afirmação da vida co-escrita pelo engenheiro de Ringo, co-escritor frequente Bruce Sugar, Steve Lukather da All Starr Band, Joe Williams do Toto, Benmont Tench e Mike Campbell de Heartbreakers de Tom Petty e muitos mais.
“Feeling the Sunlight” foi escrita pelo Beatle Paul McCartney, com quem Ringo diz que faz “FaceTimes duas vezes por mês” e com quem sai sempre que está em Londres ou McCartney está em Los Angeles.
“Quando ele enviou a faixa, ele já tinha feito a bateria, então tivemos que retirá-la”, diz ele, rindo.
É esse espírito que o fez seguir em frente. Atualmente, ele embarcou em uma turnê de outono, que começou em 17 de setembro em Ontário, Califórnia, e termina no próximo mês em Thackerville, Oklahoma. É um feito para um artista veterano quando tantas bandas embarcam em turnês de despedida.
“Muitas pessoas disseram ‘Esse é o último show!’ E eu digo isso depois de cada turnê e nossos filhos e minha esposa estão fartos de mim. ‘Ah, você disse isso da última vez’”, ele brinca. Mesmo assim, ele continua pegando a estrada porque simplesmente adora: “Eu consigo tudo que preciso”.
Mais coleções curtas também estão no horizonte. (“No momento, sou louco por EP”, diz ele.) O próximo é baseado na música country. Enquanto assistia a uma leitura de poesia de Olivia Harrison, viúva do falecido Beatle George Harrison, Ringo encontrou Tom “T-Bone” Wolk. Eles decidiram trabalhar juntos. Ele pensou que conseguiria um número pop, mas Wolk, em vez disso, enviou-lhe uma música country. “Ele realmente abriu a porta”, diz ele. “Então pensei: ‘Por que não fazemos isso também? Um country.
Recentemente, Ringo colaborou com McCartney na cover de Dolly Parton de “Let It Be”, dos Beatles. (“É bom fazer parte disso”, diz ele, acrescentando que não foi necessário ser convencido. “Sou fácil.”)
Em junho, surgiu a notícia de que uma gravação final dos Beatles estaria disponível em breve, criada usando tecnologia de inteligência artificial para extrair a voz de John Lennon de uma demo de piano - o mesmo método usado para separar as vozes dos Beatles dos sons de fundo durante a produção do filme do diretor Peter Jackson. Série de documentários de 2021, “The Beatles: Get Back”.
Houve alguma confusão – e potencialmente medo – em torno do uso da IA. “Os rumores eram de que acabamos de inventar”, diz ele sobre as contribuições de Lennon para a próxima faixa. “Como se faríamos isso de qualquer maneira.”
“Esta é a última faixa em que você colocará os quatro Beatles na faixa. John, Paul, George e Ringo", diz ele.
Quando questionado se a música seria lançada este ano, Ringo respondeu: "Não posso responder. Já deveria ter sido lançada! Será lançada quando esses caras decidirem lançá-la".
Isso confirma que a data de lançamento, que deveria ser lançada em 29 de setembro, foi adiada inesperadamente (devido a Taylor Swift, etc.).
Em entrevista para Associated Press, Ringo também fala que Paul tocou o solo de guitarra, George tocou a guitarra base e Ringo regravou a bateria. Paul de repente tocou nessa música no ano passado, e Ringo também gostou, então acabaram completando.
source: Clinton Herald
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