JOHN: Rubber Soul foi o fato de termos todos experimentado o estúdio de gravação e termos crescido, musicalmente da mesma forma, mas, principalmente ter vivido a experiência de estúdio e tomado conhecimento das possibilidades.
GEORGE: Estávamos na verdade ficando mais sintonizados, sendo os mesmos, mas com mais sintonia, quero dizer, certamente nós sabíamos que estávamos nesta época fazendo um bom álbum.
PAUL: Nós sempre quisemos que cada disco tivesse um som diferente, nunca quisemos ficar presos nessa batida do Mersey (NT.: alusão ao rio Mersey que percorre Liverpool)
GEORGE: Quando a gente estava trabalhando em Norwegian Wood, precisava de alguma coisa, eu peguei a cítara e tipo, achei as notas, e aí toquei as notas todas.
E aí parecia que ia dar mesmo tudo certo.
RINGO: Todo nosso modo de ser estava mudando, tínhamos crescido um pouco, acho que a maconha teve muita influência em muitas de nossas mudanças, especialmente nos que escreviam canções.
G. MARTIN: Eles estavam ficando mais e mais interessados em sons diferentes, eles estavam testando novos instrumentos e sempre vinham ate a mim dizendo, que idéias você tem para isto.
JOHN: A gente dizia, bem, podemos ... e isso e isso e ele dizia, escutem caras, eu tive essa idéia, essa tarde e a gente dizia, ótimo.
G. MARTIN: Rubber Soul foi indicativo do modo que as coisas estavam indo, é um dos meus álbuns favoritos, acho que é um excelente álbum.
PAUL: O nome, Rubber Soul foi tipo, e aí cara, tem alma, tem muita alma, essa música tem muita alma, foi uma gozação sobre isto, sabe. Parecia legal e engraçado, bem como nós mesmos éramos assim bem doidões.
fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/jamari/posts/2009/09/02/depoimentos-completos-dos-beatles-nos-cds-remasterizados-219530.asp
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